EBD – Lição 11: Você está Firme? | 2° Trimestre De 2024 | Adolescentes

EBD Adolescentes | 2° Trimestre De 2024 | Tema: As Parábolas de Jesus são Vivas | Escola Biblica Dominical | CPAD | Lição 11: Você está Firme?

OBJETIVOS

ENSINAR que a Palavra de Deus é o fundamento da nossa fé;
DESTACAR que esta Palavra, além de ouvida e estudada, precisa ser praticada;
RATIFICAR a importância da obediência do discípulo a Jesus.

LEITURA BÍBLICA

Mateus 7.24-27

A MENSAGEM

“Quem ouve esses meus ensinamentos e vive de acordo com eles é como um homem sábio que construiu a sua casa na rocha.” Mateus 7.24

DEVOCIONAL

Segunda » 1 Pe 2.1-5
Terça » Dt 5.29
Quarta » 1 Sm 15.22,23
Quinta » Lc 6.46
Sexta » Tg 1.22-25
Sábado » Mt 5.19

EI PROFESSOR!

O fundamento é o elemento que garante a segurança da construção. Quanto maior for a edificação, mais profundo tem que ser o seu fundamento. A construção do alicerce pode consumir muito tempo de uma obra. Ele é algo que ninguém pode ver, pois está sob a superfície. Mas, somente um bom alicerce pode garantir que a edificação não irá desmoronar. Jesus fez alusão a esta imagem para ensinar uma verdade profunda sobre a construção da nossa vida espiritual. Precisamos estar bem alicerçados para crescer no Reino de Deus. Somente aqueles que estão fundamentados na Palavra de Deus irão permanecer de pé no momento da adversidade. Não podemos evitar as tempestades da vida, mas podemos escolher estar alicerçados na Palavra do Senhor

PONTO DE PARTIDA

Na aula de hoje trabalharemos o tema da obediência e da desobediência a partir da parábola dos dois construtores. Para iniciar a aula sugiro que faça uma enquete rápida com os alunos e relacione o máximo possível de personagens bíblicos que foram exemplos de obediência ou de desobediência. Após, utilizando suas histórias, reflita que as escolhas têm consequências a curto, médio e longo prazo. E que, com aqueles que querem seguir a Jesus, não é diferente; se somos seus discípulos devemos reafirmar o nosso compromisso em ouvir e praticar a sua vontade. É seguindo a verdade do Evangelho que vamos edificar a nossa vida sobre a Rocha, que é Cristo.

VAMOS DESCOBRIR

Nesta lição estudaremos a história dos dois construtores. Ela foi contada por Jesus para ilustrar algumas verdades espirituais sobre o perigo de ouvir a sua Palavra e não segui-la. Veremos que obedecer é melhor do que “desmoronar”, pois as tempestades virão e apenas os que construíram sua vida sobre a rocha firme da obediência irrestrita a Deus permanecerão inabaláveis.

HORA DE APRENDER

Ao terminar o famoso Sermão do Monte, Jesus dirige suas palavras finais aos discípulos e lhes propõem uma história interessante sobre algo que o incomodava bastante. Segundo o relato de Lucas (6.46-49), da mesma ocasião, Jesus diz que algumas pessoas vinham até Ele, ouviam suas palavras, declaravam sua fé, O chamando de “Senhor, Senhor”, porém, não praticavam seus ensinamentos. E é exatamente dentro desse contexto que Jesus apresenta a parábola dos “dois construtores”.

I – DOIS HOMENS, DUAS CASAS E DOIS DESTINOS

Jesus compara seus seguidores a dois homens que decidiram construir suas respectivas casas. De um lado está o construtor sábio que “construiu a sua casa na rocha” (Mt 7.24) e, do outro, o sem juízo que “construiu a sua casa na areia” (v.26). No Evangelho de Lucas, somos informados que o sábio “cavou bem fundo” até encontrar uma rocha para lançar sobre ela seus alicerces (Lc 6.48), enquanto que o sem juízo não demonstrou qualquer preocupação em relação à firmeza necessária para sua edificação. Tendo isso em mente, Jesus afirma que aquele que ouve os seus “ensinamentos e vive de acordo com eles” (Mt 7.24), é semelhante ao construtor sábio; enquanto que aquele que ouve os seus “ensinamentos e não vive de acordo com eles” (v.26) é igual a um construtor sem juízo.

