EBD – Lição 11: Rute 2 – Rute Encontra Boaz |  1° Trimestre de 2023 | PECC

EBD Pecc (Programa de Educação Cristã Continuada) | 1° Trimestre De 2023 | Tema: JUÍZES E RUTE – Historias do Passado; Alerta para o Presente | Escola Biblica Dominical | Lição 11: Rute 2 – Rute Encontra Boaz

Texto Áureo

“O Senhor retribua o teu feito, e seja cumprida a tua recompensa do Senhor, Deus de Israel, sob cujas asas vieste buscar refúgio.” Rt 2.12

Leitura Bíblica Com Todos

Rute 2.1-23

Verdade Prática

A providência divina toma forma na vida do crente por meio das ações humanas e é assim que podemos ver que a graça de Deus tem um rosto humano.

INTRODUÇÃO
I- UM ENCONTRO CASUAL Rt 2.1-7
1
– Rute colhe alimento Rt 2.2
2– Um encontro “por casualidade” Rt 2.3
3– Boaz conversa com o encarregado Rt 2.6
II- BOAZ TRATA BEM RUTE Rt 2.8-17
1
– Boaz conversa com Rute Rt 2.8
2– Convida Rute para o almoço Rt 2.14
3– A orientação de Boaz aos servos Rt 2.1s
III- RELATÓRIO DO DIA Rt 2.18-23
1
– Rute faz relatório a Noemi Rt 2.18
2– A Conversa de Noemi e Rute Rt 2.20
3– O fim da colheita Rt 2.23
APLICAÇÃO PESSOAL

DEVOCIONAL DIÁRIO

SEGUNDA – Rt 2.2
TERÇA – Rt 2.3-4
QUARTA – Rt 2.8-14
QUINTA – Rt 2.15-17
SEXTA – Rt 2.18-20
SÁBADO – Rt 2.21-23
HINOS DA HARPA: 61-369

INTRODUÇÃO

O novo episódio da história contada no capítulo dois de Rute é regado de eventos surpreendentes, que começam com a apresentação de um novo personagem. A decisão de Rute de ir ao campo para respi­gar a fez correr riscos, mas lhe abriu muitas possibilidades. Ela encontrou quem lhe favorecesse, colheu alimento, fez amizade, adquiriu status. Sob as asas do Deus de Israel, Rute recebe uma porção da paga por sua lealdade a Noemi, por meio do seu benfeitor, Boaz (2.8,12). Um novo dia trará novidades.

I- UM ENCONTRO CASUAL (Rt 2.1-7)

1- Rute colhe alimento (Rt 2.2) Rute, a moabita disse a Noemi: deixa-me ir ao campo, e apanharei es­pigas atrás daquele que me favore­cer. Ela lhe disse: Vai, minha filha!

Um novo dia surge para as duas viúvas; Noemi fala sobre um parente de Elimeleque, Boaz, que terá um papel importante na história. O nome dele tem o sentido de “proeminente homem de bem”. Noemi contempla os campos de cevada que confirmavam a notícia que ouvira, ainda em Moabe, que Deus visitará Seu povo, dando-lhe pão (Rt 1.6). Rute a ouvia e ponderava em qual dos campos ela poderia ser favorecida para adquirir alimento. Por ser moabita, Rute talvez nao tinha conhecimento que o pobre, a viúva, o órfão e o estrangeiro ti­nham o direito de colher os grãos nas bordas dos campos e também para recolher o que os segadores deixavam nas eiras, conforme determinava a lei de Israel (cf. Lv 19. 9- 10; Dt 24.19). Ela pediu permissão a Noemi para apanhar espigas no campo que lhe fosse permitido, ao que Noemi consentiu: “Vai, minha filha!” Rute foi, chegou ao campo e respigava após os segadores.

2- Um encontro “por casualidade” (Rt 2.3) Ela se foi, chegou e apanhava após os segadores por casualidade entrou na parte que pertencia a Boaz, a qual era da família de Elimeleque.

Rute, por “casualidade”, entrou no campo que pertencia a Boaz. De pronto, a cena mostra o controle soberano de Deus sobre as questões humanas. Deus a estava guiando para o campo certo. Para não restar dúvida, tem-se mais uma pista da providência divina: Boaz era do mesmo clã que Elimeleque (2.1). Agora Rute estava no campo de propriedade de Boaz. Os sentidos de compromissos, de lealdade e de deveres de família agora pairam sobre o campo de cevada, mas falta acontecer o encon­ tro dos personagens.

