EBD – Lição 07: A Segunda Oração Intercessora | 4° Trimestre De 2021 | Betel

EBD Betel | 4° Trimestre De 2021 | Tema: Efésios – Uma Exposição sobre as Riquezas da Graça, Misericórdia e Gloria de Deus | Lição 07: A Segunda Oração Intercessora | Escola Biblica Dominical

OBJETIVOS DA LIÇÃO

Mostrar o modelo da oração feita por Paulo.
Explicar a razão pela qual Paulo ora pelos efésios.
Ensinar acerca das dimensões do amor de Deus.

TEXTO ÁUREO

“Orai sem cessar.” 1Tessalonicenses 5.17

VERDADE APLICADA

Estudar, refletir e fazer orações com as Escrituras são hábitos que devemos cultivar para a nossa edificação e fortalecimento espiritual.

TEXTOS DE REFERÊNCIA
EFÉSIOS 3

  1. Por causa disto me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo,
  2. Do qual toda a família nos céus e na terra toma o nome,
  3. Para que, segundo as riquezas da sua glória, vos conceda que sejais corroborados com poder pelo seu Espírito no homem interior;
  4. Para que Cristo habite, pela fé, nos vossos corações, a fim de, estando arraigados e fundados em amor,
  5. Poderdes perfeitamente compreender, com todos os santos, qual seja a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade,
  6. E conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus.

LEITURAS COMPLEMENTARES

SEGUNDA / Mt 6.9 A importância de orar.
TERÇA / Rm 5.8 Cristo morreu por nós, pecadores.
QUARTA / 2Co 3.18 Somos transformados pelo Espírito do Senhor.
QUINTA / 2Co 4.16 O homem interior se renova de dia em dia.
SEXTA / Gl 5.22-23 O fruto do Espírito.
SÁBADO / Fp 4.19 Deus supre as nossas necessidades em glória.

HINOS SUGERIDOS – 39, 526, 545

MOTIVOS DE ORAÇÃO

Ore para que possamos nos encher do grande amor de Deus.

ESBOÇO DA LIÇÃO

Introdução
1-
O modelo ideal para achegar-se a Deus
2– A oração por uma vida de plenitude
3– O amor de Cristo
Conclusão

INTRODUÇÃO

Na primeira oração Paulo intercedeu pelos efésios, para que fossem iluminados pelo Espírito para uma revelação e conhecimento mais pleno de Deus. Agora faz uma oração para que se apropriem dessas riquezas.

EBD Betel | 4° Trimestre De 2021 | Tema: Efésios – Uma Exposição sobre as Riquezas da Graça, Misericórdia e Gloria de Deus | Lição 07: A Segunda Oração Intercessora | Escola Biblica Dominical

PONTO DE PARTIDA

A oração nos aproxima de Deus.

1- O MODELO IDEAL PARA ACHEGAR-SE A DEUS

A oração é um dos grandes privilégios que o Bom Deus tem concedido ao ser humano: podemos nos aproximar e falar com Ele por intermédio de Jesus Cristo. Neste contexto, Paulo está orando pelo fortalecimento dos crentes.

1.1. O motivo da oração pelos efésios. O teólogo e pastor John Stott afirmou que o prelúdio indispensável a toda petição é a revelação da vontade de Deus. A revelação do mistério deixou Paulo em êxtase, pois a posição na qual os salvos em Cristo foram colocados nesta dispensação é muito poderosa. O motivo de sua oração é que os crentes compreendam essa riqueza, por isso pede para que recebam fortalecimento e poder homem interior pelo preenchimento do Espírito Santo [Ef 3.16]. Quando Paulo fala do homem interior, se refere à natureza moral que precisa ser transformada pelo poder do Espírito Santo para que a plenitude de Cristo possa habitar [2Co 4.16].

