EBD – Lição 12: Rute 3 – Rute Propõe casamento a Boaz | 1° Trimestre de 2023 | PECC

EBD Pecc (Programa de Educação Cristã Continuada) | 1° Trimestre De 2023 | Tema: JUÍZES E RUTE – Historias do Passado; Alerta para o Presente | Escola Biblica Dominical | Lição 12: Rute 3 – Rute Propõe casamento a Boaz

Texto Áureo

“Disse ele: Quem és tu? Ela respondeu: Sou Rute, tua serva; estende a tua capa sobre a tua serva, porque tu és resgatador. Rute 3.9

Leitura Bíblica Com Todos

Rute 3.1-18

Verdade Prática

Deus desempenha o seu trabalho através dos crentes que aproveitam oportunidades inesperadas como sendo presentes de Deus

INTRODUÇÃO
I- O PLANO PARA RUTE Rt 3.1-1
1
– Noemi instrui Rute Rt 3.5
2– Rute faz pedido de casamento Rt 3.9
3– Boaz elogia Rute Rt 3.10
II- BOAZ,0 REMIDOR Rt 3.12-15
1
– Havia outro mais chegado Rt 3.12
2– O juramento de Boaz Rt 3.13
3– O presente de Boaz Rt 3.15
III- RUTE REPORTA A NOEMI Rt 3.16-18
1
– A expectativa cONfiante de NoeMI Rt 3.16
2– A generosidade de Boaz Rt 3.17
3– O sábio conselho de Noemi Rt 3.18
APLICAÇÃO PESSOAL

DEVOCIONAL DIÁRIO

SEGUNDA – Rt 3.1-5
TERÇA – Rt 3.6-8
QUARTA – Rt 3.9,10
QUINTA – Rt 3.11-15
SEXTA – Rt 3.16
SÁBADO – Rt 3.17,18
HINOS DA HARPA: 45-139

INTRODUÇÃO

O terceiro capítulo de Rute mostra o ponto crítico de toda a história, o mais alto nível de tensão e de suspense. O infortúnio da fome das duas viúvas já havia sido solucionado, mas o estado de viuvez de Rute se mantinha. Desde há muito, Noemi desejava que Rute se casasse, como manifestado na sua oração que fosse feliz em casa de seu marido, o que é reiterado agora (3.1,18; 1.9).

I- O PLANO PARA RUTE (Rt 3.1-11)

1- Noemi instruí Rute (Rt 3.5) Quando ele repousar, notarás o lugar em que se deita; então, chegarás, e lhe descobrirás os pés, e te deitarás; ele te dirá o que deves fazer. Respondeu-lhe Rute: tudo quanto me disseres farei.

Passados os momentos mais angustiantes desde que chegou a Belém, Noemi encerra a fase de amargura e se dispôs a cumprir uma obrigação que caberia aos pais de Rute (1.6). E disse assim: ”Minha filha, preciso arranjar um marido para você, a fim de que você tenha um lar” (Rt 3.1, NTLH), segurança, permanência e a felicidade no lar, bem como, ter um herdeiro (1.8,9).

Noemi responderia à sua própria oração ao elaborar um plano pelo qual Boaz cumprisse a obrigação de socorrer um membro da família que perdera a sua propriedade. Naquela noite Boaz estaria no campo da debulha, onde Rute conversaria com ele sem serem vistos. Rute desceria ao terreiro da debulha onde se manteria sem ser vista por Boaz.

Enquanto isso, ela observaria quando e onde Boaz fosse deitar-se para dormir, depois da festa. Então ela viria para deitar-se aos pés dele. Boaz entende perfeitamente a atitude de Rute e o seu pedido de um casamento em Levirato. Ela estava respeitando uma norma e costume familiar antigamente.

O levirato era uma lei para os casamentos nos quais o marido falecia sem deixar herdeiro (Lv 25.25,47-49; Rt 4.4); então, era permitido que o cunhado solteiro da viúva se casasse com ela para ter filho, de forma que o primogênito dessa relação se tornasse o herdeiro legal do morto.

O livro de Rute mostra em detalhes a aplicação da lei do levirato e ainda indica que essa lei estendia­-se para além do irmão do marido morto. Rute havia ficado viúva sem que tivesse gerado um filho de seu marido. Ela também não dispunha de um cunhado elegível para cum­prir o casamento levirato.

2- Rute faz pedido de casamento (Rt 3.9) Disse-lhe: Quem és tu? Ela respondeu: Sou Rute, tua serva; estende a tua capa sobre a tua serva, porque tu és resgatador.

