Esboço de Pregação Impactante em Mateus 27.33-56 – Tema: “A Cruz de Cristo, o Maior Drama da História” [ Só aqui você encontra os melhores Esboço de Pregação]
A CRUZ DE CRISTO, O MAIOR DRAMA DA HISTÓRIA
Texto Base: Mateus 27.33-56 – “A Cruz de Cristo, o Maior Drama da História“
INTRODUÇÃO
1- A cruz de Cristo é pré-histórica. Ela estava encrustada no coração de Deus antes da fundação do mundo:
a) 1 Pe 1:18-20
b) Ap 13:8
c) At 2:23
2- O Calvário não foi um acidente, mas um plano divino. Cristo veio para morrer. A morte na cruz sempre esteve em sua agenda: ele profetizou várias vezes que veio para morrer. Ele não morreu como um mártir. Ele voluntariamente deu a sua vida. Ele é o Cordeiro que tira o pecado (Jo 1:29). Ele é como a serpente levantada (Jo 3:14). Ele é o pastor que dá a sua vida pelas ovelhas (Jo 10:11-18). Ele é o grão de trigo que cai e morre para produzir muitos frutos (Jo 12:20-25).
3- Cristo foi para a cruz não apenas porque os judeus o entregaram por inveja. Não apenas porque Judas o traiu por dinheiro. Não apenas porque Pilatos o condenou por covardia. Cristo foi para a cruz porque o Pai o entregou por amor. Cristo foi para a cruz porque ele se entregou a si mesmo por nós.
4- O calvário é o maior drama da história. O calvário é o palco da justiça de Deus: seu consumado repúdio ao pecado e também é o palco do infinito amor de Deus: pois ali ele não poupou o seu próprio Filho para nos salvar. A cruz de Cristo é o nosso êxodo, a nossa libertação.
I- AS ACUSAÇÕES CONTRA JESUS CRISTO NA CRUZ
Jesus foi acusado pelo Estado e pela Religião. O povo amotinado e insuflado pediu sua condenação. Chamaram-se testemunhas. Ele foi acusado, julgado, sentenciado e condenado à pena de morte. Mas as acusações eram falsas, as testemunhas foram subornadas e a condenação o mais perverso erro judicial da história.
1- Jesus foi acusado de sedição política – v. 37. Os judeus por inveja o acusaram de sedição política. Colocaram-no contra o Estado, contra Roma, contra César. Questionaram as suas motivações e a sua missão. Acusaram-no de querer um trono, em lugar de abraçar uma cruz. A acusação contra Cristo é que ele era o “Rei dos judeus”. Essa acusação foi pregada em sua cruz em três idiomas: hebraico, grego e latim. O Hebraico é a língua da religião. O grego é a língua da filosofia e o latim é a língua da lei romana. Tanto a religião, como a filosofia e a lei se uniram para condenar a Jesus, mas ele fez da sua cruz um instrumento para salvar homens do mundo inteiro.
2- Jesus foi acusado de blasfêmia – v. 40b. Os judeus ficaram chocados, escandalizados e perplexos quando Jesus se apresentou como Filho de Deus. Eles rasgaram suas vestes, dizendo: ele blasfema! Agora, escarnecem dele na cruz.
3- Jesus foi acusado de ser um impostor – v. 40a. Eles não tinham olhos para ver, nem ouvidos para ouvir, nem corações para entender o que Jesus falava. Eles pensavam que Cristo se referia ao templo de Herodes, enquanto Jesus falava do seu corpo, de sua morte e ressurreição (Jo 2:19).
4- Jesus foi acusado de ser Salvador – v. 42. “Salvou os outros e a si mesmo não pode salvar”. Mas se Jesus salvasse a si mesmo, não poderia nos salvar. Ele morreu para vivermos.
5- Jesus foi acusado de usar indevidamente o nome de Deus – v. 43. Eles pensavam que Jesus era um embusteiro (v. 63), um mentiroso, um lunático que procurava enganar os fracos ao afirmar que confiava em Deus e que Deus lhe queria bem.
II- O DESAMPARO DE JESUS CRISTO NA CRUZ
1- Jesus foi desamparado pelo povo – v. 39. O mesmo povo que viu seus gloriosos milagres, que o viu levantando os paralíticos, curando os cegos, purificando os leprosos e ressuscitando os mortos, agora zombam de Cristo, agora escarnecem do Filho de Deus.
2- Jesus foi desamparado pelos líderes – v. 41. Aqueles que conheciam a Palavra de Deus, também zombaram de Cristo. Eles escarneceram do Filho de Deus.
3- Jesus foi desamparado pelos ladrões que foram crucificados com ele – v. 44. Os próprios companheiros de desdita também se insurgiram contra Cristo. Eles também atiram setas venenosas contra o Filho de Deus.