De repente, eis que Boaz veio de Belém (v.4). A chegada de Boaz ao mesmo local onde Rute estava é indício da providência divina. Boaz chegou e saudou seus trabalhadores, dizendo: “O Senhor seja convosco”. Ao que os ceifeiros responderam: “O Senhor te abençoe”. Essa saudação, embora costumeira, deixa uma sutil sugestão de que, “por casualidade” mencionada no verso 3, afirma a presença de Jeová entre eles, bem como sobre o trabalho, o campo e o que aconteceria a seguir.

3- Boaz conversa com o encar­regado (Rt 2.6) Respondeu-lhe o servo: Esta é a moça moabita que veio com Noemi da terra de Moabe.

A visita de Boaz ao seu campo foi para inspecionar o progresso da colheita e incentivar os trabalhadores. Mas ao identificar a presença de uma moça, quis saber quem era. Então perguntou ao encarregado: “De quem é esta moça?”(v.5). O uso “De quem” ao invés de “quem” expressa o desejo de Boaz de saber a identidade de Rute, se era empregada de um outro proprietário de campos vizinhos, ou a qual família ou clã ela pertencia. A resposta do encarregado mostra que era moça moabita que viera com Noemi de Moabe, uma jovem senhora de uns vinte e cinco anos de idade, possivelmente. Ao referir-se como uma moabita, indica os riscos que ela poderia passar por ser estrangeira e estar no campo a respigar (vs. 9,15,16), como observado mais tarde por Noemi (v. 22). Ele mostra então que Rute era conhecida pela sua identidade étnica, pela associação com Noemi e ter vindo com ela de Moabe. Mesmo não sabendo o nome, o encarregado deu indícios de que Rute tinha um lar.

II- BOAZ TRATA BEM RUTE (Rt 2.8-17)

1- Boa conversa com Rute (Rt 2.8) Então, disse Boaz a Rute: Ouve, minha filha, não vás colher em outro campo, nem tampouco passes daqui; porém aqui ficarás com as minhas servas.

Então, Boaz falou atenciosa­mente com Rute e a tratou de “minha filha.” A partir daquele momento, ela estava autorizada a rebuscar onde quisesse, e ele ainda deu ordens aos servos que não lhe trocassem de campo. Rute ficaria na companhia das servas e, se fossem trabalhar em outro campo, que fosse com elas: e foi assim que sucedeu, até finalizar a colheita da cevada e do trigo (v.23).

Ao ser permitido respigar após as servas, Rute colheria mais do que grãos se o fizesse nas bordas dos campos. Além desse privilégio, Rute poderia beber da água que era trazida para os trabalhadores daquele campo. Diante dos atos de bondade de Boaz, Rute se inclinou com o rosto rente ao chão e exclamou: “Como é que me favoreces e fazes caso de mim, sendo eu estrangeira?”.

Ele disse, revelando que alguém havia lhe contado da dedicação dela a Noemi, que ela havia deixado o pai, a mãe e a segurança da terra na­ tal, arriscando vir morar em meio a um povo que não conhecia bem. Naquele dia, no campo de cevada, esse encontro foi a primeira situação de alegria que Rute viveu desde a morte de seu esposo em Moabe.

2- Convida Rute para o almoço (Rt 2.14) A hora de comer, Boaz lhe disse: Achega-te para aqui, e come do pão, e molha no vinho o teu bocado. Ela se assentou ao lado dos segadores, e ele lhe deu grãos tostados de cereais; ela comeu e se fartou, e ainda lhe sobejou.

Boaz convidou Rute para almo­çar com ele e os trabalhadores, ela aceitou, assentou-se ao lado dos segadores e ele mesmo lhe serviu grãos tostados. Dá a entender que a quantidade de grãos foi generosa, pois ela comeu, saciou a fome e guardou a sobra. Ao lhe servir aqueles grãos, Boaz mostra mais um sinal de bondade e que Rute encontrou um benfeitor muito generoso. Rute, igualmente, mostrou sua generosidade, ao guardar um pouco do seu almoço para uma pessoa que lhe era especial (v.18).

Ali ela sentava-se como membro de uma importante família israelita (2.1). Aliás, contrariando os costumes hebraicos antigos, ela foi servida por ele, que precisou se levantar para servi-la. Não é difícil ver a mão de Jeová, como o provedor, na retaguarda dos atos gene­rosos de Boaz.

3- A orientação de Boaz aos servos (Rt 2.15) Levantando-se ela para rebuscar, Boaz deu ordens aos seus servos dizendo: Até entre as gavelas deixai-a colher e não a censureis.

