Objetivos da Lição
– Aprender que a experiência cristã é produzida através da crença naquilo que é real;
– Explicar que a experiência cristã trás propósitos e diretrizes para a vida;
– Mostrar que a experiência cristã não é uma imposição, mas um convite.
Motivo de Oração
Nesta última aula do ano, ore a Deus agradecendo pelo sustento, oportunidades e fôlego de vida.
Texto Áureo
“Disse-lhe Natanael: Pode vir alguma coisa boa de Nazaré? Disse-lhe Filipe: Vem e vê.” (Jo 1.46)
Jesus nasceu em Belém (Mt 2.1), mas viveu grande parte da sua vida na região da Galileia (Jo 4.3). Por ter sido criado em Nazaré (Lc 4.16), terra natal de José e Maria, chamavam-no de Nazareno (Mc 14.67; Jo 18.7). Era uma cidade pequena e de pouca importância, tanto que, ao receber o convite para seguir o Mestre, Natanael exclamou: “Pode vir alguma coisa boa de Nazaré?” (Jo 1.46). Depois da sua rejeição nesta cidade (Lc 4.29), Jesus foi para Cafarnaum (Lc 4.31; Mt 4.13; 8.5), às margens do Mar da Galileia, onde realizou vários prodígios e maravilhas. As Escrituras ainda destacam outras cidades e vilarejos que o Mestre percorreu para anunciar o Reino de Deus e cumprir o seu ministério (Lc 7.11; 8.26), vindo a consumar a sua obra redentora em Jerusalém (Mt 20.18).(Lições CPAD » Jovens 2015 » 2º Trim.)
Verdade Aplicada
O cristianismo desafia o homem a viver sua própria experiência com Jesus Cristo, ao invés de se limitar a conclusões baseadas em teorias.
oão 9.9-11,24,25
9 – Uns diziam: E este. E outros: Parece-se com ele. Ele dizia: Sou eu.
10 – Diziam-lhe, pois: Como se te abriram os olhos?
11 – Ele respondeu, e disse- -Ihes: O homem chamado Jesus fez lodo, e untou-me os olhos, e disse-me: Vai ao tanque de Siloé e lava-te. Então fui, e lavei-me, e vi.
24 – Chamaram, pois, pela segunda vez, o homem que tinha sido cego, e disseram-lhe: Dá glória a Deus; nós sabemos que esse homem é pecador
25 – Responde u ele, pois, e disse: Se é pecador, não sei; uma coisa sei, e é que, havendo e u sido cego, agora vejo. ;
Introdução
Os críticos do cristianismo querem rebaixar sua realidade a um mero condicionamento da mente e da manipulação das emoções humanas. Seria mesmo o cristianismo uma simples “muleta ” emocional?
1 – A Crença no Real
[…] O cristianismo conta com milhares de pessoas em cada raça, cada país, cada profissão, que testificam ter vivido uma experiência real com Jesus Cristo, que mudou suas vidas. Isto é fato, e não uma simples emoção.
O evangelho continua transformando vidas, pois ele é poder de Deus para salvação. Devemos rejeitar o evangelho que não transforma o homem,pode não ser real mas falsificado.O que é mais preocupante é que muitos estão deixando o evangelho real e aderindo um evangelho falsificado,como fizeram os Gálatas .
“Estou chocado de que estejais vos desviando tão depressa daquele que vos chamou pela graça de Cristo, para seguirem outro evangelho”. Gálatas 1:6 (KJA)
O evangelho pregado em muitas igrejas hoje é bem diferente do pregado por Cristo e Seus Apóstolos, já não se ouve falar em pecado, por exemplo. Palavras como condenação e inferno não fazem mais parte do nosso vocabulário. Muitas vezes nem me parece que usam a Bíblia, pois se a usam, como não conseguem ver o que está tão claramente escrito? Realmente não sei. (www.paraprapensar.com)
1.1 – As Meras Emoções não Perduram no Cristianismo
Temos que admitir que certos evangelistas manipulam as emoções de seus ouvintes, mas o resultado é passageiro e não dá frutos. [ EBD – Lição 13 – A Relevância da Experiência Cristã – BETEL – Jovens e Adultos ]
O coração superficial.
