SUBSÍDIO EBD LIÇÃO 3: O AVIVAMENTO NO NOVO TESTAMENTO | 1º Trimestre De 2023 – ADULTOS CPAD

SUBSÍDIO EBD LIÇÃO 3: O AVIVAMENTO NO NOVO TESTAMENTO | 1º Trimestre de 2023 – Subsídios Escola Biblica Dominical das Lições Bíblicas Adultos CPAD: TEMA: AVIVA A TUA OBRA – O chamado das Escrituras ao quebrantamento e ao poder de Deus

LEITURA BÍBLICA

João 4.1-42

VERSÍCULO CHAVE

Muitos samaritanos daquela cidade creram em Jesus, por causa do testemunho da mulher, que tinha dito: “Ele me disse tudo o que eu já fiz” (João 4.39 NAA).

Neste estudo veremos acerca do avivamento registrado no Novo Testamento com destaque especial para a igreja em Jerusalém.

I – O AVIVAMENTO NOS EVANGELHOS

Os quatro evangelhos são retratos da pessoa e da obra do Messias prometido, rei de Israel e Salvador do Mundo. Como retratos, apresentam quatro aspectos diferentes de uma única personalidade.

1- Quatro aspectos da pessoa de Jesus.
A
) O Evangelho segundo Mateus. Mateus, por meio do Espírito Santo, apresenta Cristo como rei. A expressão “Reino dos céus”, “Reino” ou “Reino de Deus” aparece mais de trinta vezes no seu texto. Objetivo. Revelar, primeiramente aos judeus e depois a todo o mundo, que Jesus é o Messias prometido no Antigo Testamento por meio dos profetas.
B) O Evangelho segundo Marcos. Marcos apresenta Jesus como servo.
C) O Evangelho segundo Lucas. Este evangelho apresenta Cristo como homem.
D) O Evangelho segundo João. João apresenta Cristo como Deus.

2- O significado da palavra “evangelho”. Aplicado aos quatro retratos de Cristo, utiliza-se o termo “evangelho” (Mc 1.1) no sentido da boa nova da salvação anunciada pela morte, sepultamento e ressurreição de Jesus (1Co 15.1-3).

3- O propósito dos evangelhos. Os evangelhos, em seu retrato quadruplo da pessoa de Cristo como rei, servo, homem e Deus, concentram-se no ministério tríplice do Messias, como profeta, sacerdote e rei. Como profeta, cumprindo a grande predição de Moisés (Dt 18.15-19), ele foi o profeta por excelência, em virtude da singularidade da sua pessoa — não falou meramente para Deus como os outros profetas que o precederam, mas Deus falou por meio dele, seu Filho (Hb 1.1,2).

Jesus profeta – Em contraste com o profeta do Antigo Testamento, uma voz para Deus, o Filho, sendo Deus, era a voz mesma de Deus.
Jesus sacerdote – Como sacerdote, Cristo, quando morreu na cruz para salvar os pecadores, tornou-se tanto sacrifício quanto o sacrificador (Hb 9.14) e, por meio de sua ressurreição, vive eternamente para interceder por eles (Hb 7.25).
Jesus Rei – Como rei de Israel, foi rejeitado em sua primeira vinda, mas reinará sobre Israel na segunda vinda, cumprindo a aliança davídica (2Sm 7.8-16; Lc 1.30-33; At 2.29-36; 15.14-17).

4- Os evangelhos e a humanidade. Os quatro evangelhos são dirigidos às várias classes da sociedade do século I d.C. Mateus aos judeus, Marcos aos romanos, Lucas aos gregos e João aos que não eram nem judeus nem gentios (1 Co 10.32), mas crentes no Senhor Jesus Cristo.

II – O AVIVAMENTO EM ATOS DOS APÓSTOLOS

1- O avivamento em Jerusalém (At 2.14-8.3; 8.4; 11.19). Jesus ordenou aos discípulos a não deixar Jerusalém até ele enviar a promessa do Pai (Lc 24.49). Lucas repete a ordem: “Não saiam de Jerusalém, mas esperem pela promessa de meu Pai, da qual lhes falei. Pois João batizou com água, mas dentro de poucos dias vocês serão batizados com o Espírito Santo” (At 1.4-5). A atividade principal dos discípulos, das mulheres e dos irmãos de Jesus foi orar. “Todos eles se reuniam sempre em oração” (At 1.14). Tanto o enchimento do Espírito como a capacitação de falar em línguas não foram experiências isoladas ou secretas. Pois este fato se repetiu em Cesaréia (At 10.46), em Éfeso (At 19) e em Corinto (cap. 14).

