EBD – Lição 06: Demônios – Agentes do Mal | 3° Trimestre de 2023 | PECC

EBD Pecc (Programa de Educação Cristã Continuada) | 3° Trimestre De 2023 | TEMA: DOUTRINAS BIBLICAS – Fundamentos da Verdades | Escola Biblica Dominical | Lição 06: Demônios – Agentes do Mal

SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR

Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Numa guerra, uma das mais importantes estratégias é conhecer o inimigo, antes de combatê-lo. Quanto maior o conhecimento, maior também a possibilidade de vencê-lo. Desse modo, convém estudar a atividade das forças do mal e conhecer melhor os inimigos das nossas almas. Do mesmo modo que a Bíblia indica que Deus tem o Seu trono e os Seus atendentes, ela também revela que o Diabo tem a sua própria organização. Satanás e como um “mímico” cósmico, pois tenta imitar a Deus: ele tem seu trono (Ap 2.13); tem o título de “príncipe do mundo” (Jo 14.30; 16.11), e também “príncipe da potestade do ar” (Ef 2.2). Ele é o chefe de uma organização dedicada a malignidade, tendo a seu serviço os demônios (Mt 25.41), numa constante oposição a Deus (Ap 12.7-9)

PALAVRAS-CHAVE

Demônios • Trevas • Inferno

OBJETIVOS

Compreender a origem dos anjos maus.
Explicar a organização dos demônios.
Descrever a condenação dos espíritos malignos.

PARA COMEÇAR A AULA

Pergunta: O que deveria fazer um governante bom e sábio, caso seja atacado por um inimigo? Observe que se ele realmente se importa com o seu povo e com o estilo de vida que ele aprecia, então ele terá de resistir ao inimigo. O que aconteceria se a oposi­ção viesse a ocupar o seu governo? De certo modo, tal é a situação no reino espiritual. As forças espirituais diabólicas buscam solapar as nossas defesas e nos afastar de Deus. Por isso, é importante conhecer o inimigo, cren­do que só continuaremos seguros se confiarmos em Deus.

LEITURA COMPLEMENTAR

Os Anjos Fizeram Uma Escolha
Conforme temos visto, todos os anjos foram criados perfeitos. A princípio, seu afeto ou amor voltava-se para o seu Criador e procuravam cumprir a Sua vontade. Apesar de a Bíblia não nos fornecer detalhes, cremos que, nesse primeiro estágio, eles tinham a capacidade de pecar ou de não pecar. Aparentemente, eles tinham consciência de sua posição e de seu relacionamento com o Criador. Também devem ter reconhecido o fato de que sua obediência ou sua desobediência determinavam o seu futuro destino. Apesar dos anjos terem a liberdade de escolher entre pecar ou não, eles não eram forçados a obedecer a Deus e a conservar sua primitiva posição.

A escolha deles, portanto, foi inteiramente voluntária. Infelizmente, não dispomos dos detalhes sobre os acontecimentos que circundaram a tragédia, quando uma parcela da companhia angelical caiu no pecado. Não obstante, Paulo, por divina inspiração, deu a entender que o Fracasso do diabo ocorreu em resultado de sua soberba (1 Tm 3.6). Diversas porções bíblicas, que se referem primariamente a monarcas terrenos, também parecem simbolizar Satanás.

Por exemplo, Ezequiel 28.12-19, onde lemos que o rei de Tiro caiu por haver-se orgulhado de­masiadamente de seu resplendor. Esse orgulho destruiu totalmente a capacidade de conduzir-se de maneira correta ou de exercer um juízo são. O rei da Babilônia também foi condenado por motivo de excessivo orgulho e de sua ambição, de acordo com o trecho de Isaías 14.12-15. Sem importar se esses exemplos bíblicos referem-se simbolicamente ou não à queda de Satanás, sabemos que alguns dentre a hoste dos anjos, por vontade própria, preferiram abandonar suas posições de autoridade espiritual e o seu próprio domicílio (ver Judas 6). Parece que essa atitude que causou a queda do Diabo no pecado, também infestou um grande número de anjos.

