Esboço de Pregação em Lucas 18.1 “Que Jesus Ensinou sobre Oração”

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QUE JESUS ENSINOU SOBRE ORAÇÃO

Texto Base: Lucas 18:1 “E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre, e nunca desfalecer”

Lucas, o evangelista que apresentou Jesus como o Homem Perfeito, enfatiza os ensinamentos dEle sobre a oração. O Senhor Jesus começou e terminou Sua vida terrestre numa atitude de oração. Ele orou por ocasião de Seu batismo, e Suas últimas palavras na cruz formaram uma oração. Ele passou a noite orando, antes de nomear os doze.

Após alimentar os cinco mil, notando uma crise, afastou-Se para uma montanha, a fim de orar. Estava orando quando transfigurou-Se. No Getsêmani, antecipando os horrores da cruz, agonizou em oração. E mesmo na cruz, Jesus orou. Em Lucas 18:1, Ele diz que os homens devem orar sempre e nunca desfalecer. Quando as provações e dificuldades aparecem, logo desanimamos, e não recorremos à oração.

A NECESSIDADE DA ORAÇÃO

Dizer que precisamos orar é outro modo de dizer que precisamos de Deus. A oração implica em duas coisas: nossa própria impotência e a onipotência de Deus. O poder da oração não está em quem ora, mas em Deus a quem a oração é feita. Spurgeon disse certa vez, que se não orarmos sobre todas as coisas, vamos nos preocupar sobre a maioria delas. A oração deve ser um princípio estabelecido em nossa vida. A Bíblia diz que devemos orar sem cessar. Pode haver férias de pregar, mas nunca de orar.

Precisamos viver de joelhos em nossa alma. Às vezes ouvimos dizer que não devemos pedir a Deus para fazer o que está ao nosso alcance, mas não há nada que possamos fazer sozinhos. Foi o próprio Cristo quem disse: “Sem mim nada podeis fazer”, João 15:5. Para ser um crente frutífero, devemos estar em Cristo, assim como os ramos estão na videira; e com relação a estar em Cristo, a oração tem um lugar vital. Não podemos estar em Cristo sem orar. Paulo dá a oração como remédio para a ansiedade ou perturbação: “Não estejais inquietos por coisa alguma: antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplicas, com ação de graças”, Filipenses 4:6.

Quando um médico tem um paciente que não melhora, ele chama outro médico para ajudá-lo. Talvez este outro médico não saiba tanto quanto o primeiro, nem sirva de ajuda. Mas este não é o caso com relação a Deus. Quando vamos a Ele, estamos apelando para Aquele que “é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera”, Efésios 3:20.

O Senhor Jesus reforçou Sua lição sobre a oração com duas parábolas: o amigo importuno (Lucas 11:5-9) e o Juiz iníquo (Lucas 18:1-8). O propósito destas parábolas é mostrar um contraste. Deus não é como o vizinho que não queria ser importunado, e cuja má vontade foi vencida pelo muito pedir. Deus está sempre disposto a nos ouvir e nunca O importunamos com nossas orações. Nossa persistência em orar é devida ao fato de que Ele está disposto a ouvir e pode nos abençoar, para que possamos continuar pedindo, continuar buscando e continuar batendo.

Não perturbamos a Deus como a viúva com o juiz iníquo. Assim estas parábolas mostram um contraste para que possamos nos animar a orar sempre e nunca desfalecer. A oração é a única alternativa para não desfalecermos. A mulher siro-fenícia é um exemplo da persistência na oração. Jesus a imortalizou ao dizer: “Ó mulher! grande é a tua fé: seja isso feito para contigo como tu desejas”, Mateus 15:28. Onde estava a grandeza da fé desta mulher? No fato de que ela pouco tinha com que se basear sua fé. Ela possuía muito pouca coisa em que basear sua fé, mas perseverou em orar mesmo em face ao desânimo. “A fé vem pelo ouvir e o ouvir pela Palavra de Deus”, e Cristo não tinha dito muita coisa na qual ela pudesse basear sua fé.

Contudo, havia uma minúscula esperança oferecida nas palavras de Jesus, quando Ele disse: “Não é bom pegar no pão dos filhos e deitá-lo aos cachorrinhos”, Mateus 15:26. Era uma pista de que havia alguma coisa para ela e esta mulher agarrou-se a isto. Ela lembrou a Jesus que os cachorrinhos – animaizinhos de estimação – têm as sobras e que assim devia ter algo para ela como um cachorrinho. Leia Mateus 15:22-28.

A NATUREZA DA ORAÇÃO

Define-se oração como o desejo sincero expresso ou não, do coração. Ana orou, embora nenhum som se ouvisse de sua boca. Deus ouviu o desejo do coração dela e respondeu com bênção. A oração tem que ser sincera, não uma demonstração hipócrita de piedade diante dos homens. Cristo descreveu os hipócritas do Seu tempo dizendo que eles ficavam em pé nas esquinas das ruas ou nas sinagogas anunciando a piedade deles – a fim de serem vistos pelos homens. Jesus disse que eles já haviam recebido sua recompensa. Não queriam nada de Deus, só o elogio das pessoas e o receberam. Vamos considerar minha própria definição de oração: “Oração é ir a Deus como nosso Pai, em nome de Jesus Cristo, Seu Filho, com o desejo sincero de receber uma bênção, crendo que Ele pode dá-la, mas disposto a receber um não, se esta for a vontade dEle”. Vamos analisar esta definição. “Ir a Deus como nosso Pai Celestial”.

