EBD – Lição 06: Fé para Crer na Natureza Humana e Divina de Jesus | 4° Trimestre de 2023 | JOVENS

EBD | 4° Trimestre De 2023 | CPAD – Revista Jovens – TEMA: A Prova da Vossa Fé – Vencendo a Incredulidade para uma Vida Bem-Sucedida  | Escola Bíblica Dominical | Lição 06: Fé para Crer na Natureza Humana e Divina de Jesus

Lição 06: Fé para Crer na Natureza Humana e Divina de Jesus | 4° Trimestre de 2023 | EBD - JOVENS

TEXTO PRINCIPAL

“No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.” (Jo 1.1)

RESUMO DA LIÇÃO

Cremos na natureza humana e divina de Jesus e na sua obra salvífica para a humanidade.

LEITURA SEMANAL

SEGUNDA – Mt 2.15 Jesus, o Filho amado de Deus
TERÇA – Jo 10.30 Jesus e o Pai são um
QUARTA – Jo 1.3 Jesus, todas as coisas foram feitas por Ele
QUINTA – Ap 22.13 Jesus, o princípio e o fim
SEXTA – M t 729 Jesus, aquele que ensinava com autoridade
SÁBADO – 1 Tm 6.15 Jesus, Rei dos reis e Senhor dos senhores

OBJETIVOS

EXPLICAR a singularidade de Jesus;
DESTACAR as evidências de que Jesus possuía atributos divino;
SABER que Jesus esvaziou-se de si mesmo.

INTERAÇÃO

Prezado(a) professor(a), estudaremos a respeito da fé no homem mais importante que já viveu nesta Terra: Jesus Cristo. As pessoas têm várias concepções a respeito dEle. Muitos o veem como uma figura mitológica, um homem importante, um profeta, um professor de moral, um mártir. Não faltam conceitos errados, em especial na universidade, a respeito de Jesus. Certa vez, Ele perguntou aos discípulos: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Será que até seus discípulos tinham uma visão equivocada dEle? Com certeza, alguns somente compreenderam quem realmente Ele era depois da sua morte e ressurreição. Veremos que Jesus não é um mito, Ele é o Filho de Deus que veio a este mundo com uma missão específica: salvar o que se havia perdido (o homem pecador).

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor(a), sugerimos que você reproduza o esquema abaixo no quadro. Em seguida pergunte aos alunos: “Quem é Jesus para você?” Ouça-os. Em seguida, utilize o quadro para mostrar que Jesus é o Deus Filho. Diga que Ele não é um mito, um professor de moral, ou apenas um homem religioso. Explique que Ele possui as duas naturezas, a divina e a humana.

ATRIBUTOS DIVINOS DE JESUS  
Jesus é eterno – (Jo 1.1). 
Jesus existe por si mesmo – (Cl 1.17, Jo 1.3).  
Jesus é Onipresente – (Mt 18.20). 
Jesus é Onisciente – (Jo 2.25), 
Jesus é Todo-Poderoso – (Jo 1.3; Hb 1.2 Lc 8.25)  
Jesus é Soberano – (1 Pe 3.22)

TEXTO BÍBLICO

João 1.1-5
1- No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
2- Ele estava no princípio com Deus.
3- Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
4- Nele, estava a vida e a vida era a luz dos homens.
5- E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.

Colossenses 1.13-19
13- Ele nos tirou da potestade das trevas e nos transportou para o Reino do Filho do seu amor.
14- Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados.
15- O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação.
16- Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele.
17- E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele.
18- E ele é a cabeça do corpo da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência.
19- Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse.

INTRODUÇÃO

Cremos que o Senhor Jesus Cristo é a figura central de toda a realidade cristã. Entretanto, ao longo dos anos, a doutrina de Cristo tem sido submetida a muitas heresias. São pessoas incrédulas tentando explicar como o Filho de Deus se fez carne e habitou entre nós. Jesus foi gerado no ventre de Maria pela ação do Espírito Santo e tal verdade não é uma questão mitológica (Mt 1.20). Você verá que o objetivo desta lição é reafirmar as bases da divindade, humanidade e singularidade de Jesus.