A despeito de qualquer outra coisa, sabemos que Satanás é um grande mestre no engodo, no ludíbrio (Jo 8.44). Para Satanás e os outros anjos que se rebelaram, o que lhes importava era a sua própria escolha e auto-interesse, e não a preferência do Senhor e os Seus interesses. O resultado disso, porém, foi desastroso, e seguiu-se o julgamento divino: “… Deus não perdoou aos anjos que pecaram…” (2 Pe 2.4). Livro: “Doutrinas Fundamentais da Bíblia” (ICI, São Paulo, 2013, pag. 104).

TEXTO ÁUREO

”Alegrai-vos, não porque os espíritos se vos submetem, e sim porque o vosso nome está arrolado nos céus.” Lc 10.20

VERDADE PRÁTICA

Todos os demônios são espíritos derrotados e repreendidos no poder de Jesus.

DEVOCIONAL DIÁRIO

Segunda – Jd 6 Os demônios são espíritos rebeldes.
Terça – Mc 5.2 Os demônios são espíritos maus.
Quarta – Mt 12.27 Satanás lidera os demônios.
Quinta – Ef 6.12 Os demônios são nossos inimigos.
Sexta – Rm 16.20 O poder de Deus subjuga os demônios.
Sábado – Ap 20.10 O Lago de Fogo espera pelos demônios.
Hinos da Harpa: 96- 372 – 491

LEITURA BÍBLICA

Lucas 10.17-20
17 Então, regressaram os se­tenta, possuídos de alegria, dizendo: Senhor, os próprios demônios se nos submetem pelo teu nome!
18 Mas ele lhes disse: Eu via Satanás caindo do céu como um relâmpago.
19 Eis aí vos dei autoridade para pisardes serpentes e escorpiões e sobre todo o poder do inimigo, e nada, absolutamente, vos causara dano.
20 Não obstante, alegrai-vos, não porque os espíritos se vos submetem, e sim porque o vosso nome está arrolado nos céu

DEMÔNIOS, AGENTES DO MAL
INTRODUÇÃO
I- NATUREZA DOS DEMÔNIOS

1- Espíritos rebeldes Jd 6
2- Espirito maus Is 14.12-15
3- Espíritos limitados Jo 12.31
II- ORGANIZAÇÃO DOS DEMÔNIOS
1- O Príncipe Jo 14.30
2- Níveis de liderança Ef 6.12
3- As atividades Mt 9.33
III- DERROTA DOS DEMÔNIOS
1- No passado Cl 2.13-15
2- No presente Rm 16.20
3- No futuro Ap 20.1-3
APLICAÇÃO PESSOAL

INTRODUÇÃO

Na lição anterior, estudamos os principais aspectos dos anjos. Agora vamos conhecer a outra dimensão angelical, os anjos maus ou demônios. Aprenderemos que todos os anjos foram criados santos, mas alguns caíram de seu estado original e os resultados da sua queda tem consequências, em longo pra­zo, em todo o Universo.

I- NATUREZA DOS DEMÔNIOS

1- Espíritos rebeldes. Os demônios são espíritos maus condenados por Deus por causa da rebelião angelical. A Bíblia revela bem pouco sobre o estado original dos anjos, criados perfeitos em santidade. No princípio, seu afeto e amor eram exclusivamente para o Criador, e procuravam cumprir a Sua vontade. Nesse estágio, eles tinham a capacidade de pecar ou de não pecar. Tinham consciência de sua posição e de seu relacionamento com o Criador. Eles não eram forçados a obedecer a Deus e a conservar sua primitiva posição. Mas a escolha infeliz deles foi a de se rebelar contra Deus, sob o comando de Satanás. Uma grande parcela da companhia angelical caiu no pecado, tornando-se “anjos de trevas”, “demônios” ou “espíritos imundos” (Jd 6; 1 Tm 3.6; Mc 5.1-5). Possivelmente, um terço do total dos anjos foi condenado às trevas (Ap 12.4).