Como a cidade estava repleta de judeus e tementes a Deus, vindos de muitas outras terras para celebrar a festa de Pentecostes, eles foram imediatamente atraídos pelo fenômeno de ouvir os seguidores de Jesus, declarando as maravilhas de Deus, em idiomas que os discípulos nunca aprenderam. Isso não quer dizer que os “crentes” estavam, na realidade, falando as línguas nativas das regiões relacionadas em Atos 2.9-11. As línguas foram do mesmo gênero das que foram faladas em Cesaréia (At 10.46) e em Éfeso (At 19). Sem interpretação ou tradução, não era possível entender nada.

Essa conclusão se baseia nas seguintes razões:
• A palavra glossais (línguas) é a mesma em todas as passagens.
• Ouvindo o som (gr. phones, At 2.6), a multidão ficou perplexa porque cada um ouvia falar em sua própria língua (gr. dialekto e não glossa). O som foi singular, mas o milagre ocorreu nos ouvidos dos presentes (em Coríntios, essa capacitação está incluída na lista dos dons como “interpretação”).
• Algumas pessoas zombavam deles, acusando-os de estarem bêbados. Isso somente pode indicar que alguns não ouviram os discípulos falando em suas línguas nativas. Para eles, o fenômeno não passava de loucura.
Paulo também achava que os coríntios seriam tachados de “loucos”, se alguns não instruídos ou descrentes entrassem no lugar do culto em que o dom de línguas se manifestasse (1Co 14.23).

Seria pela mesma razão que alguns dos peregrinos na festa de Pentecostes não entenderiam nada que estava sendo falado nas línguas estranhas.

2- O avivamento em Samaria (At 8.5,14,15). O nome Samaria foi imortalizado por Jesus por causa do episódio narrado em João 4, onde é mencionado o encontro do Mestre com a mulher samaritana, quando Ele passava por aquela região. Em situações normais um judeu não iria a Samaria, em razão do desprezo total que davam ao povo samaritano.

Esse desprezo originou-se assim:
As cidades de Samaria foram completamente despovoadas em 722 A.C. quando os assírios levaram Israel (as 10 tribos do Norte) ao cativeiro. Em 2 Rs 17.24 informa-se que o rei da Assíria posteriormente enviou um povo seu, assírio, para habitar nessas cidades samaritanas deixadas vazias. Esses novos habitantes eram idólatras, adorando a uma série de divindades falsas.

Quando anos depois os judeus voltaram do cativeiro babilónico e tratavam de reedificar Jerusalém e o templo, os samaritanos queriam ajudar, sendo recusados pelos judeus. A inimizade entre os dois povos intensificou-se através dos anos até os dias de Cristo. Após a dispersão dos membros da Igreja em Jerusalém, Filipe dirigiu-se à cidade de Samaria, onde foi usado por Deus para um extraordinário avivamento (At 8).

III – LÍDERES DE AVIVAMENTOS NO NOVO TESTAMENTO

1- Por intermédio de João Batista (Lc 3.2-18). Contexto: João pregava a iminente aparição do Messias de Israel, alertando-os a arrependerem-se e submeterem-se ao batismo nas águas.

2- Por intermédio do Salvador Jesus (Jo 4.28-42). Contexto: a conversão de uma samaritana pecadora instigou esse avivamento.

3- Por intermédio de Filipe (At 8.5-12). Contexto: a forte pregação do evangelista Filipe sobre o Reino de Deus gerou um grande avivamento em Samaria.

4- Por intermédio de Paulo (At 19.11-20). Contexto: um dos grandes avivamentos bíblicos ocorreu em Éfeso durante a terceira viagem missionária de Paulo. Essa narrativa deve ser lida cuidadosamente. Aqueles que desejam o derramamento do Espírito em sua vida, para terem poder para realizar a obra de Deus, devem colocar-se à disposição do Espírito Santo mediante sua submissão à vontade de Deus e à oração (At 1.4; 2.38; 9.11-17; Lc 11.5-13; 24.49; Is 40.29-31).

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