EBD – Lição 11: Um Reino Dividido | 2° Trimestre de 2025 | EBD ADOLESCENTES

EBD Adolescentes | 2° Trimestre De 2025 | Tema do Trimestre: A História do Povo Escolhido | Escola Biblica Dominical | CPAD | Lição 11: Um Reino Dividido

LEITURA BÍBLICA

1 Reis 12.1-5,12-17

A MENSAGEM

Devocional

Segunda » 1 Rs 14.16
Terça » 1 Rs 17.1-7
Quarta » 1 Rs 19.19-21
Quinta » 2 Rs 2.9-14
Sexta » 2 Rs 4.1-7
Sábado » 2 Rs 13.14,20,21

Objetivos

ENSINAR como ocorreu a divisão do reino;
RESSALTAR a importância dos profetas verdadeiros para o povo de Israel;
MOSTRAR que há apenas um Deus verdade

Ei Professor!

Ponto de Partida

Vamos Descobrir

Hora de Aprender
I – JEROBOÃO E O REINO DO NORTE

1- A divisão do reino. Após a morte do rei Salomão, Roboão, seu filho, assumiu o trono sobre todo o Israel (1 Rs 12.1). O povo das tribos do Norte, sob a representação de Jeroboão, procurou o rei para pedir que ele aliviasse a carga de serviços e tributos que foi imposta por Salomão. Jeroboão era um homem valente que tinha sido um oficial de Salomão (1 Rs 11.28). Ele tentou fazer uma rebelião contra Salomão (1 Rs 11.26).

Ele recebeu uma mensagem do profeta Aías de que reinaria sobre 10 tribos de Israel (1 Rs 11.30,31). Após esse episódio, fugiu para o Egito, para não ser morto (1 Rs 11.40). Porém, nesse momento de Israel o trouxeram de volta (1 Rs 12.1,2). Roboão despediu os israelitas e pediu que voltassem em três dias. Nesse período, o jovem rei consultou a dois grupos distintos: os anciãos, experientes conselheiros do seu pai e os jovens que haviam crescido com ele na corte (1 Rs 12.6-9).

Roboão se recusou a ouvir os conselhos dos anciãos de Israel, que disseram para ele diminuir os impostos (1 Rs 12.6-7) e decidiu ouvir seus amigos, que o aconselharam a cobrar impostos ainda maiores. Assim, o jovem rei não atendeu ao povo e impôs cargas muito mais pesadas (1 Rs 12.14). Diante disso, as 10 tribos romperam com Roboão, com Jerusalém e com a descendência de Davi (1 Rs 12.16-17).

A partir daí, Jeroboão assumiu a liderança das dez tribos e tornou-se rei sobre elas. Essas dez tribos formaram o Reino do Norte, que ficou conhecido como “Israel” (1 Rs 12.20). O Reino de Israel estabeleceu sua capital em Samaria. O Reino do Sul continuou sendo em Judá, com sua capital em Jerusalém. A nação ficou dividida por séculos.

2 – Jeroboão e o Reino do Norte. A princípio, Jeroboão tinha recebido de Deus o reinado (1 Rs 11.30,31). O profeta Aías o alertou para que andasse corretamente diante do Senhor e guardasse os seus mandamentos (1 Rs 11.37,38). Entretanto, Jeroboão, com medo do povo retornar a se submeter a Roboão, quando fosse adorar a Deus no templo em Jerusalém, edificou dois altares, um em Betei e outro em Dã (1 Rs 12.26-29).

Jeroboão levou todo o seu reino à idolatria, construindo altares e imagens. Além disso, ele escolheu, de acordo com a sua vontade, novas datas para as festas religiosas de Israel e constituiu sacerdotes particulares, que não eram da tribo de Levi (1 Rs 12.31-33). Portanto, ele se tornou um rei idólatra e corrompeu o culto, o sacerdócio e toda a nação.

I- AUXÍLIO TEOLÓGICO

“Quando Roboão, o herdeiro de Salomão, assumiu o trono, Jeroboão representou o povo, exigindo que o novo rei fosse mais indulgente que seu pai. A decisão insensata de Roboão, rejeitando o pedido de seu povo, fez com que eles o rejeitassem como rei. Somente Judá e Benjamim permaneceram leais à dinastia de Davi. As outras dez tribos fizeram de Jeroboão seu rei. Em vez de considerar este cumprimento da promessa de Deus como uma motivação para obedecê-lo, Jeroboão decidiu fazer tudo o que pudesse para assegurar sua posição.