Passado o tempo de espera, até que Boaz dormisse, Rute chega de mansinho, lhe descobre os pés e deita-se na direção perpendicular (v.8) e em secreto, dormem próximos; e, seguindo o plano, Rute espera pelo desenrolar dos acontecimentos. À meia-noite, Boaz acorda e é surpreendido com uma mulher deitada ali. O israelita respeitado deve ter ficado tenso e, de imediato, perguntou: Quem és tu? Pela forma de tratamento – “tu” e não “minha filha” – indica não ter sido reconhecida.

A resposta dada foi de uma mulher que se identifica sem temor: Eu sou Rute, tua serva. Além disso, ao ter se qualificado como “tua serva”, como fez anteriormente, mostra um novo status, não mais de uma “serva” da classe inferior (2.13). Ao contrário, se identifica entre aquelas candidatas ao casamento; ao mesmo tempo, como uma mulher trabalhadora e vulnerável que necessitava de proteção. Ela era, sim, uma mulher apta para ser esposa de Boaz. Utilizando uma expressão para pedir em casamento, Rute solicita que Boaz estenda o seu manto sobre ela.

3- Boaz elogia Rute (Rt 3.10) Disse ele: Bendita sejas tu do Se­nhor, minha filha; melhor fizeste a tua última benevolência que a primeira, pois não fostes após jovens, quer pobres, quer ricos.

Tendo ouvido as palavras de Rute, agora Boaz se manifesta; e suas primeiras palavras revelam seus nobres sentimentos, sua felicidade pelo que ouvira de Rute, e lhe faz elogios na forma de benção: “Disse ele: Bendita sejas tu do Senhor”. O sentido desta expressão, naquele contexto, sugere que Deus está guiando aquele episódio. Quando usam tratamento ‘”minha filha”: Boaz fez como um pai faz ao dirigir-se com temor e sem cerimônia a sua filha, o que também pode indi­car que Boaz fosse bem mais velho do que Rute (2.8; 3.11).

Boaz estava disposto a pagar o custo social e financeiro de receber uma estrangeira na família. Ele ainda destaca a notabilidade dela ao querer casar-se com um resgatador, para dar a Noemi um herdeiro, e que este era um nobre ato superior, ao deixar toda a segurança da sua pátria e família para dedicar­-se a Noemi (1.16.17). Ele admirou também a sua decisão de escolhê-lo para casar-se, e não ter preferido um homem jovem, com quem ela teria maior possibilidade de ter filhos. Por certo, Rute conhecia o homem de bom caráter e sabia que Boaz daria pro­teção a Noemi e a ela também.

II- BOAZ, O REMIDOR (Rt 3.12-15)

1- Havia outro mais chegado (Rt 3.12) Ora, é muito verdade que eu sou resgatador; mas ainda outro resgatador há mais chegado do que eu.

Boaz diz a Rute que ele era um resgatador, mas havia um outro parente mais próximo da família de Noemi. Portanto, a este cabia a obrigação e o direito de cumprir com os deveres de resgatador duplamente: casando-se com Rute e tendo um filho com ela para assegurar descendência a Elimeleque (1.1-5; 2.20); e a de resgatar a área de terra que Noemi havia posto à venda (4.3).

De fato, o fi­lho que o remidor teria com Rute seria legalmente o filho de Malom (4.17). Tendo em vista que o outro poderia reivindicar a prioridade de cumprir a obrigação de resgatador, não era o que Rute queria ouvir depois de ter arriscado sua moral para viabilizar o piano de Noemi e pedir que Boaz fosse o seu protetor.

2- O juramento de Boaz (Rt 3.13) Fica-te aqui esta noite, e será que, pela manhã, se ele te quiser resgatar, bem está, que te resgate; porém, se não lhe apraz resgatar-te, eu o farei, tão certo como vive o Senhor.

Objetivamente, Boaz como um parente da família, mas não a primeira opção de resgatador, faz um juramento como resgatador de Rute, caso o outro não o fizesse. Assim, tendo lhe garantido que cuidaria da questão até o fim, ele a instruiu que dormisse ali, pensando na segurança dela. Seguindo as orientações de seu pretenso protetor, Rute dormiu em segurança aos pés dele até an­tes que o dia clareasse, despertou antes que qualquer pessoa a distância pudesse identificá-la. De acordo com a orientação de Boaz, que ninguém soubesse que ela estivesse na eira.

3- O presente de Boaz (Rt 3.15) Disse, mais: Dá-me o manta que tens sobre ti e segura-o. Ela o segurou, ele encheu com seis medidas de cevada e lhe pôs às costas; então, entrou na cidade.

Boaz vai além da exigência da lei quando oferece a Rute cereais da eira. Antes que ela saísse, ele praticou mais um ato de cuidado e de garantia que ele resolveria as questões relativas ao desejo de Rute. Mesmo sendo impróprio para uma mulher sair em público sem o manto que cobria os cabelos, Boaz pediu a Rute que segurasse o manto pelas pontas e o encheu com seis medidas de cevada.

