EBD – Lição 12: A Conduta do Cristão no Relacionamento Familiar | 4° Trimestre De 2021 | Betel

EBD Betel | 4° Trimestre De 2021 | Tema: Efésios – Uma Exposição sobre as Riquezas da Graça, Misericórdia e Gloria de Deus | Lição 12: A Conduta do Cristão no Relacionamento Familiar | Escola Biblica Dominical

OBJETIVOS DA LIÇÃO

Ensinar a submissão como um princípio divino.
Apresentar as qualidades do amor sacrificial.
Mostrar a importância da obediência e da honra.

TEXTO ÁUREO

“Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa.” Efésios 6.2

VERDADE APLICADA

Praticar os princípios da Palavra de Deus no relacionamento familiar contribui na construção de um ambiente saudável.

TEXTOS DE REFERÊNCIA
EFÉSIOS 5

22- Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor;
25- Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela.

EFÉSIOS 6

1- Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo.
2- Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa,
3- Para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra.
4- E vós, pais, não provoqueis à ira vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor.

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LEITURAS COMPLEMENTARES

SEGUNDA / Gn 2.18 A criação de uma adjutora.
TERÇA / Dt 6.6-9 O fim da lei é a obediência.
QUARTA / Pv 4.10 Exortação a adquirir a sabedoria.
QUINTA / Pv 22.15 A importância da disciplina.
SEXTA / Os 4.6 Destruídos por falta de conhecimento.
SÁBADO / 1Co 13.5 O amor não busca os seus interesses.

HINOS SUGERIDOS 124, 150, 186

MOTIVOS DE ORAÇÃO

Ore pela unidade no seio familiar.

ESBOÇO DA LIÇÃO

Introdução
1– A submissão e a obediência a Deus
2– Amando como Cristo amou a igreja
3– O relacionamento entre pais e filhos
Conclusão

INTRODUÇÃO

Em Efésios 5.22-33 e 6.1-4, Paulo trata do comportamento cristão no lar, citando a responsabilidade de cada componente, e destacando, respectivamente, os diferentes papéis exercidos conforme os princípios da Palavra de Deus.

PONTO DE PARTIDA

A família é um presente do Senhor.

1- A SUBMISSÃO E A OBEDIÊNCIA A DEUS

A Igreja é formada por famílias, ela é a grande família de Deus [Ef 2.19]. E, tendo esse conceito de igreja como família, Paulo aproveita para instruí-los sobre seus deveres nos diferentes relacionamentos entre si.

1.1. A submissão como um princípio. Deus trabalha com princípios e propósitos. Os princípios representam um conjunto de normas que devem ser seguidas para que se alcance um determinado propósito. Alguns princípios bíblicos estabelecidos por Deus em Sua Palavra ainda são desconhecidos ou mal entendidos por muitas pessoas que contraem o casamento. Devemos compreender que as leis que regem o casamento não são humanas, são divinas, porque Deus é o idealizador da família [Gn 2.18; 21-24]. A filosofia secular desconhece totalmente ou não leva em conta o propósito pelo qual Deus uniu homem e mulher. Eles ditam seu próprios credos, leis e costumes, sem se importar com os princípios divinos, e, por falta de conhecimento, a sociedade vive chafurdando no pecado e no engano a cada dia [Os 4.6].

Subsídio do Professor: O princípio da submissão está em tudo aquilo que foi criado por Deus. Ele põe em destaque a autoridade de Deus sobre as coisas criadas. Este princípio também se aplica ao casamento, enquanto a esposa deve submeter-se ao marido da mesma forma que ao Senhor (com espontaneidade, carinho, amor e companheirismo), o marido deve amá-la, e não somente isso, deve dar a sua vida por ela. Por outro lado, a autoridade do marido não é independente, está sujeita à autoridade divina. E o mesmo acontece com os filhos, que devem sujeitar-se à autoridade dos pais no temor do Senhor [Ef 6.1].

