SUBSÍDIO EBD LIÇÃO 13 – O SENHOR ESTÁ ALI | 4º Trimestre De 2022 – ADULTOS CPAD

SUBSÍDIO EBD LIÇÃO 13 – O SENHOR ESTÁ ALI | 4º Trimestre de 2022 – Subsídios Escola Biblica Dominical das Lições Bíblicas Adultos CPAD: A Justiça Divina – A Preparação do Povo de Deus para os Últimos Dias no Livro de Ezequiel

LEITURA BÍBLICA 

Ezequiel 48.30-35

VERSÍCULO CHAVE 

Não se fará mal nem dano algum em todo o meu santo monte, porque a terra se encherá do conhecimento do SENHOR, como as águas cobrem o mar (Is 11.9 NAA

Jerusalém terrestre e do novo Templo no período do milênio (Ez 40-48). Mas vemos que no último livro da Bíblia aparece outra Jerusalém, trata-se da Nova Jerusalém, a cidade do Deus vivo (Hb 12.22). A Nova Jerusalém que desce de Deus (Ap 3.10). A Nova Jerusalém, santa e formosa (Ap 21.2). 

I – A CIDADE DE JERUSALÉM NO MILÊNIO 

1- O formato da Cidade. De acordo com Ezequiel a cidade de Jerusalém, no período do milênio, será quadrada (Ez 48.16 NAA). 

2- O tamanho da Cidade. A extensão de cada lado da cidade é de dois mil duzentos e cinquenta metros. 

3- As portas. A Jerusalém no milênio terá doze portas (Ez 48.31-34). A Jerusalém que existirá no período do milênio é uma figura da Nova Jerusalém que existirá na eternidade, ou seja, a Jerusalém Celestial. 

4- O novo nome da cidade durante o milênio. Ela passará a ser chamada de “O SENHOR Está Ali” (Ez 48.35 NAA). 

No livro de Ezequiel vemos as três expressões usadas para se referir ao SENHOR Deus. São: 

1) Soberano Deus (Ez 3.26 – KJA). 

2) El Shaddai [Deus Todo-Poderoso] (Ez 10.5). 

3) Iavé Shamá [ O SENHOR Está Ali] (Ez 48.35). 

II – A NOVA JERUSALÉM CELESTIAL

1- A nova Jerusalém (Ap 3.12;21.2). O termo “Nova Jerusalém” (gr. tem hagian ierousalem) só é encontrado em Apocalipse. A Nova Jerusalém, também conhecida como a Jerusalém Celeste, é o lugar que nos preparou o Senhor, para que, na consumação de todas as coisas, estejamos eternamente com Ele. As Escrituras descrevem a Nova Jerusalém como “a Jerusalém que é de cima” (Gl 4.26), “a cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial” (Hb 12.22), e “a Santa Cidade” que “de Deus descia do céu” (Ap 21.2,10). 

2- Local, origem e identidade da Nova Jerusalém. Quanto ao local, a Nova Jerusalém vem do céu; quanto à origem, de Deus (Ap 21.2); quanto à identidade, é a Cidade Santa, a Nova Jerusalém, o Tabernáculo de Deus, a Esposa do Cordeiro (Ap 21.2,9). 

3- Onde está a Novo Jerusalém agora? Acha-se esta cidade muito além do espaço sideral, num lugar jamais imaginado pela mente humana, ou seja, a nova Jerusalém está agora no céu (Gl 4.26). A Nova Jerusalém só aparecerá após o Milênio e o julgamento do grande trono branco haver terminado.

4- Novo Céu e nova Terra. Para apagar todos os sinais do pecado, haverá a destruição da terra, das estrelas e galáxias. O céu e a terra serão abalados (Ag 2.6; Hb 12.26-28) e desaparecerão como fumaça (Is 51.6); as estrelas se derreterão (Is 34.4) e os elementos serão dissolvidos (2 Pe 3.7,10,12). A terra renovada se tornará a habitação dos homens e de Deus (Ap 21. 2,3,10; 22.3-5).

