EBD Pecc (Programa de Educação Cristã Continuada) | 2° Trimestre De 2024 | TEMA: JOÃO – O Evangelho do Filho de Deus | Escola Biblica Dominical | Lição 11: João 14 – Jesus Conforta os discípulos e promete o Consolador
SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR
Afora o suplemento do professor todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Em João 14 há 31 versos. Sugerimos começar a aula lendo, com os alunos, João 14.1-27 (5 a 7 min.). A revista funciona como guia de estudo e leitura complementar, mas não substitui a leitura da Bíblia.
Professor, esta é uma excelente lição para levarmos a classe a ver as circunstâncias da vida pela lente do verdadeiro Evangelho, pois João 14 é um capítulo que sucede uma série de más notícias, como a morte de Jesus (Jo 12.33), a partida dele (Jo 13.1), a negação de Pedro (Jo 13.38) e a traição de Judas (Jo 13.26). Dessa maneira, temos notícias de morte, traição, abandono e ingratidão. Jesus, no entanto, não confortou os discípulos dizendo que essas coisas acabariam, mas fazendo uma promessa de vida eterna, “…na casa de meu pai há muitas moradas.” A convicção de que vamos morar no céu deve ser maior do que as nossas dores sentidas nesta vida, e devemos ser consolados com essa certeza.
OBJETIVOS
Encontrar consolo nas horas de aflição nas promessas de vida eterna.
Trilhar o caminho da oração.
Desfrutar do amor do Pai.
PARA COMEÇAR A AULA
Estabeleça esta aula apontando lugares, como países de primeiro mundo, onde não há fome, problemas educacionais, bem como saúde pública em precariedade. Em seguida, afirme à turma que, dentro desse contexto, se as promessas de Deus estivessem ligadas sobretudo às coisas da terra, não haveria necessidade alguma de as pessoas desses lugares conhecerem a Deus. Mas, como a nossa esperança não está aqui, ainda que bens materiais não nos faltem, podemos ser consolados com a promessa de vida eterna (Jo 14.1).
LEITURA ADICIONAL
D. A. Carson diz que é Jesus quem está se dirigindo para a agonia da cruz; é Jesus quem está profundamente perturbado no coração (12.27) e no espírito (13.21); todavia, nessa noite das noites, o momento crucial de todos os tempos que seria apropriado para os seguidores de Jesus lhe darem apoio emocional e espiritual, ele ainda é o único que se doa, que conforta e que instrui.
Diante de tudo isso, os discípulos estão com o coração turbado. O coração aqui é o eixo em torno do qual giram os sentimentos e a fé, bem como a mola mestra das palavras e ações. A alma deles é uma tempestade.
É nesse contexto que Jesus se levanta como terapeuta da alma, a fim de confortá-los.
John Charles Ryle diz que coração turbado é a coisa mais comum no mundo. Esse problema atinge pessoas de todos os estratos sociais, de todos os credos religiosos e de todas as faixas etárias. Nenhuma tranca consegue manter fora de nossa vida essa dor. Um coração pode ficar turbado pelas pressões que vêm de fora ou pelos temores que vêm de dentro.
Até mesmo os cristãos mais consagrados precisam beber muitos cálices amargos entre a graça e a glória.
William Hendriksen diz que os discípulos estavam: a) tristes, em razão da iminente partida de Cristo e da esmagadora solidão que os atingia; b) envergonhados, em razão do egoísmo que haviam evidenciado, perguntando quem era o maior entre eles; c) perplexos, em razão da predição de que Judas trairia Jesus e Pedro o negaria e os demais ficariam dispersos; d) vacilantes na fé, pensando: “Como o Messias pode ser alguém que será traído?”; e) angustiados, diante das aflições, açoites, perseguições, prisões e torturas que enfrentariam pela frente.
Jesus os consola, dizendo: Não se turbe o vosso coração (ARA). O que pode confortar um coração turbado? Como podemos encontrar consolo na hora da aflição? O texto em tela nos dá a resposta.