1.2. Uma submissão com consciência. A sujeição da qual Paulo se refere é uma atitude espontânea, porque é uma sujeição baseada no amor e no temor do Senhor; ela não é cega, é totalmente consciente [Ef 5.22; Cl 3.18]. Esta classe de sujeição encontra seu significado da mesma maneira que a esposa crente se submete a Jesus Cristo como seu Senhor (no trato, no carinho, no compromisso e juntos na mesma missão). Como é o marido que representa Deus na frente da família, no nível humano, merece a consideração que a esposa dá ao Senhor na área espiritual. Quando marido e mulher estão sob o senhorio de Cristo, o resultado será sempre a harmonia e a consistência [Ec 4.12].

Subsídio do Professor: Russell Shedd: “Como submissão significa colocar-se debaixo da missão de outra pessoa, há uma importância prioritária dada àquele com quem se casa. Se for um casamento no Senhor (e não é permitido outro tipo de casamento ao crente), deve-se entender, antes de se comprometer, que essa obediência que não tem nada a ver com escravatura. É semelhante ao conceito que Cristo desenvolve em João 15.15. Essa é uma descrição muito bela da esposa submissa, que consagra a sua vida a apoiar o marido dentro da missão dele.”

1.3. A submissão como propósito divino. O Deus que criou todas as coisas conhece perfeitamente como elas devem funcionar. Por esse motivo, colocou cada coisa em seu devido lugar. Deus colocou a mulher ao lado do homem para ser sua companheira e para que juntos completassem um ao outro [Gn 2.18]. A razão da submissão da esposa ao marido é baseada no fato de que o marido é a cabeça da esposa, assim como Cristo é a cabeça da Igreja [Ef 5.23]. Toda instituição tem uma autoridade principal e, no caso da família, o chefe é o marido, e sua obrigação ou autoridade foi delegada por Deus, e não pode ser substituída ou eliminada por nada ou ninguém. A sujeição da mulher ao marido tem um sentido espiritual, e deve ser vista como uma bênção, nunca como sacrifício [Ef 5.24].

Subsídio do Professor: Uma boa explicação disso assinala que existem três condições para essa submissão: o amor, a vontade e o dever. O amor generoso do marido provê o ambiente que evoca e garante a submissão da esposa. A boa vontade da esposa é sua resposta à autoridade benigna que ele exerce sobre ela. A esposa cristã, consciente do relacionamento que tem com Cristo como Senhor de sua vida, submete-se ao marido em amor recíproco, reconhecendo-o como aquele que Deus lhe deu como companheiro e protetor para que mutuamente se complementem.

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EU ENSINEI QUE:

Quando marido e mulher estão sob o senhorio de Cristo, o resultado será sempre a harmonia e a consistência.

2- AMANDO COMO CRISTO AMOU A IGREJA

Paulo agora se reporta aos maridos cristãos, cujo padrão determinado a eles é extremamente elevado. Eles devem amar suas esposas da mesma forma que Cristo amou a Igreja e se entregou por ela [Ef 5.25].

2.1. Um amor sacrificial. O relacionamento do marido com a esposa é descrito aqui em um espaço muito mais amplo, talvez precisamente por causa de sua maior responsabilidade. Torna-se claro que, no papel da esposa, a palavra-chave é sujeição, enquanto a do homem é amor. No entanto, não estamos falando de qualquer amor, não se trata de amor romântico ou platônico, se trata de algo muito mais profundo, de muito mais peso e valor, é um amor sacrificial, que sempre busca o bem da esposa e se ocupa em cuidar dela e agradá-la, em obediência à vontade de Deus e seguindo o exemplo de Cristo em relação à Sua Igreja [Ef 5.25-30].