Ele afastou seu reino de Deus que havia permitido que ele reinasse; estabeleceu uma religião de ídolos como alternativa à verdadeira adoração de Deus no Templo. O Senhor já o havia advertido das consequências deste ato – sua família seria destruída. E Jeroboão colocou em ação eventos que levariam à destruição do reino do norte. As consequências do pecado são garantidas pela Palavra de Deus, mas é difícil predizer quando ocorrerão.

Quando fazemos algo diretamente oposto às instruções de Deus, e não acontece nenhum desastre imediato, frequentemente nos enganamos, crendo que nossa desobediência ficou impune. Mas a vida de Jeroboão deve nos fazer reconhecer nossa frequente necessidade de admitir nossa desobediência, e nos arrependermos e pedirmos que Deus nos perdoe” (Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2015, p. 712).

II- REIS X PROFETAS

Os reis que sucederam Jeroboão fizeram coisas parecidas e até piores, de modo que se não fosse a misericórdia de Deus em levantar profetas para tentar levá-los ao arrependimento, a nação estaria perdida. O 6° rei de Israel (reino do Norte) se chamou Onri. A Bíblia diz que ele “pecou contra o Senhor Deus mais do que todos aqueles que haviam sido reis antes dele” (1 Rs 16.25). Ele reforçou a prática da idolatria e despertou a ira do Senhor. O seu reinado durou 12 anos e, após sua morte, seu filho Acabe foi coroado (1 Rs 16.23,28).

A partir dessa união foi introduzida em Israel a adoração aos ídolos Baal e Aserá (1 Rs 16.31). Acabe conduziu o povo de Israel a uma profunda idolatria (1 Rs 16.32,33). Além disso, permitiu que Jezabel perseguisse e matasse os profetas do Senhor. Aqueles que conseguiram sobreviver, tiveram que se esconder (1 Rs 18.13).

Acabe foi um rei cruel. Ele cometeu e permitiu atos terríveis, como matar Nabote apenas para tomar a sua vinha (1 Rs 21.11-16). Todavia, as atitudes de Acabe não ficaram impunes. Deus levantou um profeta para confrontá-lo (1 Rs 17.1). Elias foi um profeta que se notabilizou por não se curvar diante da tirania de Acabe e Jezabel. Ele confrontou o rei e a rainha por seus pecados e com autoridade anunciou um período de seca sobre Israel, que se cumpriu (1 Rs 17.1; 18.1).

A viúva e o seu filho estavam à beira da fome. Entretanto, o Senhor usou o profeta para abençoá-la. E, a partir daquele dia, a farinha e o azeite foram sendo multiplicados até o fim do período da seca, de maneira que, por meio de um milagre, Deus sustentou o profeta e a família da viúva (1 Rs 17.14-16). Tempos depois, o filho dessa mulher também morreu. Mas, Deus o ressuscitou mediante a oração de Elias (1 Rs 17.17,20-22). Após três anos, Deus decidiu ordenar o retorno das chuvas (1 Rs 18.1). Porém, antes disso, Elias foi enviado a fim de confrontar a corte idólatra de Israel e os profetas de Baal e Aserá (1 Rs 18.18-20).

Elias anunciou um desafio no monte Carmelo entre ele, sozinho, contra todos os profetas de Baal e Aserá — 850 ao todo. Nesse desafio, dois altares foram construídos com uma oferta de sacrifício (1 Rs 18.23). Os profetas idólatras deveriam clamar a Baal e Elias iria clamar ao Senhor. Aquele que respondesse à oração fazendo fogo cair do céu sobre o altar provaria ser o Deus verdadeiro (1 Rs 18.21-24).

O povo de Israel, que estava ouvindo o profeta Elias, aprovou o desafio. Assim, os profetas de Baal começaram a fazer seus rituais e preces (1 Rs 18.25,26). Depois de algumas horas Elias zombou de seus adversários, pois Baal e Aserá não responderam ao clamor de seus profetas (1 Rs 18.27). Os profetas idólatras clamaram pela manhã e pela tarde e nada aconteceu. Então, Elias, chamou o povo para perto de si, consertou o altar do Senhor que estava quebrado.

Além disso, para assegurar o poder de Deus, ele ainda cavou uma valeta em volta e encheu com cerca de 12 litros de água (1 Rs 18.30-34). Elias clamou a Deus, com uma breve oração, e o Senhor respondeu com fogo sobre o altar. Quando o povo de Israel viu isso, imediatamente exclamou: “Só o Senhor é Deus” (1 Rs 18.36-39). Logo em seguida, todo o grupo dos que praticavam e ensinavam a idolatria em Israel foi destruído e Deus ordenou a chuva sobre a terra (1 Rs 18.40,41,45).