Livro: “João: As Glórias do Filho de Deus” (Hernandes Dias Lopes, Editora Hagnos Ltda, 2015, São Paulo-SP, págs. 368-369).
TEXTO ÁUREO
“Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.” Jo 14.1
VERDADE PRÁTICA
Jesus nos conforta dizendo que o melhor está por vir; que o final será glorioso e apoteótico: Sua vinda.
LEITURA BÍBLICA COM TODOS
INTRODUÇÃO
I- NÃO SE TURBE O CORAÇÃO Jo 14.1-3
1- Creia em Deus e em Jesus Jo 14.1
2- O céu é o nosso lar Jo 14.2
3- Como Jesus descreve o céu? Jo 14.3
II- O CAMINHO E A ORAÇÃO Jo 14.415
1- Caminho, verdade e vida Jo 14.4-6
2- Mostra-nos o Pai Jo 14.7-11
3- Conforto da oração Jo 14.12-15
III- O ESPÍRITO SANTO E A PAZ Jo 14.16-31
1- Temos o Espírito Santo Jo 14.16, 17
2- Desfrutemos o amor do Pai Jo 14.18-24
3- Deixo-vos a paz Jo 14.25-31
APLICAÇÃO PESSOAL
DEVOCIONAL DIÁRIO
Segunda – Jo 14.22,23
Terça – Jo 14.24
Quarta – Jo 14.25,26
Quinta – Jo 14.27
Sexta – Jo 14.28
Sábado – Jo 14.29,30
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INTRODUÇÃO
Jesus estava se despedindo dos discípulos. Aquela era a quinta-feira do Getsêmani, do suor de sangue, da traição de Judas, da negação de Pedro, da prisão de Jesus. Nesse momento crucial Ele é quem conforta e instrui Seus discípulos.
I- NÃO SE TURBE O CORAÇÃO (Jo 14.1-3)
Os discípulos estão com o coração turbado. Jesus se levanta como terapeuta da alma, os consola, dizendo: “Não se turbe o vosso coração”. O que pode confortar um coração turbado? Como podemos encontrar consolo na hora da aflição? O texto em tela nos dá a resposta.
1- Creia em Deus e em Jesus (Jo 14.1). Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.
Jesus conforta Seus discípulos dizendo que, da mesma maneira que eles creem em Deus, deveriam crer também Nele. Com isso, Jesus reafirma sua divindade. Uma pequena fé no grande Deus vale mais do que uma grande fé no objeto errado. Não é fé na fé. Muitos dizem: “Ah! Eu tenho uma grande fé”. Confiam na fé que têm, e não no grande Deus. Fé em Cristo é o remédio para a doença do coração turbado. Os problemas aparecem, a solidão, a crise financeira, a doença, o luto, a dor, as lágrimas, os vales profundos, as noites escuras virão, mas “continuem confiando em mim”, conclamou Jesus. A fé olha para Jesus, e não para a tempestade. A fé ri das impossibilidades. A fé triunfa nas crises.
2- O céu é o nosso lar (Jo 14.2,3). Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar.
Quando Jesus fala de ir preparar lugar, não se trata de Ele entrar em cena e, depois, começar a preparar o terreno; ao contrário, no contexto da teologia joanina, é o próprio ato de ir, via cruz e a ressurreição, que prepara o lugar para os discípulos. Olhar para a frente, para a recompensa, para a herança imarcescível (incorruptível), para a pátria eterna, para o lar celestial, nos capacita a triunfar sobre as turbulências da vida.
3- Como Jesus descreve o céu? (Jo 14.3) E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.
a) É a casa do Pai com muitas moradas (14.2). O céu é onde se encontra o trono de Deus. Se o céu é a casa do Pai, significa que o céu é o nosso lar. No céu, há morada permanente para todos os filhos de Deus. Aqui no mundo somos estrangeiros, mas no céu estaremos em casa, na casa do Pai. Lá não haverá dor, nem luto, nem tristeza. Lá esqueceremos as agruras desta vida. Lá nossa alegria será completa. William Barclay diz que não temos porque especular como será o céu. Basta-nos saber que estaremos com Jesus para sempre!