2- Espíritos maus. O orgulho foi o pecado-raiz que causou a queda de Lúcifer e infestou um grande número de anjos (Is 14.12-15). Satanás tornou-se um grande mestre no engodo (Jo 8.44; 2Co 11.14). Para os demônios o que importa é a sua própria escolha, e não a vontade do Senhor. Por isso, foram banidos do Reino e sofreram o julgamento divino (2 Pe 2.4). Eles formam o exército diabólico sob o comando do “Príncipe do mundo” (Mt 25.41; Jo 14.30). Eles são exemplos do perigo de rejeitar a Deus ou de negligenciar a Sua graça (Mt 6.13; 13.9). O propósito maléfico deles nunca mudou (Mc 9.20-27; 1Jo 5.18,19). Por isso, não devemos ouvi-los e nem ter contato com eles (Mc 16.17). Eles se disfarçam de “espíritos de mortos” para enganar. Os espíritos dos mortos, de injustos ou dos santos, estão sob o controle de Deus, e não voltam à terra (Hb 9.27).

3- Espíritos limitados. Os demônios possuem poderes, mas não são onipotentes. Como seres criados, seus poderes são limitados (Jo 12.31; Lc 11.21). Como exemplo, bastará um anjo para amarrar a Satanás e lançá-lo no Abismo (Ap 20.2,3). Eles não são onipresentes, estão em um lugar de cada vez (Jó 1.7; 1Pe 5.8). Também não são oniscientes, não conhecem todas as coisas; por isso, os espíritos malignos espionam os nossos passos (SI 55.5,6). Satanás não pode fazer nada com os justos sem a permissão de Deus (Jó 1.8-12; 2.3-7). Eles não exercem o seu poder sem obterem o consentimento inicial da vontade humana (Mt 12.43-45).

II- ORGANIZAÇÃO DOS DEMÔNIOS

A Bíblia revela que nas dimensões das trevas espirituais o Diabo tem a sua própria organização.

1- O Príncipe. Satanás é o chefe de uma organização maligna. Ele tenta firmar o seu trono na iniquidade (Ap 2.13). O chefe das trevas tem vários nomes:
a) Satanás, que significa adversário, de Deus ou do homem (Zc 3.1; Mt 13.39; 1Pe 5.8).
b) Diabo, que significa caluniador. Acusa a Deus diante dos homens e acusa os homens diante de Deus (Gn 3.1-4; Ap 12.10).
c) Tentador. Tenta os homens para que pequem. O seu método consiste em apresentar, de forma lógica, as desculpas para o pecado e as supostas vantagens em obtê-las (Mt 4.3; 1 Ts 3.5).
d) Pai da mentira (Jo 8.44; 2 Co 11.3).
e) O príncipe do mundo (Jo 14.30; 16.11);
f) O príncipe da potestade do ar (Ef 2.2).

2- Níveis de liderança. Evidências bíblicas indicam alguns níveis de liderança no reino das trevas (Cl 1.16; Ef 6.12). Uma organização de acordo com uma hierarquia, sobre a base de níveis de autoridade: principados, potestades, dominadores, forças espirituais:
a) Principados. São os níveis mais altos de autoridade maligna no comando de países e nações (Dn 10.13).
b) Potestades. São espíritos atuantes nos níveis intermediários no comando de estados ou cidades.
c) Dominadores. Exercem missões especiais, como famílias e pessoas estratégicas na visão maligna.
d) Forças espirituais. Espíritos mais inferiores, agem nas opressões e possessões de pessoas (Mt 12.43-45).