Subsídio do Professor: É importante enfatizarmos o conteúdo de Efésios 3.13 – Paulo faz um pedido aos cristãos em Éfeso, e no versículo 14 ele faz pedidos ao Pai celestial pelos mesmos cristãos. Russell Shedd comenta sobre o que levou Paulo a fazer esta segunda oração na epístola aos Efésios: “Recordemos, inicialmente, porque é que Paulo ora, e veremos que é o peso da responsabilidade. Muitas pessoas estavam sendo edificadas sobre Paulo, e ele sentia esse peso, tal como os profetas do Antigo Testamento sentiram o peso da Palavra do Senhor. Ele sentia a necessidade da oração e da intercessão por estes novos cristãos. Aí está a causa”.

1.2. A atitude da oração. A postura mais comum usada pelos judeus para achegarem-se a Deus em oração é de pé com as mãos estendidas e as palmas para cima. A Bíblia, porém, não sacraliza a postura física com que devemos orar. Temos exemplos de pessoas orando em pé, assentadas, ajoelhadas, andando e até mesmo deitadas [Sl 95.6; Mc 11.24; Lc 18.11, 13; 22.41; At 7.60; 9.40]. A postura tomada por Paulo vai além dos joelhos dobrados [Ef 3.14]. Sua oração é tão intensa que se prostra diante de Deus numa súplica extrema e angustiosa. Outra coisa que devemos destacar é a forma como ele se dirige a Deus. Ele o chama de “Pai”. Essa expressão descreve a mais estreita relação de amor, comunhão e preocupação.

Subsídio do Professor: O que realmente importa para Deus na oração não é a postura física, mas a atitude do coração daquele que se achega ao Senhor [Mt 6.5-6]. Nosso maior exemplo de oração é Jesus Cristo, Ele orou de diversas maneiras. Prostrar-se diante de Deus é derramar-se, reverenciar e submeter-se à augusta presença daquele que é Santo. Encontramos nos Evangelhos o Senhor Jesus orando, ensinando sobre a oração e exortando Seus discípulos para a prática da oração.

1.3. O alvo da oração. Existe uma unidade poderosa entre as três pessoas da Trindade no momento em que nos dirigimos ao Pai em oração. Quando oramos a Deus, devemos nos dirigir ao Pai em nome de Jesus Cristo. Nesse momento o Espírito Santo atua intercedendo por nós diante do Pai, mesmo quando não sabemos pedir como convém [Mt 6.9; Rm 8.26]. Não existe nada escrito que assinale uma forma de orar, não existem formas mecânicas para se achegar a Deus. Orar é falar com Deus, e quanto mais sincero for o diálogo, mais agradáveis seremos à vista de nosso Pai [Ef 3.14].

Subsídio do Professor: A oração feita por Paulo aqui não está voltada para o âmbito das coisas materiais e, sim, espirituais. Ele não ora por si mesmo, ele ora para que aqueles discípulos fossem fortalecidos, cada vez mais firmados, vivendo em união, e fossem cheios da plenitude de Deus. Ele entende que um exército poderoso na terra há de se formar se esses cristãos alcançarem a mesma excelência das revelações que recebeu, por isso, ora pedindo poder. Em contraste com as orações tão centradas no homem, destacamos aqui alguns pedidos de Paulo que apontam para valores espirituais a serem almejados tendo em vista a exposição feita anteriormente.

EU ENSINEI QUE:

A oração é um dos grandes privilégios que o Bom Deus tem concedido ao ser humano: podemos nos aproximar e falar com Ele por intermédio de Jesus Cristo.

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2- A ORAÇÃO POR UMA VIDA DE PLENITUDE

A oração feita por Paulo é crescente e agora passa do fortalecimento à plenitude. Referindo-se a tudo que é completo, total e absoluto.