Essa história é uma advertência àqueles que se contentam em serem apenas ouvintes da Palavra de Deus e não praticantes dos princípios bíblicos (Tg 1.22-25). Aqui Jesus não está fazendo distinção entre cristãos e pagãos. Ele tem em mente pessoas que estão com Ele diariamente, que o ouvem com regularidade e participam da vida religiosa fervorosamente. Pensando em nossa própria realidade, podemos dizer que Jesus estava falando para pessoas religiosas que leem as Escrituras, frequentam cultos, cantam louvores, participam das atividades semanais da igreja local, ouvem sermões, dizimam e ofertam.

Dentre tais pessoas, felizmente existem aqueles que são como o construtor sábio que ouvem e praticam o que foi ensinado, mas tristemente, também há aqueles que, como o construtor sem juízo ou tolo, ouvem a Palavra e vivem como se não tivessem ouvido.

I – AUXÍLIO DIDÁTICO

“A Palestina é uma terra muito árida. Entretanto, durante certas épocas do ano, caem pesadas chuvas, que formando torrentes caudalosas, correm sobre poeirentos uádis (barrancos formados pelas enxurradas), e despencam ao longo de todos os declives e encostas de montanha. É importante que do ponto de vista da história de Jesus […] cada localização parecia segura e, até que as tempestades chegassem, cada casa parecia suficientemente resistente. Na Palestina, assim como na vida, somente a habilidade de sobreviver às tempestades revelará a qualidade de uma construção […].

E quando as tempestades chegarem, será eliminado o disfarce daquele que finge ter fé, cujo o compromisso é meramente intelectual, e que gosta de se intrometer no cristianismo desde que não seja forçado a levá-lo muito a sério” (RICHARDS, L. O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, p. 153,154).

II – A TEMPESTADE REVELARÁ A DIFERENÇA

Essa parábola ensina que é impossível tirar conclusões sobre a qualidade das casas olhando apenas para a aparência exterior delas. Afinal de contas, elas poderiam até possuir a mesma planta, talvez os mesmos materiais e, como o próprio texto diz, foram expostas aos mesmos fenômenos da natureza: “caiu a chuva, vieram as enchentes, e o vento soprou com força” (Mt 7.25,26). Entretanto, conforme é possível observar, a tempestade revelou a única e essencial diferença entre elas: o alicerce. Essa tempestade que sobreveio às casas pode e deve ser interpretada de duas maneiras complementares:

1- A tempestade da vida. Nenhum ser humano é imune a ela. Essa tempestade se revela através das enfermidades, fracassos, crises, dramas pessoais, pandemias, temores ou morte. Jesus disse:”[…] no mundo vocês vão sofrer[…f (Jo 16.33) e a Bíblia reafirma esse entendimento várias vezes: Rm 8.18; 2 Co 4.8-10; Tg 1.2-4.

2- A tempestade do juízo. Essa interpretação tem uma conotação escatológica; ela aponta para o fim dos tempos, quando Deus colocará à prova tanto a vida, quanto o caráter de cada construtor (Mt 7.21-23). Será o alicerce, ou a ausência dele que determinará o juízo final. Segundo a história, a casa que foi construída sobre a rocha, ainda que tenha sofrido os temores da tempestade, permaneceu inabalável (v.25).

Entretanto, aquela que foi edificada sobre a areia foi totalmente destruída (v.27), pois, embora tivesse uma bela aparência, sua base foi ignorada pelo construtor. Ele escolheu o caminho mais fácil e rápido, não quis gastar tempo e esforço para cavar e garantir estabilidade da casa para os eventos futuros. Como é triste a realidade ilustrada por Jesus, pois mostra que existem pessoas que, embora estejam vinculadas à religião cristã, escolheram construir suas vidas em desobediência à vontade de Deus. Não sejamos como o construtor sem juízo!

II – AUXÍLIO DEVOCIONAL

“Para aqueles dentre nós que realmente crêem, a história de Jesus sobre o construtor sábio e o imprudente representa um desafio e também um conforto. Desafio, no sentido de que percebemos novamente a importância de uma completa dedicação ao nosso Senhor. Consolo, porque nos sentimos confortados. As tempestades da vida chegarão. Mas, quando isso acontecer, o relacionamento que construímos com Jesus Cristo nos permitirá sobreviver e também triunfar. E, nesse triunfo, seremos testemunhas não só da realidade do perdão que desfrutamos, como também glorificaremos ao Senhor nosso Deus” (RICHARDS, L. O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, p.154).

