EBD – Lição 4- A conquista da Terra Prometida | 2° Trimestre de 2023 | ADOLESCENTES

EBD Adolescentes | 2° Trimestre De 2023 | Tema do Trimestre: A História do Povo Escolhido | Escola Biblica Dominical | CPAD | Lição 4- A conquista da Terra Prometida

LEITURA BÍBLICA

Josué 1.1-9

A MENSAGEM

O meu servo Moisés está morto. Agora você e todo o povo de Israel se preparem para atravessar o rio Jordão e entrar na terra que vou dar a vocês. Josué 1.2

Devocional

Segunda » Js 1.9
Terça » Js 10.12-14
Quarta » Js 14.6-15
Quinta » Js 20.1,2,9
Sexta » Hb 11.30,31
Sábado » Js 24.14-16

Objetivos

MOSTRAR que a história de Israel é marcada por grandes milagres;
ENSINAR aos adolescentes a crerem no poder de Deus,
APONTAR a fidelidade de Deus, mediante o cumprimento da promessa sobre a conquista da terra prometida.

Ei Professor!

Nosso Deus faz milagres! Essa é uma afirmação poderosa. Nós devemos crer nessa verdade bíblica. A lição de hoje relata milagres extremamente poderosos: a abertura do rio Jordão, a queda das muralhas de Jericó, a chuva de pedras de gelo e a paralisação do tempo. Todos esses milagres foram feitos por Deus, a fim de cumprir os propósitos dEle com Israel. Por isso, cremos que, assim como Deus fez milagres por meio de Josué para dar vitórias ao povo de Israel, Ele pode também fazer milagres por meio de sua vida para abençoar outras pessoas, sobretudo seus alunos. Ore a Deus e peça que use você de forma poderosa no ministério do ensino.

Ponto de Partida

Para introduzir a aula, pergunte aos alunos se eles já tiveram alguma experiência milagrosa com Deus. Peça para que se recordem se conhecem alguém que foi curado ou liberto de pelo Senhor. Estimule ao máximo as participações e ouça atentamente cada compartilhamento. Em seguida, explique que antes de Josué iniciar sua jornada, na qual viu muitos milagres publicamente, ele teve uma experiência marcante com Deus em particular. Josué foi encorajado por Deus a ser forte e sempre seguir em frente em meio a desafios e adversidades. Assim, citando Josué como exemplo, faça uma aplicação à vida de seus alunos, expondo que quando estivermos frente a um grande desafio ou em meio a uma enorme adversidade, devemos crer que Deus está conosco e que nunca nos desamparará

Vamos Descobrir

Promessas são cumpridas por Deus, todavia devemos fazer a nossa parte para conquistá-las. E qual é a nossa parte? Nesta lição, veremos que Deus deixou bem claro para Josué que ele deveria ser forte e corajoso e meditar na Lei que aprendera com Moisés, para ser bem-sucedido em toda a sua jornada rumo à conquista de Canaã (Js 1.7).

Hora de Aprender
I – A PASSAGEM PELO JORDÃO

Após a morte de Moisés, Josué assumiu a liderança do povo de Israel. Quando o povo estava próximo ao rio Jordão, Deus apareceu a Josué e não só o encorajou a seguir em frente, mas também prometeu que estaria com ele, assim como foi com Moisés (Js 1.2,5,6). Josué encheu-se de fé e reuniu o povo, conclamando todos a se prepararem para atravessar o rio Jordão (Js 1.10,11).

Após alguns dias, o povo saiu do acampamento rumo à travessia do rio Jordão (Js 3.1). Era o período da colheita e, por isso, o rio estava cheio, com as margens cobertas de águas — o que tornava o desafio de atravessá-lo ainda maior (Js 3.14,15). No momento da travessia, os sacerdotes foram à frente carregando a Arca da Aliança, de acordo com a orientação divina.

Quando os sacerdotes pisaram no rio, as águas pararam de correr, interrompendo o fluxo natural, formando uma grande parede. Assim, o povo passou no meio do rio Jordão com os pés enxutos (Js 3.14-16). Os sacerdotes permaneceram no meio do rio enquanto o povo passava. Após a passagem de todos, doze pedras foram retiradas do meio do rio para servirem de memorial (Js 4.2,3). Esse grande milagre marcou a entrada de Israel à Terra Prometida.