b) O céu é o lugar preparado por Jesus (14.3), Nós não compramos esse lugar no céu. Nós não o merecemos. Esse lugar nos é dado como presente. É graça, pura graça. Jesus preparou esse lugar na cruz, na Sua morte, ressurreição, ascensão e intercessão. Lá na cruz, Jesus abriu-nos um novo e vivo caminho para Deus. Estamos a caminho da glória!
c) O céu é o lugar de comunhão eterna com Cristo e com os irmãos (14.3). A maior glória do céu é estarmos com Cristo para sempre e sempre. Vamos contemplar o Seu rosto, servi-lo, exaltá-lo, a eternidade inteira. Seremos uma só família, um só rebanho, uma só Igreja, um só corpo com o Cordeiro. Vamos abraçar os patriarcas, os profetas, os apóstolos e os entes queridos que nos antecederam.
II- O CAMINHO E A ORAÇÃO (Jo 14.4-15)
Sabendo que podemos buscar o Pai em oração (14.12-15).
1- Caminho, verdade e vida (Jo 14.4-6). Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.
”Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (14.6).
Eu sou o caminho pelo qual vocês devem andar; a verdade em que vocês devem crer; a vida que vocês devem viver. Eu sou o caminho inerrante, a verdade infalível, a vida infindável. Se vocês permanecerem no caminho, conhecerão a verdade e tomarão posse da vida eterna. Ele nos abriu o caminho da árvore da vida, que foi fechada quando Adão e Eva caíram.
2- Mostra-nos o Pai (Jo 14.7-11). Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta.
Até então, os discípulos não tinham compreendido que aquele que vê Jesus vê o Pai, pois Jesus e o Pai são um. Jesus diz aos discípulos que conhecê-lo é conhecer o Pai. Essa declaração levou Filipe a fazer uma pergunta: “Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta” (14.8). Jesus não apenas é um com o Pai, mas é também o porta-voz do Pai. O que Ele fala não fala por si mesmo, mas fala da parte do Pai. Jesus é o agente do Pai (14.11). A evidência absoluta da unidade entre o Pai e o Filho é que o Filho realiza as mesmas obras do Pai. Ele é o Verbo criador. O Pai e Ele trabalham até agora.
3- Conforto da oração (Jo 14.12-15). E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho.
A oração é um dos melhores remédios para um coração perturbado. Falar com Deus faz bem à alma. Falar com Deus nos satisfaz!
a) Orar com fé (14.12). Essa declaração de Jesus tem sido mal interpretada por muitos. As maiores obras que os discípulos crentes farão não são maiores quanto à natureza das obras, mas maiores em extensão. Aqui vale o princípio de que o servo não é maior do que o seu Senhor (13.16). A fé no Cristo exaltado, que está à destra do Pai, tem o governo do mundo em Suas mãos e derramou sobre a Igreja o Seu Espírito, pode abrir-nos portas mais amplas para colhermos frutos mais abundantes do que aqueles colhidos por Cristo. No dia de Pentecostes, Pedro, com um único sermão, levou para o reino quase três mil pessoas. Não há obra maior do que a conversão de uma alma. Warren Wiersbe aponta como óbvio que não é o cristão que realiza essas “coisas maiores”; antes, quem opera os milagres é Deus trabalhando no cristão e através dele: e o Senhor cooperava com eles (Mc 16.20).
b) Orar em nome de Jesus (14.13-15). A oração com fé, endereçada a Deus, em nome de Jesus, é a chave que abre os celeiros do céu. Não é, entretanto, uma “fórmula mágica” que acrescentamos automaticamente às orações que fazemos a Deus. Significa pedir o que Jesus pediria, o que lhe agradaria e o glorificaria. Não erguemos nossas orações aos céus fiados em nosso mérito, mas nos méritos infinitos de Jesus. Nossas orações precisam ser estribadas nos méritos de Cristo e feitas segundo a vontade de Deus. A oração é endereçada ao Pai a quem amamos, e a prova do nosso amor a Deus é nossa amorosa obediência.