III – OBEDECER É MELHOR DO QUE DESMORONAR

A casa que caiu tinha tudo para permanecer de pé diante da tempestade, mas por causa da tolice do construtor sem juízo, que escolheu ignorar a importância do alicerce, seu destino foi comprometido para sempre. Assim também é a nossa vida espiritual, caso não sejamos prudentes e obedientes ao Senhor que nos chamou, corremos o risco de nos sabotar tanto nessa vida, quanto na eternidade.

Não basta dizermos coisas bonitas para Deus; nem estudarmos ou meditarmos em sua Palavra se não estivermos dispostos a colocar em prática o que sabemos (1 Jo 1.6; 2.4). Tiago, o irmão de Jesus, nos desafia a não ser apenas ouvintes da mensagem e sim praticantes (Tg 1.22-25; 2.14-20).

Fazer parte do Reino de Deus envolve obediência irrestrita ao Senhorio de Jesus Cristo. Não dá para segui-lo sem se submeter à sua Palavra: “Pois amar a Deus é obedecer aos seus mandamentos. E os seus mandamentos não são difíceis de obedecer” (1 João 5.3).

III – AUXÍLIO PEDAGÓGICO

Prezado (o) Professora (a), como é possível perceber, o título deste tópico faz uma adaptação da repreensão do profeta Samuel ao rei desobediente Saul, expressa em 1 Samuel 15.22: “Porém Samuel disse: Tem, porventura, o SENHOR tanto prazer em holocaustos e sacrifícios como em que se obedeça à palavra do SENHOR? Eis que obedecer é melhor do que sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros” (ARC 2009). É interessante relembrar os fatos ocorridos nesse episódio, ainda que resumidamente, a fim de ilustrar aos alunos como Deus encara com seriedade o problema da desobediência:

– Deus ordenou que Saul Fizesse guerra contra os amalequitas, a fim de fazer Justiça ao povo de Israel, pelo que eles fizeram com o povo de Israel, quando eles estavam no deserto (1 Sm 15.1-3). – Saul obedece a Deus parcialmente e mantém Agague, rei dos amalequitas, vivo (1 Sm 15.7-9). – Deus se arrepende de ter nomeado Saul rei de Israel (1 Sm 15.11).

– O Profeta Samuel confronta o rei Saul com o seu pecado de desobediência e anuncia a consequência das suas escolhas: “Porém Samuel disse a Saul: Não tornarei contigo; porquanto rejeitaste a palavra do SENHOR, já te rejeitou o SENHOR, para que não sejas rei sobre Israel” (1 Sm 15.26 – ARC). Termine dizendo que Saul foi rejeitado por Deus por causa da sua insistente atitude de desconsiderar a vontade do Senhor. E que caso escolhamos o caminho da desobediência desmoronaremos diante da tempestade do juízo vindouro.

CONCLUSÃO

Construa sua vida sobre a rocha firme e inabalável da Palavra de Deus e jamais se esqueça de que obedecer é melhor do que “desmoronar”! Seja um amigo de Jesus obedecendo às suas ordens (Jo 15.14.)

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VAMOS PRATICAR

1- Relacione as colunas:
a) “Samuel respondeu: — O que é que o SENHOR Deus prefere? Obediência ou oferta de sacrifícios? É melhor obedecer a Deus do que oferecer-lhe em sacrifício as melhores ovelhas.”
b) “Caiu a chuva, vieram as enchentes, e o vento soprou com força contra aquela casa. Ela caiu e ficou totalmente destruída.”
c) “Vocês são meus amigos se fazem o que eu mando.”
d) “Não se enganem; não sejam apenas ouvintes dessa mensagem, mas a ponham em prática.”

( D ) Tiago 1.22 ( A ) 1 Samuel 15.22 ( B ) Mateus 7.27 ( C ) João 15.14

2- A quem Jesus compara seus seguidores? Jesus compara seus seguidores a dois homens que decidiram construir suas respectivas casas. Um era sábio, o outro era sem juízo.
3- Esta parábola é uma advertência a quem? E uma advertência àqueles que se contentam em serem apenas ouvintes da Palavra de Deus e não praticantes.

4- Complete a frase: Não basta dizermos coisas bonitas para Deus; nem estudarmos ou meditarmos em sua Palavra se não estivermos dispostos a colocarmos em: prática o que sabemos (1 Jo 1.6; 2.4).

PENSE NISSO

Obedecer ou desobedecer é uma escolha de múltiplas consequências. Não adianta tentarmos nos esquivar dessa escolha. Obedecer a Deus é a escolha mais acertada que podemos fazer nessa vida. Então, a cada dia, escolha seguir a Deus e obedecer às Escrituras.

SAIBA TUDO SOBRE A ESCOLA DOMINICAL:

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