Jesus disse que essa segunda semente caiu em meio às pedras e logo nasceu porque não tinha terra funda. Ele diz que o sol queimou e ela se secou porque não tinha “raiz” (Mt 13.5, 6). Ele explica que são pessoas que, ao ouvir a Palavra, logo a recebem com alegria. Mas essas pessoas saem da presença de Deus com facilidade porque não firmaram suas raízes. São crentes emocionais que, ao sentirem o peso da angústia e as perseguições por causa da Palavra, se ofendem e vão embora (Mt 13.20, 21). Esse é um quadro típico das pessoas que encontramos afastadas de Cristo na atualidade. Elas sempre estão culpando alguém por estarem de fora. Porém, nunca firmaram suas raízes.(Lições BETEL » Jovens e adultos 2015 » 4º Trim.)
1.2 – Os Condicionamentos não dão resultado no Cristianismo
Não se pode confundir experiência cristã com reflexos condicionados. Milhares de pessoas criadas em lares cristãos, infelizmente, nunca se converteram ao cristianismo. Entretanto,muitos que não tiveram tal influência confiam em Jesus Cristo como Senhor e Salvador, e isto não pode ser explicado exclusivamente com base no seu passado e no seu ambiente.
Para termos resultados dentro de nossos lares é preciso algumas atitudes, vou destacar apenas um ponto importante:
“A base bíblica para a evangelização de crianças não se resume no fato de que elas estão prontas para a salvação, nem somente no fato de carecerem da mensagem do evangelho tanto quanto os adultos. A própria Palavra de Deus nos manda fazer esse trabalho, e há mandamentos específicos sobre as crianças.
A Bíblia apresenta algumas razões pelas quais devemos evangelizar as crianças:
- É mandamento bíblico (Dt 4.9,10; 6.6,7; Pv 22.6);
- Jesus deu o exemplo, por isso devemos imitá-lo (Mt 18.2; Mc 9.36, 37).
- Todos pecaram, inclusive a criança (Sl 58.3; Rm 3.23). Atos como ira, obstinação, inveja, desobediência e mentira fazem parte da natureza humana.
- Os infanto-juvenis possuem alma imortal (Ez 18.4).
- A Bíblia esclarece que uma criança pode ser salva (Mt 18.6).
- Jesus recebeu ‘perfeito louvor’ da boca dos pequeninos (Mt 21.16).
É bom saber que a salvação é para todos, sem excluir ninguém. Sem nenhuma restrição quanto a cor, raça, língua, religião e idade. A forma de receber a salvação também é única – a fé em Cristo (Jo 1.12). A verdadeira evangelização é global e, por fim, a evangelização das crianças é o cumprimento da vontade de Deus.
A infância é o período em que o coração e a mente estão mais predispostos à influência do evangelho. Uma criança ganha para Cristo representa uma alma salva e uma vida que poderá ser empregada no serviço do Mestre” (FIGUEIREDO, Helena. A Importância do Evangelismo Infanto-Juvenil. 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, pp. 22,23).
Obs. A EBD continua sendo um agente importante na evangelização das crianças
1.3 – A Experiência Cristã Racional
No texto de João 1.46, encontramos o maior desafio para aqueles que duvidam das experiências da vida cristã: “Vem, e vê”, simples assim.
Esta experiência é pessoal, me lembro que antigamente quando alguém se convertia a Cristo, dizia que o novo convertido teve um encontro pessoal com Jesus. Dê oportunidade para um aluno expor como aconteceu sua conversão e a mudança após conhecer Jesus.
A experiência cristã quando real é notória, por exemplo:
Antes de sua conversão Paulo era um fariseu zeloso,
“quanto ao zelo, persegui a igreja, tendo-me tornado irrepreensível quanto à justiça que há na Lei”. (Fl3.6)
Após sua conversão se tornou um servo de Deus zeloso e compromissado em apresentar à igreja preparada ao Senhor Jesus.
“Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo” (2 Co 11.2).
Saulo tinha um plano traçado e cartas do sumo sacerdote, dando-lhe a permissão de ir às sinagogas de Damasco. Nesta cidade, seu objetivo era de que se encontrasse alguns da “seita” dos cristãos, levá-los-ia presos à Jerusalém. No entanto, no versículo três, diz que subitamente o cercou um resplendor de luz do céu. Da escuridão do ódio, Saulo é envolvido pela luz do céu. Da postura soberba, ao chão. De alguém que só ouvia a respeito da aprovação dos seus atos, o Senhor dos senhores questiona suas atitudes. De valente a tremulo e atônito, ele pergunta: “Senhor, que queres que faça” (v.6). Onde está aquele Saulo com seu plano autoritário e violento? Um encontro com Jesus faz mudar o mais vil pecador. [ EBD – Lição 13 – A Relevância da Experiência Cristã – BETEL – Jovens e Adultos ]
2 – Propósitos e Diretrizes
“Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida” (Jo 8.12). O homem sem Jesus anda na escuridão, como alguém que, em um quarto escuro, anda tateando, procurando o interruptor para ligar uma lâmpada. Quando a luz se acende, surge uma sensação de segurança. Assim é também quando o homem sai das trevas e vivência a experiência cristã, passando a andar na luz da vida espiritual que é Cristo Jesus.