III- O ESPÍRITO SANTO E A PAZ (Jo 14.16-3)
Embora todas as versões do Evangelho se refiram ao Espírito Santo, o Evangelho segundo João apresenta o ensino mais amplo de Jesus com relação ao Espírito. Só no livro de João Jesus o chama de espírito da verdade e consolador (14-16). Estes dois são peculiares a João.
1- Temos o Espírito Santo (Jo 14.16,17). E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós.
Jesus subiria para o Pai, mas o Pai, em resposta à sua oração, enviaria o Espírito Santo, o outro Consolador, para estar para sempre conosco.
a) O Espírito Santo é semelhante a Jesus (14.16). “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro consolador”. Significa “outro igual, da mesma substância”. O Espírito é Deus, com os mesmos atributos do Pai e do Filho. A palavra grega paracletos significa, “consolador”, “advogado”, a pessoa que traz para o lado a outra para defender.
b) O Espírito Santo é permanente (14.16b). “Para que fique para sempre convosco”. O Espírito Santo jamais deixaria os discípulos.
c) Espírito Santo da verdade que habita em nós (14.17). O Espírito Santo é a fonte da verdade que o inundo não pode receber. No dia de Pentecostes, Ele não veio apenas para habitar entre nós, mas, também, para morar em nós. Nosso corpo transformou-se no Lugar Santíssimo, no Santo dos Santos de Sua habitação.
2- Desfrutemos o amor do Pai (Jo 14.18-24). Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele.
Antes de partir, Jesus deixou claro aos discípulos que não os deixaria órfãos nem abandonados (14.18). O mundo não verá mais Jesus quando Ele partir. Então, assim como o Filho está no Pai e o Pai no Filho, nós também estaremos em Jesus, e Ele, em nós, através do Espírito Santo (19,20). Assim o amor de Deus manifesta-se aos cristãos no presente (14.20-24). Aquele que ama a Jesus é o que guarda os seus mandamentos. Aquele que ama a Jesus e guarda os seus mandamentos é aquele que é amado pelo Pai. É a estes que Jesus se manifesta.
3- Deixo-vos a paz (Jo 14.25-31). Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.
Jesus, como terapeuta da alma, conclui Sua mensagem de consolo falando sobre verdades importantes.
a) O Espírito nos ensinará (14.25,26). Ensinará todas as coisas e trará à memória tudo o que eles aprenderam de Jesus. Nas horas mais graves do cerco do adversário, o Espírito Santo trará as palavras certas, nas horas certas.
b) A paz diferente do mundo (14.27). Jesus vai para o Pai, mas deixa com Seus discípulos a Sua paz. Essa paz não é a mesma paz que o mundo dá. A paz do mundo é apenas uma trégua. A paz de Cristo é alegria inefável no meio da luta. É a presença sobrenatural na fornalha. É a proteção segura na cova dos leões. É a coragem inabalável no vale da morte. A paz de Cristo é a paz que defende nosso coração e nossa mente da invasão da ansiedade.
c) Alegrar por Sua volta para o Pai (14.28-31), pois isso desembocaria no envio do outro Consolador e iniciaria Sua obra intercessora junto ao trono da graça (Hb 2.17,18; 4.14-16; 7.23). Quando Jesus diz: “pois o Pai é maior do que eu” (14.28), significa que quando Ele estava na terra, limitou-se, necessariamente, a um corpo humano. Nesse sentido, o Pai era maior do que o Filho. É evidente que, quando o Filho voltou para o céu, tudo o que havia colocado de lado lhe foi restituído (17.1,5).
APLICAÇÃO PESSOAL
Temos o Espírito dentro de nós, o Salvador acima de nós e a Palavra diante de nós – recursos tremendos para nos dar paz.
RESPONDA
Complete as frases abaixo:
1) O céu é o lugar de comunhão eterna com Cristo com nossos irmãos.
2) “Eu sou o caminho, A verdade e a vida, ninguém vem ao pai a não ser por mim.
3) Aquele que ama a Jesus e guarda os Seus mandamentos, É aquele que é amado pelo Pai.
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