3- As atividades. Todas as ações e atividades dos demônios são malignas,:
a) Eles se opõem a Deus, ao Seu povo e ao programa divino. Fazem isso como parte militante e combativa do reino tenebroso de Satanás (Mt 25.41; Ef 6.12; Ap 12.7-12).
b) Procuram separar o povo santo do seu Deus (Rm 8.38).
c) Afligem as pessoas com enfermidades físicas e com perturbações mentais (Mt 9.33; Lc 8.2).
d) Propagam doutrinas falsas (2Ts 2.1-12; 1 Tm 4.1).
e) Oprimem e possuem pessoas, e até mesmo animais (Lc 8.2; At 8.7; 16.16).
f) Conduzem para a imoralidade e prostituição (Os 4.12; 5.4).
g) Influenciam a violência e o ódio (Mc 5.4 ).
h) Produzem problemas econômicos e financeiros (MI 3.11).
i) Ocasionalmente, Deus utiliza-se dos anjos maus, a fim de atingir os Seus propósitos de castigar os ímpios, bem como para disciplinar os justos que erram (SI 78.49; 1 Rs 22.23; 1Co 5.5).

III- DERROTA DOS DEMÔNIOS

A sorte final dos demônios é clara na Bíblia:

1- No passado. O reino das trevas sempre foi derrotado por Deus: a) Na grande rebelião, vimos anteriormente que Satanás e os anjos foram expulsos do céu (Ez 28.17). Muitos desses espíritos imundos, os mais poderosos, estão presos no Abismo, e serão soltos por ocasião da Grande Tribulação, para produzir sofrimento (Jd 6; Ap 9.1-10); b) No ministério de Cristo e na Cruz, eles foram derrotados e despojados do domínio espiritual sobre o destino da humanidade (Cl 2.13-15). Jesus veio para destruir as obras do Diabo (1Jo 3.8). A sentença de derrota final e eterna foi confirmada ao príncipe deste mundo; c) vencido pela igreja no decorrer dos séculos (Mt 10.8; Lc 10.19). Os apóstolos e todos os discípulos de Cristo venceram os demônios no nome de Jesus. Todas as forças dos espíritos, disfarçados em falsas culturas ou em oposições diretas, foram desmanteladas (At 13.8-12; 19.11-19).

2- No presente. A todos os salvos é garantida a vitória sobre os demônios. Precisamos crer na vitória de Cristo sobre eles, repreendê-los pela fé em o nome do Senhor. Devemos resisti-los, pois já estão derrotados, e eles fugirão (Tg 4.6). Temos a promessa de que todas as obras malignas estão debaixo dos nossos pés (Rm 16.20). Devemos vigiar para que a nossa vida não esteja comprometida com eles ou contaminada com os seus desígnios (Jo 14.30; Ef 4.27). Buscar intensamente a comunhão com Deus por meio da oração e do jejum e sermos cheios do poder do Espírito Santo; obter discernimento espiritual para identificar os nossos verdadeiros inimigos, os demônios, e não as pessoas (Mc 9.28; Mt 12.28; At 10.38; Ef 6.12).

3- No futuro. A razão do ódio permanente de Satanás contra o povo de Deus é o conhecimento da sua condenação eterna e a vitória eterna da Igreja. Todos os juízos futuros de Deus sobre ele e os seus comparsas estão preditos nas Escrituras:
a) Ele será preso por mil anos, por ocasião da vinda de Jesus, em glória, no final da Grande Tribulação, enquanto Cristo e a Igreja reinarão no Milênio, na terra (Ap 20.1-3).
b) Depois do Reino Milenial de Cristo, Satanás será solto e, novamente, se rebelará contra Deus e será lançado para sempre no Lago de Fogo (Ap 20.9,10)

APLICAÇÃO PESSOAL

Não devemos nos enganar com os métodos do Diabo e nem permitir que ele nos engane com sua astúcia e mentira. É necessário vigiar para que ele não ganhe vantagens em nossas vidas. Precisamos nos sujeitar a Deus e nos revestir do Seu poder para vencê-los.

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RESPONDA

1) Como surgiram os demônios? R. Na rebelião angelical liderada por Satanás.
2) Os espíritos maus são onipotentes? Porquê? R. Não. Porque eles têm poderes limitados.
3) Cite dois possíveis níveis de governo de Satanás. R. Principados e potestades.

VOCABULÁRIO

Hierarquia: Ordem e subordinação dos poderes. Graduação da autoridade, correspondente às várias categorias de servidores.
Militante: Que milita; combatente. Que atua; participante. Que funciona ou está em exercício.

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