2.1 – A Realidade de Vidas Transformadas pela Experiência Cristã
Uma máxima antiga diz que “contra fatos não há argumentos”. Como justificar mudanças de vidas, de forma radicais, de pessoas totalmente desenganadas pelos métodos humanos.
“Jesus, tendo ouvido isso, disse-lhes: Os sãos não necessitam de médico, mas sim os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas sim os pecadores.” Mc 2.17
No transcurso de Seu ministério terreno, Jesus visitou as terras dos gentios operando milagres, libertando cativos e declarando a salvação. Foi assim que Ele revelou o alvo de Sua maravilhosa graça: todo aquele que nele crê. O Servo de Deus não restringiu a manifestação de Sua graça aos Seus compatriotas: independente da origem (judaica ou gentia), do sexo (masculino ou feminino) ou da condição cível (publicano ou zelote), todo aquele que Nele cresse era alcançado por Sua obra salvadora (Mc 2.17).( Fonte: Revista Lições da Palavra de Deus n° 57)
2.2 – Abrangência da Experiência da Vida Cristã
[…] Assim, todos os aspectos da vida do homem, material e espiritual, são alcançados pela experiência da vida cristã. O fato de que uma sólida experiência cristã é também a robusta saúde mental e espiritual, também é uma evidência da validade do Evangelho.
Na cura do paralitico de Cafarnaum temos um bom exemplo desta abrangência. Jesus perdoa o pecado e também cura a enfermidade,ou seja,cura interior e exterior.
Culpa, perdão e cura. Certa vez, Jesus disse a um paralítico que o perdoava, e os escribas e fariseus murmuraram entre si: “Quem é este que diz blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus?” (Lc 5.21). Foi por causa dessa incredulidade que o Senhor propôs: “Qual é mais fácil? Dizer: Os teus pecados te são perdoados, ou dizer: Levanta-te e anda?” (Lc 5.23).
As palavras de Jesus provocaram espanto na cidade de Cafarnaum. Antes de declarar o paralítico curado, Jesus primeiramente proferiu uma palavra de perdão. No contexto do Antigo Testamento, o pecado e as doenças eram conceitos inter-relacionados (Sl 103.3). Essa era a crença popular de Israel nos dias de Jesus, e o contexto mostra que o paralítico também pensava assim. O ensino neotestamentário revelará que, de fato, há uma relação entre o pecado e as doenças (Jo 5.14; Tg 5.15,16). Todavia, devemos observar que nem sempre a lei de causa e efeito pode ser usada para justificar determinadas doenças ou fatos ocorridos (Jo 9.1,2; Lc 13.1-5). Na narrativa lucana, Jesus, o Filho do Homem, demonstrou o seu poder tratando o problema da alma, removendo a culpa e depois cuidou do corpo, removendo a enfermidade (Lc 5.24). .(Lições CPAD » Jovens e adultos 2015 » 2º Trim.)
2.3 – A Experiência da Vida Cristã tem Propósitos Eternos
Não há dúvidas que os homens que não têm a experiência da vida cristã, têm propósitos temporários, tais como a família, a carreira profissional e o dinheiro, que lhes darão satisfações limitadas. […] A vida cristã proporciona uma vida melhor neste mundo e a convicção de uma vida eterna com Deus (Mc 10.28-30).
“Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens” (1Co 15.19).
A nossa salvação traz-nos a um novo relacionamento que é muito melhor do que aquele que Adão e Eva desfrutavam antes da Queda. A descrição da Nova Jerusalém demonstra que Deus tem para nós um lugar melhor do que o Jardim do Éden, com todas as bênçãos do Éden intensificadas. Deus é tão bom! Ele sempre nos restaura a algo melhor do que aquilo que perdemos. Desfrutamos da comunhão com Ele agora, mas o futuro reserva-nos a ‘comunhão intensificada com o Pai, o Filho e o Espírito Santo e com todos os santos’. A vida na Nova Jerusalém será emocionante. Nosso Deus infinito nunca ficará sem novas alegrias e bênçãos para oferecer aos redimidos. E posto que as portas da cidade sempre estarão abertas (Ap 21.25; cf. Is 60.11), quem sabe o que os novos céus e terra terão para explorarmos?” (HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1996, p.645).