I- AUXÍLIO TEOLÓGICO

“O Jordão é um rio estreito, exceto em época de inundação. Entretanto, mesmo nas enchentes, as margens rio acima bloquearam as águas em frente a Jericó tão modernamente quanto no século 19. Não obstante, está clara no texto a evidência do milagre parando águas nos dias de Josué. Deus podia ter usado meios naturais, m as o sobrenatural está confirmado por:
(1) predição do vento (3.13-14);
(2) o tempo exato do acontecimento (v. 15);
(3) a quantidade de água retida ‘num montão’ por mais de um dia (v. 16);
(4) o fato de o chão de rio drenado tornar-se imediatamente tão firme como ’em seco’ (v. 17); e, o tempo da volta das águas quando os sacerdotes carregando a arca deixaram o leito do rio (4.18)’’ (RICHARDS, Lawrence O. Guia do leitor da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 146)

II- GRANDES BATALHAS

1- A conquista de Jericó. Após a travessia do rio Jordão, o povo de Israel precisava conquistar as cidades de Canaã. Jericó, uma grande cidade fortificada, com muros altos, era a primeira delas. Josué enviou dois espiões até Jericó para colher informações, antes mesmo do povo atravessar o Jordão. Eles encontraram abrigo na casa de Raabe, uma prostituta (Js 2.1,2).

O rei de Jericó soube da presença de espiões e quis que Raabe entregasse os espias, mas ela os desobedeceu e os escondeu (Js 2.3-7). A conquista dessa cidade foi realizada assim: Deus ordenou que o povo rodeasse a cidade uma vez por dia, durante seis dias e no sétimo dia deveriam rodear a cidade sete vezes.

Durante o percurso, os sacerdotes foram à frente da Arca, tocando as cornetas (Js 6.3-5). Assim que todas as voltas foram dadas, Josué ordenou que o povo gritasse e o povo gritou com toda a força, e a muralha de Jericó caiu no chão, destruindo toda a força e segurança da cidade (Js 6.15,20).

Em seguida todos entraram na cidade e a conquistaram (Js 6.20). Entretanto, Raabe e toda a sua família foram salvos, pois abrigaram os espias israelitas e eles prometeram esse livramento (Js 6.17).

2- A batalha em Gibeão. Após o povo de Israel conquistar a cidade de Jericó e a cidade de Ai, muitos reis passaram a temer os hebreus e outros se organizaram para batalhar contra Israel (Js 9.1). Os moradores de Gibeão decidiram que queriam fazer um acordo de paz com Josué. Imaginando, porém, que ele não faria uma aliança, eles resolveram enganá-lo.

Os gibeonitas formaram uma comitiva e enviaram até Josué, fingindo serem moradores de uma terra muito distante (Js 9.3,4). Eles conseguiram fazer um acordo de paz com Israel, pois os líderes hebreus não consultaram ao Senhor no momento da decisão (Js 9.14). Mesmo quando souberam que tinham sido enganados, não podiam mais quebrar a aliança, porque juraram em nome do Senhor, o Deus de Israel (Js 9.16-18).

Algum tempo depois, 5 reis amorreus uniram forças e com os seus exércitos cercaram e atacaram a cidade de Gibeão (Js 10.5). Josué estava em Gilgal e soube da notícia por meio de mensageiros gibeonitas. Devido à aliança que tinha feito, Josué saiu em socorro de Gibeão (Js 10.6,7). O exército de Israel atacou esses cinco reis de surpresa (Js 10.9). Os inimigos fugiram assustados e, enquanto eles fugiam, Deus fez cair do céu grandes pedras de gelo, as quais atingiram e mataram os inimigos (Js 10.11).

Nessa batalha, Josué orou ao Senhor e ordenou que o sol ficasse parado sobre Gibeão e a lua sobre o vale de Aijalom. E assim Deus fez. O tempo parou e o sol e a lua não saíram mais do lugar, até que o povo de Israel derrotou todos os inimigos (Js 10.12,13).