2.1. A fonte de toda plenitude. De acordo com o Dicionário da Bíblia de Estudo Almeida, a palavra “plenitude” fala de abundância, presença completa, estatura completa, e tempo certo de Deus agir, libertando as pessoas do peso da lei e da escravidão do pecado. Paulo nos afirma que essa plenitude vem de Deus, Ele é a fonte de onde tudo se origina [Ef 1.7, 18]. Nessa epístola ele usa várias vezes a palavra “riquezas”, indicando que Deus é ilimitado, abundante e infindável. Deus é pleno em glória, em majestade e autoridade. Toda a glória pertence a Ele, e somente Ele pode compartilhar dessas riquezas com Suas criaturas [Rm 9.23; Fp 4.19; Cl 2.2].

Subsídio do Professor: Ao dizer que pode todas as coisas naquele que o fortalece, Paulo está sustentando a grandeza dessa plenitude. Porque o Deus que habita dentro dele o capacita tanto a enfrentar quanto a superar qualquer situação. Ele diz que em Cristo habita toda a plenitude de Deus (Cl 2.9]. O que também nos ensina que Cristo, sendo Deus, habita em todos nós. É claro que não estaremos isentos de dificuldades, mas o Deus que em nós habita nos capacitará para enfrentá-las e vencê-las [Fp 4.13].

2.2. As riquezas do poder celestial em Cristo. O princípio da oração de Paulo é para que os cristãos conheçam essas riquezas da glória de Cristo e sejam “corroborados” com poder pelo seu Espírito no homem interior [Ef 3.16]. É necessário enfatizar aqui que Paulo está orando por pessoas que já estavam em um nível elevado diante de Deus [Ef 1.15]. Ele estava alegre e grato a Deus por aqueles discípulos, porém continuava orando para que fossem fortalecidos com poder pelo Espírito Santo. Paulo sabia que a conversão/novo nascimento é apenas o começo da vida cristã, apenas a passagem pelo portão do palácio. Jesus não nos salvou apenas para nos libertar do julgamento. Ele quer que conheçamos as infinitas riquezas do Seu Reino [Ef 1.3].

Subsídio do Professor: Francis Foulkes comenta Efésios 3.16: “O primeiro dom pelo qual Paulo ora aqui é força. Tal como em 1.19, este poder de Deus não é expresso por uma simples e única palavra (também 6.10 e Cl 1.11). Que sejam fortalecidos com poder, é a oração do apóstolo. Uma pessoa pode ser fortalecida em amor, conhecimento ou alguma outra qualidade; a esta altura a oração é para que os leitores de Paulo possam ser equipados com o poder que os habilita a ficar firmes em Cristo, e a viver e trabalhar para Ele [1Co 16.13; Fp 4.13].”

2.3. A habitação de Cristo no coração. A palavra que Paulo usa para o habitar de Cristo em nossos corações é a palavra grega “katoikein”, que se aplica a uma residência permanente, em oposição a uma residência temporal. O fortalecimento do homem interior acontece quando Cristo faz dele sua residência permanente [Ef 3.17]. O resultado dessa habitação é a capacitação para experimentar o fluir de Cristo através de nossas vidas, numa experiência sempre crescente [Jo 14.12; Ef 3.18]. Cristo não invade nossa vida, espera que respondamos positivamente ao Seu agir e O recebamos em nós. Quando Ele habita em nós, a vida é sempre contagiante.

Subsídio do Professor: Devemos entender que tudo isso só pode acontecer quando exercitamos nossa fé. A presença de Cristo não pode ser sentida pela razão ou pelos sentimentos, a chave aqui é a . A fé pode produzir um estilo de vida frutífero, alegre e contagiante. Precisamos ser fortalecidos pela própria grandeza daquilo que nos é ofertado pelo Senhor. Se a Bíblia diz que podemos ser cheios da “plenitude de Deus”, devemos crer e buscar esse tesouro [Ef 3.19].

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EU ENSINEI QUE:

A oração feita por Paulo é crescente e agora passa do fortalecimento à plenitude. Referindo-se a tudo que é completo, total e absoluto.