I- A SINGULARIDADE DE JESUS

1- Plenamente divino, plenamente homem. Jesus Cristo teve duas naturezas: a divina e a humana. Ele era plenamente homem, mas também plenamente divino. Jesus era Deus vindo em carne (Jo 1.1). O Todo-Poderoso habitou entre nós e a sua encarnação foi um ato divino pelo qual assumiu para si a natureza humana. Existem muitas provas da divindade de Cristo nas Escrituras Sagradas e segundo Stanley Horton, “os escritores dos evangelhos sinóticos usam a expressão ‘Filho do Homem’ 69 vezes.” Essa era uma expressão que Jesus utilizava a respeito de si mesmo.

2- A declaração das Escrituras a respeito de Jesus. Nas Escrituras Sagradas, a palavra usada com relação a Cristo é Theo, cujo significado é “Deus”. O mesmo termo é utilizado para fazer menção do Criador do céu e da Terra, o governante sobre todas as coisas. Essa verdade pode ser vista nos seguintes textos bíblicos no Novo Testamento: João 1.1; 1,18; 20.28; Romanos 9.5; Tito 2.13; Hebreus 1.8 e 2 Pedro 1.1. É importante observar que há ao menos sete passagens no Novo Testamento que se referem explicitamente a Jesus como Deus. No Antigo Testamento encontramos um versículo, muito conhecido em que o nome de Deus é aplicado a Cristo: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu: e o principado está sobre os seus ombros: e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus forte” […] (Is 9.6).

3- A palavra “kyrios” aplicada a Cristo. Algumas vezes, no Novo Testamento, a palavra senhor ikyrios) é usada como uma referência a um superior (Mt 13-27: 21.30: 27.63: Jo 4.11). Todavia, a mesma palavra é também usada na Septuaginta (a tradução grega do Antigo Testamento, que era regularmente usada no tempo de Cristo) como uma tradução da palavra hebraica YHWH, Javé, ou “o SENHOR” (como é muitas vezes traduzida). A palavra kyrios é usada para traduzir o nome de Deus várias vezes na versão grega do Antigo Testamento. Portanto, qualquer pessoa no tempo do Novo Testamento, que possuísse algum conhecimento do Antigo Testamento em grego, teria reconhecido que, nos contextos em que fosse apropriado, a palavra ‘Senhor” era o nome do Criador e sustentador dos céus e da Terra, o Deus Onipotente. Tal verdade evidencia as duas naturezas de Jesus Cristo: a humana e a divina.

SUBSÍDIO 1

Professor(a), explique que “devemos conhecer, já de início, ser o conhecimento a respeito de Jesus Cristo igual e ao mesmo tempo diferente ao de outros assuntos. Como Líder espiritual do Cristianismo, Jesus é o objeto do conhecimento e da fé. Ele produz ainda, dentro de nós e mediante o Espírito Santo, conhecimentos espirituais. Os cristãos acreditam universalmente que Jesus continua vivo hoje, séculos depois da sua vida e morte na Terra, e que Ele está na presença de Deus Pai, no Céu. Mas esta convicção certamente provém da fé salvífica, mediante a qual a pessoa encontra Jesus Cristo e é regenerada, por meio do arrependimento e da fé, tornando-se assim uma nova criatura. O conhecimento de Jesus como Salvador leva, através da experiência, ao reconhecimento imediato da existência pessoal de Jesus no presente. Dessa maneira, o conhecimento de Jesus é diferente do conhecimento de outras figuras históricas.” O Jesus histórico – “No século XIX, iniciou-se uma busca pelo Jesus histórico, na tentativa — sujeita às severas pressuposições anti-sobrenatural da alta crítica — de destilar fatos que os estudiosos liberais pudessem aceitar, para então compilar um quadro que fosse relevante e compreensível às pesso as modernas. Tal empenho acabou por forçar uma cunha entre o Jesus histórico — que supostamente poderia ser conhecido somente através das críticas irracionalísticas e histórica dos evangelhos — e o Cristo da fé. Este último era considerado muito maior que o histórico, porque a fé que os escritores dos evangelhos depositavam nEle os levou a apresentá-lo com base no que era pregado — o querigma — mais do que em fatos históricos (conforme os liberais os definiam).” (HORTON, Stanley, Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal Rio de Janeiro: CPAD. 1996, pp. 300-302.)