5- Os redimidos na nova Jerusalém. Todos os redimidos terão corpos semelhantes ao corpo ressurreto de Cristo, ou seja, corpo real, visível e tangível, porém incorruptível, poderoso e imortal (Rm 8.23; 1 Co 15.51-56). A Nova Jerusalém será a cidade da Igreja por toda a eternidade.

III – A ESTRUTURA DA NOVA JERUSALÉM (Ap 21.9-27; 22.1-5)

 Em todos os aspectos, a nova Jerusalém qualifica-se como algo físico e mensurável, com estruturas arquitetônicas devidamente projetadas, materiais de construção, rios, árvores e habitantes humanos.

1- O formato da cidade (Ap 21.16). “A cidade, de ouro puro, semelhante a vidro puro” (Ap 21.18,21). Tamanho – Ap 21.16-17 – doze mil estádios. Um cubo com aproximadamente 2.200 quilômetros de cada lado, incluindo a altura, com um muro de 66 metros de espessura. Calcula-se que, se apenas 25% desse espaço fosse usado para habitações, acomodaria confortavelmente vinte bilhões de pessoas. 

2- A praça e o rio da vida. Ali encontraremos uma linda praça, no meio da qual atravessa o “rio da vida” , com a “árvore da vida” em suas margens (Ap 22.2; 21.6). A praça é “de ouro puro, como vidro transparente” (Ap 21.21). 

3- Os muros e as portas da cidade (Ap 21.15,17). “E tinha um grande e alto muro com doze portas, e, nas portas, doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos de Israel” (Ap 21.12,13). Cada porta é “uma pérola”. As doze portas representam Israel (Ap 21.12), e os doze alicerces representam a igreja (Ap 21.14). Na eternidade haverá novo céu e nova terra (Ap 21.1) e a nova Jerusalém pode ser a capital da nova terra. A nova terra será a sede do governo divino, e Ele habitará para sempre com o seu povo (Lv 26.11,12; Jr 31.33; Ez 37.27; Zc 8.8).

Mas quem serão os habitantes da nova terra (Ap 21.1,24)?

São as nações terrenas naturais que atravessaram o período da Grande Tribulação até o Milénio irão multiplicar-se e encher novamente a terra, e cumprirão o programa original de Deus na terra, como Adão e outros teriam feito se o homem não tivesse pecado (Gn 1.26-28; 8.22;9.12,16;17.1-9,19). Elas são as nações de ovelhas de Mateus 25.31-46.

Os salvos oriundos do Milênio viverão para sempre na terra, mediante a árvore da vida (Ap 22.2), não mediante a ressurreição, nem porque passaram do estado mortal para o imortal. Enquanto haverá dia e noite na nova terra, pois Deus prometeu que o dia e a noite nunca cessarão (Gn 8.22; Sl 104.5;148.3-6; Is 66.22,23; Jr 33.20,21,25), na Jerusalém celestial não haverá sol nem de lua, ali não haverá noite (Ap 21.23,25). 

Vimos que o nome da Jerusalém do milênio será “O SENHOR Está Ali” (Ez 48.35) e o nome da Jerusalém Celeste, aquela que descerá do céu, será chamada de “a nova Jerusalém” (Ap 21.2), ou simplesmente Jerusalém (Ap 21.10).

“…a qual tem a glória de Deus. O seu brilho era semelhante a uma pedra preciosíssima, como pedra de jaspe cristalina. Tinha uma muralha grande e alta, com doze portões, e, junto aos portões, doze anjos. Sobre os portões estavam escritos nomes, a saber, os nomes das doze tribos dos filhos de Israel. Três portões se achavam a leste, três, ao norte, três, ao sul, e três, a oeste. A muralha da cidade tinha doze fundamentos, e sobre estes estavam os doze nomes dos doze apóstolos do Cordeiro” (Ap 21.11-14. NAA).

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