II- AUXÍLIO TEOLÓGICO

“Os críticos citam os três milagres dramáticos do livro (a interrupção do fluxo das águas do Jordão, em Js 3.15-17; a queda dos muros de Jericó em 6.20; e o longo dia de Josué, 10.12-14) como evidências do seu caráter lendário (isto é, fictício). Mas a Bíblia registra milagres em várias passagens; portanto, o livro de Josué não é incomum neste aspecto. Uma perspectiva contrária ao sobrenatural pode considerar os milagres indefensáveis contra a crítica, mas o anti sobrenaturalismo é uma suposição filosófica, e não um fato científico ou histórico que possa ser demonstrado […].

O sobrenaturalismo bíblico se destaca, em contraste, porque os seus milagres não são corriqueiros. A relativa infrequência de milagres bíblicos pode ser vista no fato de que eles constituem uma parte pequena, embora importante, das narrativas, que abrangem aproximadamente dois milênios, desde os tempos de Abraão até a era apostólica […].

Na Bíblia, a soberania divina é demonstrada nas vitórias de Israel. Os israelitas entraram na terra de Canaã e tomaram posse dela pelo propósito divino e pelo poder de Yahweh, que já tinha prometido dar a terra a eles (Js 1.2-5)” (Bíblia de Estudo Defesa da Fé. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 370-371).

III- A ORGANIZAÇÃO DA TERRA

Depois de muitas batalhas, Josué conquistou diversas cidades (Js 11.16,17). Ele também distribuiu a terra entre as tribos do povo de Israel e procurou fazer isso de forma justa: tribos grandes ficaram com porções maiores e tribos pequenas com porções menores (Js 14.2-5). Neste processo, a história de um homem se destaca: Calebe, o príncipe de Judá. Ele tinha 45 anos quando Hebrom foi prometida a ele, ainda no deserto, na época em que foi espiar Canaã (Js 14.6-8).

Passados 40 anos, Calebe estava com 85 anos. Sua determinação foi tão grande que afirmou ter a mesma força e disposição da época em que recebeu a promessa (Js 14.10,11). Calebe foi extremamente confiante na promessa de Deus e tinha certeza de que seus inimigos seriam derrotados (Js 14.12,13). Assim, ele recebeu sua herança e conquistou a região que lhe foi entregue.

III – AUXÍLIO PEDAGÓGICO

As cidades de refúgio Deus estabeleceu as cidades de refúgio no território de Israel. O capítulo 20 de Josué nos apresenta esse tema. Essas cidades serviram de abrigo para quem cometesse homicídio não intencional esperar pelo julgamen­to em segurança (Nm 35.9-12). No total, 6 cidades foram designadas para servirem como refúgio para pessoas nessa condição. A metade delas ficava a leste do rio Jordão e as demais em Canaã (Nm 35.13,14).

Elas serviriam de abrigo tanto para o israelita como para o estrangeiro que precisasse de segurança para aguardar o julgamento. As cidades refúgios nos comunica a importância que Deus dá para a prática da justiça e testemunham da sua misericórdia para com os pecadores. Professor desafia sua turma a encontrar no capítulo 20 de Josué o nome das 6 cidades refúgios: Quedes, Siquém, Quiriate-Arba (ou Hebrom ), Bezer, Ramote e Golã (Js 20.7,8).

CONCLUSÃO

Deus foi com Josué durante todos os dias de sua vida: desde quando era apenas um aprendiz de Moisés até à ocasião em que assumiu o lugar de seu mentor e também quando liderou o povo na conquista de Canaã. As vitórias de Josué nas batalhas contra os inimigos vieram das mãos de Deus.

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VAMOS PRATICAR

1- Encontre as seguintes palavras: JORDÃO, RAABE, SOL, LUA, CALEBE.

Pense Nisso

Leia Josué 1.7 e reflita: o conselho de Deus para Josué é importante? Se sim, por que não o colocamos em prática hoje? Devemos ter fé em Deus para desenvolver uma atitude corajosa diante das dificuldades. Não tenha medo! Deus está com você!

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