O nome pai é tão rico em significado. Fala de amor, provisão e proteção. Oramos a um Pai amoroso, não a um juiz iníquo. Que pensamento feliz! E vamos a Ele no nome de Seu Filho. Que pensamento humilde! Faz-nos lembrar que somos pecadores sem nenhum merecimento diante de Deus em nosso próprio nome ou por causa da nossa própria justiça. Imploramos pela justiça de Cristo, não a nossa, pois não temos nenhuma. “Com o desejo sincero de receber uma bênção”. Se realmente não queremos o que pedimos então mentimos em nossa petição. E se não cremos que Ele pode nos dar o que queremos, não vamos orar muito.

Além disso, se não estivermos dispostos a não receber o que pedimos, então nossa oração é uma ordem, não uma petição. Muitas vezes, quando oramos, não sabemos qual é a vontade de Deus com relação a este assunto em particular. Gosto do que o Dr. Connor diz sobre a reverência na oração. A oração não é comunhão entre dois iguais. Não devemos falar com Deus como falamos com os outros crentes. Nem também devemos ser íntimos com Ele. Recebi, há algum tempo atrás, uma carta de uma amiga muito querida, na qual ela deplorável a atitude de “camaradagem” de tantas pessoas ao falarem sobre Deus. Podemos ir a Ele sem temor, mas com humildade, lembrando-nos de que Ele é “em extremo tremendo na assembleia dos santos, e grandemente reverenciado por todos os que o cercam”, Salmos 89:7.

A ORAÇÃO E A VONTADE DE DEUS

A oração deve respeitar a vontade de Deus, que é soberano. Não devemos tentar mudar a vontade de Deus ao orarmos. É preciso que digamos de todo o coração: “Seja feita a tua vontade e não a nossa”. Muitas vezes não sabemos qual a vontade de Deus naquilo que pedimos. Por exemplo, com relação ao serviço. Devemos aceitar este ou aquele convite? Será que vai aparecer algum? Como posso saber se é Deus quem está chamando? Já enfrentei uma situação assim. Como podia saber qual a vontade de Deus para este assunto? Nem sempre podemos ir pelas impressões, pois elas podem mudar. Há tempos é minha atitude ao tomar decisões, esforçar-me em oração a entregar minha vontade à vontade de Deus e nunca escolher nada por mim mesmo.

Enquanto estivermos fazendo nossa própria vontade, não nos sujeitamos a Ele. Finalmente, ao tomar decisões, entrego tudo a Deus confiando na providência dEle para me guiar no que é certo. Digo-Lhe assim: “Ó Deus gracioso e cheio de sabedoria, não me deixes fazer nada contra a Tua vontade. Ajuda-me a tomar a decisão certa. E no que diz respeito à saúde? Quando estamos doentes, não há jeito de saber se é a vontade de Deus ou não nos curar. É preciso crer que Ele tem poder, pois a Bíblia nos assegura que não há nada impossível para Deus. Mas como podemos saber se é a vontade dEle nos curar? Não podemos abrir a Bíblia e ler uma promessa de cura para nosso caso em particular. Só podemos dizer como fez o leproso: “Senhor, se quiseres, podes tornar-me limpo”, Mateus 8:2. Permita-me dar duas ilustrações sobre o que estou tentando mostrar.

O filhinho do rei Davi adoeceu. O rei orou para que Deus o curasse. A oração do rei era tão fervorosa que nem quis se alimentar. Sua tristeza, tão profunda, que chorou toda uma noite prostrado no chão. Ele cria que Deus podia curar seu filhinho, ou não continuaria orando. Depois de sete dias a criança morreu. Os servos ficaram com medo de dar a triste notícia ao rei. Temiam ser demais para ele. Mas, ao vê-los cochichando, Davi perguntou-lhes abertamente: “É morta a criança?” E eles disseram: “É morta”.

Para a surpresa geral, Davi mudou de comportamento totalmente. Levantou-se, tomou banho, ungiu-se, mudou de roupa e foi à casa do Senhor para adorá-Lo. Quando os servos pediram uma explicação para tão estranho comportamento o rei falou: “Vivendo ainda a criança, jejuei e chorei, porque dizia: Quem sabe se o Senhor se compadecerá de mim, e viva a criança?” Era como se estivesse dizendo: “Não sabia a vontade do Senhor até que Ele levou a criança”.