3- O AMOR DE CRISTO

A oração se intensifica e Paulo destaca o alicerce fundamental para que Cristo possa habitar em nós e possamos frutificar: o amor de Cristo.

3.1. Fortalecidos no amor de Cristo. Ao pedir fortalecimento, Paulo revela que seu desejo era que Cristo controlasse e fortalecesse seus leitores para o amor [Ef 3.17]. Para expressar a qualidade do amor que ansiava que florescesse, ele junta duas metáforas, uma botânica e outra arquitetônica: “Arraigados e alicerçados”. Ele os compara a uma árvore bem arraigada e a uma casa bem edificada [Sl 1.1-3; Mt 7.24]. Sua oração é para que esses cristãos busquem alcançar “raízes e alicerces profundos”. Nos dois casos, a causa invisível da estabilidade é o amor. O amor há de ser o solo em que a vida deles deverá ser plantada; e também há de ser o fundamento em que a vida deles será edificada.

Subsídio do Professor: Qual o significado da vida cristã sem amor? Nenhuma. A única resposta para a vinda de Cristo a esse mundo para morrer pelos pecadores foi o amor incondicional de Deus [Jo 3.16]. A solidez da nossa fé está fundamentada no amor. Ele é a base do crescimento e fortalecimento de nossas raízes em Cristo. A vida cristã não deve ser superficial ou baseada em fundações quebradas [Mt 7.24-27].

3.2. As dimensões do infinito amor de Cristo. Paulo diz que, estando arraigados e fundamentados em amor, poderemos compreender as poderosas dimensões desse mistério. O amor de Deus tem largura; essa largura pode ser vista por todos os relatos contidos nos evangelhos. O amor de Deus tem comprimento, ele continua para todo o sempre, e como tem altura, ele conduz o espírito das pessoas para o alto até a própria presença de Deus. Mas a beleza desse amor se revela também em sua profundidade, pois ela encontra todos, até mesmo os que se encontram na mais terrível miséria e depressão.

Subsídio do Professor: Em seu comentário da Epístola aos Efésios, Elienai Cabral diz que as dimensões do amor de Deus são infinitas. Cita que a palavra “compreender” não tem significado absoluto, exatamente porque essas dimensões são infinitas. Diz que penetrar nessa dimensão é como empreender uma viagem no espaço sem fim, viajar por toda a eternidade e nunca encontrar o seu limite. E conclui: a Igreja está nessa viagem, e um dia aquilo que é em parte será completo [1Co 13.10].

3.3. O amor de Cristo excede todo entendimento. O amor de Cristo excede o entendimento humano porque palavras não podem defini-lo ou explicá-lo. Porém, mesmo sem saber como discerni-lo, ele não é um amor impossível. Através da experiência vivida, nós podemos senti-lo de maneira multiforme. É um amor que, na prática, pode ser provado no coração daqueles que são salvos [2Co 5.17; Ef 3.19]. Não existe ser humano algum que esteja excluído do amor de Cristo. É um amor que ultrapassa o conhecimento; um amor que, uma vez aceito, enche o homem com nada menos que a vida do próprio Deus.

Subsídio do Professor: A Bíblia nos ensina que, mesmo quando ainda éramos pecadores, Deus nos deu uma prova de Seu amor ao enviar Jesus Cristo para morrer por nós e quitar de vez a nossa dívida [Rm 5.8]. Um amor que é capaz de dar a vida por alguém que talvez nunca o entenda ou possa reconhecer é realmente um amor inexplicável.

EU ENSINEI QUE:

A oração se intensifica e Paulo destaca o alicerce fundamental para que Cristo possa habitar em nós e possamos frutificar: o amor de Cristo

CONCLUSÃO

O segredo para se encher de toda a plenitude de Deus principia com o amor. Firmemos nossas raízes e alicerces nesse amor que, mesmo sendo inexplicável, pode ser alcançado [Ef 3.19].

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