Em seguida, Boaz o pôs às costas de Rute, que voltou para casa levando um excelente presente. Isto a fazia lembrar o bem-sucedido plano ousado de Noemi, executado à risca. Tendo feito assim, a cena do terreiro de debulha termina para continuar em outro lugar. Ainda, é certo que o presente foi uma evidência da generosidade de Boaz para com Rute e um indicativo de mudança da situação de Noemi.

III- RUTE REPORTA A NOEMI (Rt 3.16-18)

1- A expectativa confiante de Noemi (Rt 3.16) Em chegando à casa de sua sogra, esta lhe disse: Como se te passaram as coisas, filha minha? Ela lhe contou tudo quanta aquele homem lhe fizera.

Cumprida a missão, Rute deixa o terreiro da debulha e volta para casa levando sobre os ombros uma generosa porção de cevada e dese­josa de contar tudo a sua sogra. Su­bindo para a cidade, provavelmente, Rute relembrava o que aconteceu naquela noite em que ela fez a Boaz a proposta e ele prometera ser seu resgatador, se o outro mais chegado declinasse de seu direito.

Quando ela entrou em casa, Noe­mi a recebeu perguntando: “Como se te passaram as coisas, minha filha?” O plano deu certo? “Ela lhe contou tudo quanto aquele homem lhe fize­ra” (v.16), sabre o elogio a sua lealdade a família (v.10); que prometeu encontrar um remidor para restituir a herança da família e que faria isso ele próprio, caso o outro parente mais próximo não quisesse exercer o papel (vs.11-13); que ele cuidaria de todos os trâmites com presteza, tendo em vista o seu status social (2.1) e seu caráter moral. Portanto, a sorte de Rute não poderia estar em melhores mãos.

2- A generosidade de Boaz (Rt 3.17) E disse ainda, estas seis medidas de cevada, ele mas deu e me disse: Não voltes para tua sogra sem nada.

Ao iniciar a frase com um pronome demonstrativo “estas seis “: Rute se referia com ênfase ao que poderia ser visualizado: uma grande quantidade de cevada equivalente a uns 30 ou 40 quilos. Um grande presente confirma as boas intenções de Boaz. É interessante notar que Rute adiciona que Boaz lhe dissera: “Não voltes para a tua sogra sem nada”.

A última vez que vimos referenda ao estado de pobreza foi quando, em 1.21, Noemi exclamou em desespero: “Ditosa eu parti, porém o Senhor me fez voltar pobre’ Seus dias de pobreza tinham acabado! Noemi vê a grande quantidade de cevada como um sinal de benevolência e acredita nas pala­ de Boaz de que não descansará até resolver o caso.

3- O sábio conselho de Noemi (Rt 3.18) Então, lhe disse Noemi: Espera, minha filha, até que saibas em que daria as coisas, porque aquele homem não descansará, enquanto não resolver este caso ainda hoje.

Depois de ouvir o relatório do encontro com Boaz, Noemi diz a Rute: Espere, seja paciente até que saia o resultado, afirmando que o caso estava nas mãos de Boaz, entende-se que estavam sob o controle de Deus. Noemi conhecia bem Boaz (2.1), pois cita o caráter dele em outras conversas com Rute (2.1.22; 3.2-4). Ela podia aconselhar Rute a não se afligir enquanto esperava a solução do caso que envolvia Boaz e o parente remidor mais próximo que tinha prima­zia Boaz resolveria por completo.

É possível que Noemi tenha dito isso, indicando a cevada concedida como presente. Depois disso, ela marcou o último aparecimento e últimas palavras dela pronunciadas no livro; deixou o centro do palco para Boaz e Rute. Ela teve êxito em seu plano. É com sentimento de esperança que Noemi se despede, deixando o leitor ciente que ela estaria feliz. É certo que Boaz fora impul­sionado pelo dever do resgatador, bem como por desejar casar-se com Rute.

O destino das duas viúvas está sob o cuidado de um verdadeiro israelita. Talvez ele encontre um meio de requerer Rute para si, se tiver a “ajuda” do outro parente em declinar do seu direito. Para Rute, o casamento com um resgatador lhe restaura­ria emocionalmente e devolveria a esperança de gerar filhos para preservar a linhagem e os bens da família. Portanto, o fim bem-suce­dido desta história é iminente!

APLICAÇÃO PESSOAL

Os crentes não devem esperar passivamente até que os eventos favoráveis aconteçam. Em vez disso, procurando direção divina, devem tomar a iniciativa quando uma oportunidade se apresentar. Assim, nossos atos justos executam os planos de Deus.

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