3 – Um Convite a uma Experiência Cristã
Diferente de outros sistemas políticos e religiosos, o cristianismo tem implicações mutuas entre a vontade divina e o livre arbítrio do homem.
3.1 – A Experiência Cristã é uma Escolha Pessoal
“Se alguém quer” (Lc 9.23), é a máxima norteadora para quem quer seguir Jesus, pois a conversão depende da decisão pessoal. Não há imposição ou ameaças.
Jesus dizia a todos: “Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me.( Lucas 9:23 )
O arminianismo e o livre-arbítrio
– “apregoa que o homem pode tomar suas próprias decisões”, no arminianismo apregoa-se que embora Deus saiba de todas as coisas ele não compartilha com o ser humano e nem lhe obriga a nada, mas deixa cada um tomar suas próprias decisões.
As teses centrais do arminianismo
-“depende da maneira de a pessoa corresponder ao chamado da salvação”, nesse caso a predestinação só ocorrerá de fato se a pessoa receber a Jesus como seu salvador.
– “mas somente as que creem são salvas”, essa é a presciência que Deus usa para comunicar ao ser humano, Ele não revela especificamente sobre uma pessoa ou família, mas fala de forma genérica a todos, mostrando o que vai ocorrer nos últimos dias à humanidade. (Revista: Central Gospel – nº 44)
Embora não teremos tempo para falar sobre o calvinismo, todavia seria interessante esclarecer que existe um pensamento diferente sobre o assunto. [EBD – Lição 13 – A Relevância da Experiência Cristã – BETEL – Jovens e Adultos ]
O calvinismo e a predestinação
– “independente do desejo ou de qualquer ato da vontade humana.”, essa predestinação chamamos de “fatalista”, ou seja, ela é fatal, não importa o que a pessoa fizer, ou ela está predestinada a salvação ou a perdição. Essa doutrina nega a existência do livre arbítrio. (Revista: Central Gospel – nº 44)
O Calvinismo defende a “graça irresistível” e o Arminianismo, a “graça resistível”. A “graça irresistível” defende que quando Deus chama alguém para a salvação, esta pessoa inevitavelmente virá para a salvação. A “graça resistível” afirma que Deus chama a todos para a salvação, mas muitas pessoas resistem e rejeitam este chamado. No exemplo abaixo temos um versículo interpretado de duas formas diferentes.O importante é que encontraremos no arrebatamento muitos calvinistas e arminianistas.
Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.( Efésios 2:8)
3.2- A Experiência Cristã é para Todos os Homens
“E dizia a todos” (Lc 9.23). Todos os homens são atraídos para a cruz de
Cristo. Mesmo que nem todos se aproximem, o convite permanece aberto. Isto é confirmado nas palavras do apóstolo Paulo: “Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, em todo lugar, que se arrependam.” (At 17.30).
A chamada é universal. O termo “chamada”, no original, é traduzido em Efésios 1.18 por “vocação”, ou “chamamento”. Quando aplicado à provisão da salvação por Deus, diz respeito ao gracioso ato divino pelo qual Ele chama os pecadores para a salvação em Jesus Cristo, a fim de que sejam santos (Rm 8.29,30; 11.5,6; Gl 1.6,15).
Esta chamada ocorre mediante a proclamação do Evangelho (Jo 1.10,11; At 13.46; 17.30; 1Co 1.9,18,24; 2Ts 1.8-10; 2.14). Segundo as Escrituras, é da vontade de Deus que todos os homens sejam salvos, isto é, que todos atendam ao chamado divino para a salvação (At 17.30; 1Tm 2.3,4; 2Pe 3.9 cf. Mt 9.13;). É uma vocação que opera para a salvação, fundamentada na escolha do homem (At 13.46-48).
A vocação divina para a salvação do homem é uma obra da qual a Trindade participa: é atribuída ao Pai (1Co 1.9; 1Ts 2.12; 1Pe 5.10) ao Filho (Mt 11.28; Lc 5.32; Jo 7.37) e ao Espírito Santo (Jo 14.16,17,26; 16.8-11; Jo 15.26; At 5.31,32). .(Lições CPAD » Jovens e adultos 2006 » 1º Trim.)