4- Jesus foi desamparado pelo próprio Pai – v. 46. O universo inteiro se contorceu de dores. O sol escondeu o seu rosto. As trevas inundaram a terra. Cristo se fez pecado por nós. Ele foi feito maldição por nós. Ele desamparado pelo próprio Pai. Deus puniu o nosso pecado nele. Ele bebeu sozinho o cálice da ira de Deus.
III- AS PALAVRAS DE JESUS CRISTO NA CRUZ
1- Palavras em relação às pessoas às pessoas.
a) Palavra de perdão – “Pai, perdoa-lhes, porque eles não sabem o que fazem” (Lc 23:34).
b) Palavra de salvação – “Hoje mesmo estarás comigo no paraíso” (Lc 23:39-43).
c) Palavra de afeição – “Mulher, eis aí o teu filho – Eis aí tua mãe” (Jo 19:25-27).
2- Palavra em relação a Deus.
a) Palavra de desemparo – “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mt 27:45-49). Houve trevas sobre toda a terra ao meio dia. Sede, desamparo e agonia são um símbolo do próprio inferno. Foi na cruz que Cristo desceu ao inferno. Foi ali que ele se fez pecado. Foi ali que ele bebeu o cálice da ira de Deus por nós. Foi ali que ele suportou o justo castigo que os nossos pecados merecem. A nova praga do Egito foram três dias de trevas, seguido da última praga, a morte dos primogênitos (Ex 10:22-11:9). As trevas no calvário foram uma proclamação de que o Cordeiro de Deus seria imolado pelos pecados do mundo. Os homens pensaram que Cristo clamava por Elias. Havia não apenas trevas na terra, mas também em suas mentes e corações.
3- Palavras em relação a si mesmo
a) Palavra de agonia – “Tenho sede” (Jo 19:28-29).
b) Palavra de vitória – “Está consumado” (Jo 19:30).
c) Palavra de rendição – “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” (Lc 23:46).
IV- O IMPACTO DA MORTE DE JESUS CRISTO NA CRUZ
1- O sol escondeu o seu rosto e as trevas encheram a terra – v. 45. A natureza fazia coro e se identifica com o sofrimento do Filho de Deus. Naquele momento ele foi feito pecado por nós. Naquele momento Deus fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós.
2- Acabou a hierarquia espiritual – v. 51. Agora judeus e gentios têm livre acesso a Deus por meio de Cristo. Agora não precisamos de um sacerdote, de um mediador para entrarmos no santo dos santos. Agora um novo e vivo caminho foi aberto para o céu, para o trono de Deus. O véu rasgado simboliza a consumação da obra de Cristo. O caminho para Deus foi aberto. Jesus conclui a obra da salvação na cruz. O véu rasgado significa que Cristo venceu o pecado.
3- Abalou e mudou as estruturas engessadas – v.51. Quando a lei foi dada no Sinai, houve um terremoto. Agora o terremoto significa que as demandas da lei foram cumpridas na morte de Cristo. O terremoto significa que a maldição da lei foi abolida para sempre por causa da morte de Cristo. A morte de Cristo provocou não apenas um terremoto físico, não apenas um abalo sísmico, mas também a morte de Cristo abalou e mudou todas as estruturas da sociedade. As estruturas políticas, econômicas, sociais, morais e espirituais foram mudadas.
4- Destruiu a dureza das pedras – v. 51. Não apenas as pedras se fenderam, mas os homens pedras têm seus corações também quebrados com a morte de Cristo. Pela morte de Cristo homens como Saulo, Agostinho, Lutero são transformados em homens santos, cheios do Espírito.
5- Destruiu o poder da morte – v. 52. Cristo matou a morte com a sua morte. É a morte da morte na morte de Cristo. A morte já não tem a última palavra. Cristo com sua morte tirou o aguilhão da morte. Agora a palavra final não é da sepultura. Cristo entrou nas entranhas da morte e venceu a morte e todo aquele que nele crê não morrerá eternamente. Os túmulos abertos significam que Cristo venceu a morte.
CONCLUSÃO
O centurião reconheceu que Cristo de fato é o Filho de Deus (v. 54). O povo saiu do calvário batendo nos peitos e lamentando. A cruz não foi uma derrota. Ela é o nosso triunfo. Na cruz Jesus venceu o diabo – lá ele expôs o diabo e suas hostes ao desprezo e triunfou sobre eles (Cl 2:14). Lá ele desfez as obras do diabo (1 Jo ). Na cruz Jesus nos justificou, nos perdoou, nos reconciliou com Deus, e nos deu a sua paz. A cruz de Cristo é a nossa morte para o pecado. Ela é a nossa mensagem, a nossa glória!
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