II- EVIDÊNCIAS DE QUE JESUS POSSUÍA ATRIBUTOS DIVINOS

1- Onipotência, eternidade e onisciência. Jesus demonstrou sua Onipotência quando acalmou a tempestade com apenas uma ordem (Mt 8.26,27); quando multiplicou cinco pães e dois peixes e alimentou uma multidão (Mt 14.19) e ao transformar água em vinho (Jo 2.1-11). Jesus declarou sua eternidade ao afirmar: “Em verdade, em verdade vos digo que, antes que Abraão existisse, eu sou” (Jo 8.58), e também quando declarou: “Eu sou o Alfa e o Ômega (Ap 22,13), Podemos ver a onisciência de Jesus quando Ele revela conhecer o pensamento das pessoas (Mc 2.8; Jo 6.64). Jesus Cristo é Deus e o seu amor por nós fez com que Ele assumisse a forma humana para nos redimir de nossos pecados.

2- A soberania de Jesus. Sua soberania é vista no fato de que Ele tinha poder para perdoar pecados (Mc 2.5-7). Sim, Jesus pode nos limpar, perdoar mediante o seu sangue (1 Jo 1.7). Diferentemente dos profetas do Antigo Testamento que declaravam “assim diz o SENHOR”, Jesus atestava: “Eu, porém, vos digo” (Mt 5.22,28,32,34,39,44). O Mestre falou com autoridade divina porque Ele era plenamente Deus.

3- Digno de adoração. Outra prova da divindade de Cristo é o fato dEle ser digno de adoração, algo que está vedado a qualquer criatura, nem mesmo os anjos (Ap 19.10). Todavia, as Escrituras Sagradas afirmam que Deus exaltou a Jesus soberanamente (Fp 2.9). O Senhor também ordena aos anjos que adorem a Cristo, pois lemos: “I.J E todos os anjos de Deus o adorem” (Hb 1.6). Que a sua fé no Filho de Deus possa crescer ainda mais e se torne uma fé viva, capaz de produzir muitos frutos para a glória do Pai.

SUBSÍDIO 2

Professor(a), explique que “o poder de Deus repousava sobre Jesus de forma que Ele curava os doentes e realizava milagres e maravilhas. A virtude [poder] do Senhor’ (Lc 5,17) é outra maneira que Lucas tem de falar sobre a unção do Espirito. Jesus não precisava de endosso de Líderes religiosos para o seu ministério; o Espírito lhe concede autoridade para curar os doentes. Vemos esta autoridade quando quatro homens Levam um paralítico para Ele, Jesus está numa casa, e grande multidão barra o acesso. Mas pela persistência dos companheiros do paralítico, ele é descido pelo telhado da casa à presença de Jesus, Não há dúvida de que a multidão espera um milagre; sua reputação como aquEle que cura já tinha se espalhado (Lc 4.40-44). Em vez de curá-lo, Jesus pronuncia que os pecados do paralítico estão perdoados. Jesus reconhece a fé dos quatro companheiros, destacado pela primeira vez a importância da fé nos milagres. O foco está na fé destes amigos, mas a fé do paralítico tem uma lição profunda. Ele precisa de ajuda física e espiritual de Jesus. Ele não recebe apenas a cura para o corpo, mas também o perdão dos pecados. Salvação plena e completa que abrange as bênçãos espirituais e físicas depende da fé.” (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Vol 1. Rio de Janeiro, CPAD, 345.)

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III- JESUS ESVAZIOU-SE DE SI MESMO

1- Jesus se esvaziou de sua glória? Escrevendo aos filipenses, apóstolo Paulo afirma que Jesus tomou a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens (Fp 2.5,6). No versículo 7 a palavra ehenôsen (aniquilou-se) se destaca. Ela deriva do verbo henoô, que significa “vazio, vão”. Assim, a palavra grega ehenôsen quer dizer literalmente “ele esvaziou-se”. Essa expressão mostra que, ao se tornar homem, Jesus renunciou suas prerrogativas como Deus, sua glória celestial, não deixando, porém, de ser Deus (Jo 14.4,5). Vejamos esse processo de uma maneira mais detalhada.