Subsídio do Professor: Qualquer marido que tomar como padrão o amor sacrificial de Cristo pela Igreja, amará também a sua esposa de modo sacrificial [Ef 5.25]. Um grande exemplo de amor sacrificial é Jacó. Ele amava tanto Raquel que se sacrificou durante catorze anos trabalhando para tê-la como esposa. O verdadeiro amor cristão “não procura os seus interesses, não é egoísta” [1Co 13.5]. Um marido submisso a Cristo e cheio do Espírito Santo, com muito bom grado fará o que for necessário para que sua esposa possa servir e glorificar a Cristo no lar.

2.2. Um amor protetor e purificador. Para ilustrar o tipo de amor que o marido deve demonstrar por sua esposa, o apóstolo nos apresenta as ações empreendidas por Cristo como um sinal de Seu amor pela Igreja: Ele a amou, se entregou, a santificou e a purificou para que pudesse apresentar para Si mesmo. Essas são as evidências da plenitude do amor verdadeiro. Desse modo, a razão do amor especial e autêntico de Cristo pela Igreja foi sua santificação. Com a santificação da Igreja, Cristo procurou consagrá-la e separá-la para Ele com um propósito divino, e essa santificação foi o resultado de “havê-la purificado pela lavagem da palavra” [Ef 5.26].

Subsídio do Professor: O grande segredo da ilustração da lavagem de água para a purificação é que tudo isso foi feito para que a igreja fosse apresentada ao próprio marido: “para apresentar a si mesmo” [Ef 5.26-27]. Ela é beneficiada pelo cuidado que Ele como marido tem com ela, e Ele tem como benefício de seu trabalho uma esposa purificada, santificada e bela. Ou seja, todo o investimento que um marido faz para sua esposa redunda em grandeza para si mesmo, e vice-versa.

2.3. Um amor sem limitações. O amor verdadeiro é aquele que cuida, protege e conduz sempre à melhora e ao crescimento. Assim é o amor de Cristo por Sua Igreja. Ele está sempre limpando, corrigindo, purificando, santificando e conduzindo a altos níveis. “Paulo exalta o amor conjugal ao nível mais alto possível, pois vê no lar cristão uma imagem do relacionamento entre Cristo e a Igreja” (WIERSBE, 2007). Sabemos que a Igreja não é perfeita, ela tem máculas e rugas. As máculas são causadas pela contaminação exterior, enquanto as rugas vêm da deterioração interior. Mas é o amor sacrificial do marido que auxilia em todo tempo. Cristo tem uma esposa imperfeita, mas nem por isso pede o divórcio, ao contrário, Ele se sacrifica por ela.

Subsídio do Professor: Cristo vai apresentar a Si mesmo uma igreja pura, santa e gloriosa. Uma igreja interiormente curada e exteriormente apresentável, sem mácula e sem ruga [Ef 5.27]. A esposa e o marido cristão possuem duas grandes vantagens: eles têm o poder do Espírito Santo para capacitá-los e o exemplo de Cristo para incentivá-los.

EU ENSINEI QUE:

Os maridos devem amar suas esposas da mesma forma que Cristo amou a Igreja e se entregou por ela.

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3- O RELACIONAMENTO ENTRE PAIS E FILHOS

Paulo agora direciona sua palavra para exortar os filhos a obedecerem aos pais no Senhor e a honrá-los. Os filhos devem honrar seus pais porque, além de ser um procedimento correto, é um mandamento do Senhor [Ef 6.1-4].

3.1. A obediência, o dever dos filhos. Os filhos devem prestar obediência a seus pais, porque, além de lógico e apropriado, é justo diante de Deus [Pv 4.10; Ef 6.1]. Esse padrão foi estabelecido por Deus para ordenar a família e dar continuidade com o princípio de submissão que deve operar por todo o escalão familiar. É justo obedecer aos pais, não apenas porque corresponde ao caráter divino manifestado através de sua vontade para o homem, mas também porque essa atitude irá redundar em benefícios morais, físicos e espirituais. Devemos compreender que a admoestação feita por Paulo se dirige a todos que são filhos, mas principalmente aos cristãos. A obediência aos pais faz parte da lei natural que Deus escreveu em todos os corações humanos.