3.3 – A Experiência Cristã é Incomparável
Viver a experiência da vida cristã é viver uma modalidade de vida, a saber, a participação na própria vida divina. É viver o próprio “tipo de vida ” que Deus possui, conforme se vê explanado em João 6.57.
Da mesma forma como o Pai que vive me enviou e eu vivo por causa do Pai, assim aquele que se alimenta de mim viverá por minha causa.(João 6:57)
O Testemunho Pessoal de Donald Gee
“[…] numa noite de quarta-feira, em março de 1913, toquei órgão no culto de meio de semana na igreja Congregacional (que terminava às 21h pontualmente), e depois corri para desfrutar do restante da reunião de Highbury New Park. Depois do término da reunião (aproximadamente às 22h30min), o irmão que vinha dirigindo o culto, um respeitável pastor irlandês, colocou-me à prova numa espécie de catecismo.
— Tem certeza da salvação?
— Sim.
— Já é batizado? — Sim.
— Já é batizado com o Espírito Santo?
— Não.
— E por que não?
Expliquei-lhe minha aversão a ‘esperas’ que pareciam uma eternidade. Ele incentivou-me dizendo que isso não era necessário. E, abrindo sua Bíblia, leu para mim Lucas 11.13, e depois Marcos 11.24. Então perguntou-me se eu acreditava nesses versículos. Garanti-lhe que sim e, no momento em que demonstrei-lhe minha fé, era como se Deus jorrasse do Céu para o interior do meu coração, uma certeza absoluta de que essas promessas estavam sendo realmente cumpridas em mim. […]
Desde aquele instante, minha alegria e satisfação foram intensas, […]. Experimentei uma nova plenitude acima das palavras, e descobri que tornava-me cada vez mais difícil adequar à minha voz todo o louvor existente em minha alma. Essa situação continuou durante duas semanas aproximadamente […].
Um louvor crescente afluía agora em minha alma, também nas reuniões, até que comecei a falar em outras línguas publicamente. Cantava muito em línguas também quando a pequena congregação era levada pelo Espírito Santo a esse fim durante nossos momentos de oração e adoração. Toda minha experiência cristã foi revolucionada. Eu não procurava mais aqui e ali por uma satisfação espiritual — eu a havia encontrado. Todo meu prazer estava na oração, no estudo da Bíblia e nos irmãos em Cristo. Isso aconteceu apenas seis semanas antes do meu casamento, e um velho pastor batista, que veio para tentar questionar-me sobre minha recente bênção, teve de admitir que nunca havia conhecido um rapaz tão próximo de um acontecimento feliz, e ainda assim tão interessado nas coisas espirituais. Minha esposa, felizmente, sentia tudo da mesma forma que eu; e nós nos alegrávamos juntos”.
(GEE, D. Como receber o Batismo no Espírito Santo. Vivendo e testemunhando com poder. 1.ed. CPAD, 2001, pp.13-15) [EBD – Lição 13 – A Relevância da Experiência Cristã – BETEL – Jovens e Adultos ]
Conclusão
A experiência cristã pode ser exemplificada pela vida do mártir Policarpo, que, diante de seus algozes, disse: “Por oitenta e seis anos, eu O servi, como então posso ter blasfemado contra meu Rei e Salvador ? Prossigais com tua vontade.” Policarpo foi então queimado vivo, mas não ignorou sua experiência de fé cristã.
Questionário
1) Se seguir a Jesus fosse baseado em meras emoções, e não em experiência reais, o que já teria acontecido com o cristianismo ?
- Já teria sucumbido.
2) Qual o maior desafio para aqueles que duvidam da experiência da vida cristã ?
- “Vem, e vê” (Jo 1.46).
3) O que estão, durante a vida terrena, inextricavelmente interlaçados ?
- O corpo e o Espírito do homem.
4) O que a vida cristã proporciona ?
- Uma vida melhor neste mundo e a convicção de uma vida eterna com Deus (Mc 10.28-30).
5) Qual é a máxima norteadora para quem quer seguir Jesus ?
- “Se alguém quer” (Lc 9.23).
Fonte
Revista BETEL – Lições Bíblicas Adultos. Tema: Apologética Cristã – A Importância das Defesa da Fé diante dos Desafios da Sociedade Atual, Comentarista Pr. Joabes Rodrigues do Rosário, 4 Trimestre 2019 – Ano 19 – nro. 113.
[EBD – Lição 13 – A Relevância da Experiência Cristã – BETEL – Jovens e Adultos ]