Mas agora que sei, sou submisso a vontade dEle. Não posso trazer meu filho de volta, mas um dia, irei para onde ele está”, 2 Samuel 12:15-23. Paulo tinha um espinho na carne. Ele orou três vezes, para que fosse retirado. O Apóstolo não sabia a vontade de Deus, mas tinha a certeza de que Deus poderia atendê-lo. Deus revelou-lhe que não era Sua vontade retirar o espinho, quando disse: “A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza”. Paulo se submeteu à vontade de Deus e ficou feliz em continuar com o espinho. 2 Coríntios 12:7-10.

ORAÇÃO E FÉ

Há um relacionamento vital entre a oração e a fé. Tiago diz que devemos pedir com fé, sem duvidar. Devemos fazer uma distinção entre a fé carismática e a fé salvadora, ou entre a fé que faz milagres e a fé que justifica. Um dos dons do Espírito dado à igreja primitiva foi a fé. Esta fé não era a fé em Cristo para a salvação, mas sim a que foi dada aos discípulos para fazer milagres. Veja o que Paulo diz sobre os dons do Espírito em 1 Coríntios, capítulo 12. O poder de fazer milagres foi recebido por alguns que não tinham a fé salvadora. O Senhor disse que no juízo final, muitos vão dizer: “Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios?

E em teu nome não fizemos muitas maravilhas?” Mas Jesus lhes responderá; “Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade,” Mateus 7:22-23. Quando Jesus comissionou os doze, deu-lhes o poder de expulsarem demônios e curar toda a sorte de enfermidades, Mateus 10:1-8. Lembre-se que Judas Iscariotes foi um dos doze, mas ele nunca teve a fé salvadora, João 6:64. Dons miraculosos foram encontrados na igreja de Corinto. Estes dons foram dados e distribuídos pela vontade soberana de Deus. Uns tinham certos dons, outros, dons diferentes, 1 Coríntios 12:30-31. Em 1 Coríntios 13 o Apóstolo compara estes dons do Espírito com as graças do Espírito: a fé, a esperança e o amor. Ele diz que se pode ter fé para remover montanhas, mas se esta fé for sem amor, não vai adiantar de nada.

Paulo diz também que os dons miraculosos do Espírito cessariam mas a fé, a esperança e o amor continuariam para sempre. Estes dons do Espírito serviam para provar aos judeus que Jesus era o Cristo, e quando a nação O rejeitou e o Evangelho foi dado aos gentios, estes dons cessaram – não mais eram dados. É minha convicção que muita confusão, desgosto e conflitos de fé são resultados em se querer aplicar Mateus 21:22 e Marcos 11:24 em nossos dias. Estas orações eram para a igreja primitiva, na época do Pentecoste, quando os milagres bíblicos eram a ordem do dia. E confiar nelas como promessas para nós hoje é o mesmo que afirmar que os dons miraculosos são para hoje. Quem diz ter dons miraculosos, jamais afirma que tem o poder para ressuscitar os mortos. Mateus 10:8.

Outro dom dado à igreja primitiva era a capacidade de falar uma língua estrangeira sem estudá-la, e ainda assim os que dizem que os dons da igreja primitiva são válidos, nunca vão a um país estrangeiro para falar com os nativos, sem estudarem a língua deles antes. Este ponto é tão óbvio que não precisa de explicações. Não temos milagres públicos hoje em dia. Conheço pessoalmente casos onde a fé se baseava em Mateus 21:22: “E tudo a que pedirdes na oração, crendo, recebereis”. Quando era um jovem pastor conheci em minha igreja uma menina muito boa e bonita. Certo dia esta menina ficou doente. Todo mundo, tanto na igreja quanto nas casas, começou a orar. Um dia, um irmão da igreja, tio da menina, veio falar comigo cheio de esperança.

Disse-me que tinha a certeza de que a sobrinha ia ficar boa, pois tinha orado e confiado na promessa de Mateus 21:22. Poucos dias depois a menina morreu. Deus Se recusaram a cumprir Sua Palavra? Pode-se imaginar o choque do homem que baseará sua fé em Mateus 21:22. O irmão Boyce Taylor, um dos grandes pastores do Evangelho, passou por muitas aflições em sua vida. Perdeu o pastorado da igreja onde estava. Era editor de um jornal e possuía uma livraria. O banco onde depositava faliu e seu dinheiro ficou preso pelo estado. O irmão Taylor adoeceu e foi levado para o hospital. Como grande homem de oração que era suplicou a Deus para fazer verdadeiras promessas de Mateus 21:22 e Marcos 11:24 crendo que ficaria bom e que voltaria a ser útil no ministério.

Mas o irmão Boyce Taylor morreu. Deus voltou Sua Palavra atrás. NÃO! Mil vezes NÃO! Nosso querido irmão estava baseando sua fé e oração numa promessa para um tempo em particular, o dia dos milagres públicos. O tipo de oração ensinada nas epístolas do Novo Testamento encontra-se em Filipenses 4:6. “Não estejais inquietos por coisa alguma: antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplicas, com ação de graças”. Devemos fazer nossos pedidos a Deus e ficar em paz. Devemos contar a Ele nossos sentimentos e desejos e então deixar tudo inteiramente nas mãos de Deus, lembrando-nos de que Ele é muito mais sábio em dar do que nós em pedir.

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