2- O que realmente diz Filipenses 2.7,8. Após um exame deste texto, podemos afirmar que Filipenses 2.7 não diz que Cristo “esvaziou-se de alguns poderes” ou que “esvaziou-se de atributos divinos”, ou coisa parecida. Antes o texto descreve o que Jesus fez nesse “esvaziamento”. Ele não renunciou a qualquer de seus atributos, mas por vir “a ser servo”, isto é, por passar a viver como homem e, a ser “encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até a morte, morte de cruz!” (Fp 2.8). O próprio contexto do versículo nos dá a interpretação do “esvaziamento” como equivalente a “humilhou-se a si mesmo”, assumindo a condição humana. O esvaziamento inclui a posição, não os atributos essenciais ou a natureza.

3- O alicerce da fé cristã. Jesus Cristo é o verdadeiro homem e verdadeiro Deus. Não podemos deixar que nada e ninguém venha perturbar a nossa crença na singularidade de Jesus. Crer na natureza humana e divina de Cristo é basilar para todo o desenrolar da fé cristã. Para que o pluralismo religioso obtenha êxito, a singularidade de Jesus terá que ser questionada. Não podemos permitir isso.

SUBSÍDIO 3

Professor(a), explique que Paulo “enfatiza como o Senhor Jesus deixou a glória incomparável do céu e humilhou- -se como um servo, sendo obediente até à morte para o benefício dos outros (Fp 2.5-8). A humildade integral de Cristo deve existir nos seus seguidores, os quais foram chamados para viver com sacrifício e renúncia, cuidando dos outros e fazendo-lhes o bem. Jesus sempre foi Deus pela sua própria natureza e igual ao Pai antes, durante e depois da sua permanência na terra. Cristo, no entanto, não se apegou aos seus direitos divinos, mas renunciou aos seus privilégios e glória no céu, a fim de que nós, na terra, fôssemos salvos. Aniquilou-se a si mesmo’ (Fp 2.7). O texto grego do qual foi traduzida esta frase, diz literalmente, que ele ‘se esvaziou’, deixou de lado sua glória celestial (Jo 17.4). riquezas (2 Co 8.9), direitos (Lc 22.27) e o uso de prerrogativas divinas (Jo 519)- Esse ‘esvaziar-se’ importava não somente em restrição voluntária dos seus atributos e privilégios divinos, mas também na aceitação do sofrimento, da incompreensão, dos maus tratos, do ódio e, finalmente, da morte de maldição na cruz (vv. 78)” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD. p. 1825.)

CONCLUSÃO

Somente por meio da ação de Deus e da singularidade de Jesus é que a humanidade caída pode ser resgatada. Jesus se fez carne para nos salvar, Na forma humana também possuía alma e assim pode se identificar conosco, com as nossas mazelas. Como vemos nos Evangelhos, Ele sentiu dor, tristeza, alegria, esperança. Ele compartilhou conosco a realidade da alma humana, mas ao mesmo tempo Ele é Deus.

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HORA DA REVISÃO

1- Segundo Stanley Horton, quantas vezes os Evangelhos sinóticos usam a expressão “Filho do Homem”? Os escritores dos evangelhos sinóticos usam a expressão ‘Filho do Homem’ 69 vezes.
2- Quais são as duas naturezas de Cristo? A natureza divina e humana.
3- Qual a palavra usada com relação a Cristo nas Sagradas Escrituras? Nas Escrituras Sagradas, a palavra usada com relação a Cristo é Theo. cujo significado é “Deus”.
4- Cite, de acordo com a lição, uma prova da divindade de Cristo. Sua onipotência, eternidade e onisciência.
5- O que realmente diz Filipenses 2.7,8? Não diz que Cristo “esvaziou-se de alguns poderes” ou que “esvaziou- -se de atributos divinos”, ou coisa parecida. Antes o texto descreve o que Jesus fez nesse “esvaziamento”. Ele não renunciou a qualquer de seus atributos divinos.

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