II- AUXÍLIO TEOLÓGICO

“Elias, o profeta, cujo nome significa ‘Yahweh [ou Jeová] é Deus’, foi muito ativo durante os reinados de Acabe e de Acazias no reino do norte (aprox. 875-850 a.C.). O relato de seu ministério começa em 1 Reis 17 e termina com a ascensão de Elias registrada em 2 Reis 2. Nenhuma genealogia, chamada ao serviço, ou antecedentes são fornecidos, exceto o fato de ter sido identificado como um tisbita que residia na terra de Gileade, a leste do Rio Jordão.

Elias foi chamado para servir como porta-voz de Deus na ocasião em que o reino do norte havia alcançado sua mais forte posição econômica e política desde a separação feita pelo governo Davídico em Jerusalém. Onri (885-874 a.C.), que introduziu uma política de boas relações de amizade com as nações vizinhas, selou essa aliança com a Fenícia casando seu filho Acabe com Jezabel, filha de Etbaal, o rei dos sidônios. Sob o real patrocínio de Acabe e Jezabel, floresceu em Israel a adoração ao deus Baal de Tiro e Sidom […].

Acabe até construiu um templo para Baal na cidade de Samaria (1 Rs 16.32). Enquanto a liderança real estava comprometida com a adoração a Baal, Elias, através de suas mensagens e milagres, tinha a responsabilidade de lembrar aos israelitas que eram o povo de Deus” (Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p. 628).

III- O PROFETA ELISEU

Tempos depois, Elias foi levado aos céus. Após sua partida, Eliseu, que tinha sido seu discípulo, se tornou seu sucessor (1 Rs 19.16,19-21). Eliseu presenciou muitos milagres junto a Elias, como a abertura do rio Jordão (2 Rs 2.8) e a subida de Elias ao céu (2 Rs 2.11,12). Deus realizou muitos milagres com Eliseu e por meio dele. O profeta dividiu o rio Jordão, assim com Elias (2 Rs 2.13,14), purificou um manancial de águas em Jerico (2 Rs 2.19-22), multiplicou o azeite da viúva (2 Rs 4.1-7), ressuscitou o filho da sunamita (2 Rs 4.32-37), retirou o veneno de uma refeição (2 Rs 4.38-41), multiplicou pães (2 Rs 4.42-44), curou Naamã, comandante sírio, de lepra (2 Rs 5.8-14), fez o ferro de um machado flutuar (2 Rs 6.1-7) e viu Deus cegar todo o exército sírio (2 Rs 6.18-23).

Os milagres realizados e as mensagens proféticas entregues por meio de Eliseu sinalizavam o cuidado de Deus com Israel. Outros profetas também viveram (e/ou) atuaram no Reino do Norte, tais como Amós e Jonas. Entretanto, os reis de Israel insistiram em pecar contra o Senhor.

III – AUXÍLIO TEOLÓGICO

“Eliseu” – Auxiliar de Elias e seu sucessor como profeta em Israel. Seu nome hebraico ’eiisha‘ significa ‘Deus é salvação’ […]. Seu ministério profético cobriu toda a última metade do século IX a.C., atravessando os reinados de Jorão, Jeú, Jeoacaz e Joás, do reino do norte. Sua influência estendia-se desde uma viúva endividada (2 Rs 4.1) até um homem rico e proeminente (4.8) e mesmo até dentro do próprio palácio de Israel (5.8; 6.9,12,21,22; 6.32-7.2; 8.4; 13.14-19).

Além disso, outros reis (Josafá de Judá, 2 Reis 3.11-19, Ben-Hadade da Síria, 8.7-9) e altos funcionários do exército sírio (5.1,9-19) procuravam sua ajuda. Ele mudou o curso da história ao completar a missão de Elias (1 Rs 19.15,16) ao ungir Hazael como rei da Síria (cf 2 Rs 8.12,13) e Jeú como rei de Israel (cf. 2 Rs 9.1-10)” (Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p. 633).

CONCLUSÃO

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VAMOS PRATICAR

1- Qual o nome do primeiro rei do Reino do Norte?
( )Roboão (x) Jeroboão ( ) Acabe ( ) Salomão ( ) Absalão
2- Jeroboão temeu perder o apoio do povo nas ocasiões de adoração em Jerusalém. Qual atitude ele tomou para tentar impedir isso? R. Edificou dois altares, um em Betel e outro em Dã.
3- Quem foi o profeta que enfrentou o rei Acabe e os profetas de Baal? R. Elias.

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