Subsídio do Professor: A obediência é um princípio que deve ser ensinado, incutido na mente de nossos filhos para que no futuro também seja repassado em suas novas famílias. Esse é um princípio divino, e Deus o instituiu porque a natureza humana é rebelde, independentemente da idade. A Bíblia ordena que os pais ensinem a seus filhos para que quando forem mais velhos não se desviem dele, e tudo começa com a obediência e a honra aos pais. A observância desse princípio resultará em uma família mais sólida, vida com mais qualidade, estabilidade na comunidade e uma sociedade mais saudável [Ef 6.1-3].

3.2. A honra aos pais. A palavra “honra”, do grego “timao” significa: valorizar, estimar, dar preço a. Honrar os pais é, acima de tudo, respeitá-los, reconhecendo sua autoridade como dada por Deus, pela qual devemos não apenas obedecê-los, mas também devemos dar-lhes nosso amor e respeito e fazer por eles tudo que estiver ao nosso alcance para lhes dar o que melhor. Portanto, a honra aos pais implica respeito e consideração em amor, que se manifesta através da obediência e reconhecimento de sua autoridade delegada de Deus. A Bíblia de Estudo NAA destaca que a obediência dos filhos, nesse contexto bíblico, é uma das evidências de que conhecem a Deus e estão buscando agradá-Lo, resultando, assim, em bênçãos especiais de Deus para eles.

Subsídio do Professor: Paulo nos ensina que esse é o primeiro mandamento com promessa. Mas por que motivo Deus faria promessas a esse mandamento? Simplesmente porque Deus conhece a natureza humana e sujeição redunda em benefícios no seio familiar. A família é a matriz da sociedade; quando existe um bom relacionamento entre pais e filhos como a honra, o amor e o respeito, a promessa se efetiva. Logo após a obediência e a honra, Paulo escreve duas coisas importantíssimas. A primeira é “para que te vá bem”, a segunda é “para que vivas muito tempo”. A promessa diz respeito a um presente e um futuro [Ef 6.1-3].

3.3. A responsabilidade dos pais diante dos filhos. Na época de Paulo, a lei romana dava poder absoluto ao pai. Ele poderia vender seus filhos como escravos, para fazê-los trabalhar em seus campos acorrentados, podia até mesmo submetê-los à pena de morte. Essa exortação de Paulo traz um ingrediente importante para os relacionamentos entre pais e filhos. O que o apóstolo diz aos pais é para ter cuidado, não ser severo, não irritar os filhos, não levar os filhos ao extremo de ficarem zangados e cheios de raiva [Ef 6.4]. Isto posto, um dos problemas mais sérios hoje em dia é o abuso físico de pais para filhos. Um tratamento abusivo e negligente por parte do pai confunde o filho, causa problemas emocionais e desperta ressentimentos, trazendo consequências infelizes para a família e para a Igreja.

Subsídio do Professor: A admoestação de Paulo é para que os pais criem seus filhos na disciplina e na advertência do Senhor [Ef 6.4b]. A advertência refere-se à instrução verbal, uma vez que cabe ao pai a responsabilidade de instruir os filhos no conhecimento da Palavra de Deus [Pv 22.6]. Portanto, os pais cristãos são obrigados a cumprir zelosamente a instrução de seus filhos, porque é a tarefa apropriada que Deus lhes deu, e nisso ninguém pode substituí-los de maneira adequada ou completa.

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EU ENSINEI QUE:

Os filhos devem honrar seus pais porque, além de ser um procedimento correto, é um mandamento do Senhor.

CONCLUSÃO

Não existe melhor receita para a felicidade do que seguir os princípios que a Bíblia nos ensina. Instruída pela Palavra de Deus, a família terá sempre forças para vencer, além de paz e bem-estar.

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