Atento aos movimentos de Rute, assim que ela se voltou a rebusca Boaz deu ordens a seus servos que não a repreendessem quando ela estivesse respigando entre as espigas já cortadas e que também ao fazerem os feixes, dei­xassem porções de espigas para ela recolher. Assim, deixou claro para os servos que Rute tinha a permissão irrestrita para rebuscar entre os feixes. Portanto, os servos não poderiam nem reclamar dela, pois o ato da autorização de Boaz foi além da exigência legal.

Naquele resto do dia, Rute respigou até o fim da tarde, amarrou os seus febres e os levou para a eira onde debulhou e preparou para le­var. Apesar do tempo de espera pela permissão, a quantidade de grãos colhidos foi de quase um efa, aproximadamente 22 litros de cevada, cerca de 13kg, o equivalente ao salário de metade de um mês, em um dia.

III- RELATÓRIO DO DIA (Rt 2.18-23)

1- Rute faz relatório a Noemi (Rt 2.18) Tomou-o e veio à cidade: e viu sua sogra o que havia apanhado; também o que lhe sobejara depois de fartar-se tirou e deu a sua sogra.

No fim daquele dia, Rute retornou à cidade com tudo que colhe­ra sobre os ombros. Sua sogra viu que a quantidade de cevada que Rute trouxe era superior ao volume que um homem respigava em um dia de trabalho. Além da grande quantidade de cereais que trouxe, um gesto afetuoso de Rute animou Noemi (v.18).

O gesto faz lembrar o dia quando elas chegaram a Belém, quando Noemi reclamara de ter voltado pobre, com as mãos vazias (1.21). Rute, depois de um dia de colheita no campo de cevada (cf. 1.22), coloca comida pronta nas mãos de Noemi, além da cevada que supriria a casa dela por muitos dias. Entusiasmada, Noemi fazia uma pergunta atrás da outra para Rute (v.14). Queria saber de todas as novidades.

2- A conversa de Noemi e Rute (Rt 2.20) Então, Noemi disse a sua nora: Bendito seja ele do Senhor, que ainda não tem deixado a sua benevolência nem para com os vivos nem para com os mortos. Disse-lhe Noemi: Esse homem e nosso paren­te chegado e um dentre os nossos resgatadores.

Percebendo a mão de Deus, Noemi fez uma oração pedindo ao Senhor, o justo juiz, que re­ compensasse aquela pessoa pelos seus atos de bondade. Rute respondeu que havia trabalhado na parte do campo que era de Boaz. De novo, Noemi pede uma específica bênção do Senhor sobre Boaz. Reconhece que Jeová não deixou a Sua benevolência para com ela e Rute, nem para com os maridos e filhos já falecidos.

Noemi reconhece o Senhor como o supremo agente da benção e diz que Boaz era merecedor de uma recom­pensa. A providência divina toma forma na vida do crente por meio das ações humanas, e é assim que podemos ver que a graça de Deus pode se apresentar com um rosto humano.

Ao cuidar das necessidades de Rute e Noemi, por meio de Boaz, Jeová demonstra bondade e cuidado para com as viúvas, como está escrito: “O SENHOR guarda o peregrino, ampara o órfão e a viúva, porém transtorna o caminho dos ímpios” (Sl 146.9).

3- O fim da colheita (Rt 2.23) Assim, passou ela na companhia das servas de Boaz, para colher, até que a sega da cevada e do trigo se acabou: e ficou com a sua sogra.

A conversa entre a sogra e sua nora se mantém animada! Rute conta a Noemi que Boaz lhe deu até mesmo permissão de continuar respigando ali até o fim da colheita (v.8,9). A pronta reação de Noemi foi de concordância; e reforçou que, ficando na companhia das servas de Boaz, estaria protegida. Tanto Noemi como Boaz demonstram intenção de proteger Rute. Assim foi feito e Rute permaneceu junto das servas de Boaz no campo de cevada até terminar a colheita. O tema da colheita está presente nos dois primeiros capítulos de Rute. O primeiro com o começo da colheita e o segundo capítulo com o fim (1.22; 2.23). Mas, a atitude de Rute, o consentimento de Noemi e a benevolência de Boaz explicitam a graça de Deus” (1.16; 2.2; 2.8).

APLICAÇÃO PESSOAL

Somos desafiados a sermos um canal da providência divina para indicar às pessoas o caminho da verdadeira esperança, nos tornamos o rosto da graça de Deus para elas.

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