EBD – Betel | Lição 8 – Evidências da Realidade °Histórica de Jesus Cristo – 4° Trimestre 2019

EBD – Betel | Lição 8 – Evidências da Realidade Histórica de Jesus Cristo – 4Trimestre 2019

Objetivos da Lição

– Conhecer as citações do historiador Flávio Josefo sobre Jesus;

– Analisar o texto do Cornélio Tácito que faz referência a Jesus;

– Estudar o texto do Talmude que ratifica a historicidade de Jesus.

Motivo de Oração

Ore pelos pastores e suas esposas em todo o mundo. 

Texto Áureo

“Porque não vos fizemos saber a virtude e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas artificialmente compostas, mas nós mesmos vimos a majestade.” (2 Pedro 1.16).
Pedro foi uma testemunha ocular de uma grande parte da historia de Jesus, todavia, temos alguns historiadores que também contaram.
Importantes capítulos que evidenciam a historia de Jesus.


Verdade Aplicada

Todos os relatos históricos concernentes à existência de Jesus Cristo confirmam que não se trata de mito, mas de verdade inconteste.

Diz um ditado popular: ”Contra fatos não existe argumentos”

Lucas 2.1-6

1 – E aconteceu, naqueles dias, que saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o mundo se alistasse.
2 – (Este primeiro alistamento foi feito sendo Cirênio presidente da Síria)
3 – E todos iam alistar-se, cada um à sua própria cidade.
4 – E subiu também José, da Galiléia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à cidade de Davi, chamada Belém (porque era da casa e família de Davi).
5 – A fim de alistar-se com Maria, sua mulher, que estava grávida.
6 – E aconteceu que, estando eles ali, se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz. [ EBD – Betel | Lição 8 – Evidências da Realidade Histórica de Jesus Cristo – 4 Trimestre 2019 ]


Introdução

Além dos registros fidedignos nas Escrituras Sagradas, há inúmeros outros documentos históricos que atestam a existência histórica de Jesus Cristo, inclusive alguns dos quais produzidos por aqueles que não eram discípulos de Cristo.

1 – Jesus e o Historiador Flávio Josefo

Flávio Josefo (Flavius Josephus), em hebraico: Iossef ben Matitiahu ha-Cohen, nasceu em 37 ou 38 E.C., falecendo por volta do ano 100 E.C. Foi político, soldado e historiador.

http://www.morasha.com.br/homens-na-historia/flavio-josefoEdição 34,Setembro 2001

Lição 8 - Evidências da Realidade Histórica de Jesus Cristo

Se fossem levados em conta exclusivamente os judeus, talvez a obra de Josefo jamais tivesse chegado até nós. Ele só é citado na literatura judaica a partir do século 10. Em contrapartida, seus escritos interessaram aos cristãos, que, desde cedo, começaram a citá-lo e a utilizá-lo. Orígenes, Jerônimo e muitos outros viram em Josefo o complemento do Novo Testamento, já que havia sido quase contemporâneo de Jesus e dos Apóstolos na Judéia, e nos textos fala de Herodes e Pôncio Pilatos.

Sua preocupação em mostrar a antigüidade da religião judaica vai ao encontro das preocupações da apologética cristã ao identificar, por exemplo, Moisés como sendo anterior aos filósofos gregos.

Theodore Reinach, que organizou a tradução para francês e as notas da obra de Josefo, afirmou que sem ele “não saberíamos quase nada a respeito do destino do Povo Judeu durante os dois últimos séculos de sua existência nacional, e nada do contexto histórico em que nasceu o cristianismo”.

( revista judaica, visitado em 18/11/19 )

1.1 – Jesus Cristo como Irmão de Tiago
Em primeiro lugar, é preciso destacar o fato de que há, em o Novo Testamento, a menção de quatro pessoas com o nome de Tiago: Tiago, pai de Judas, não o Iscariotes, (Lc 6.16); Tiago, filho de Zebedeu e irmão de João (Mt 4.21; 10.2; Mc 1.19, 10.35; Lc 5.10; 6.14; At. 1.13; 12.2); Tiago, filho de

Alfeu, um dos doze discípulos (Mt 10.3; Mc 3.18; 15.40; Lc 6.15; At 1.13) e, finalmente, Tiago, o autor da epístola, que era filho de José e Maria e meio-irmão do nosso Senhor (Mt 1.18,20). Após firmar os passos na fé e testemunhar a ressurreição do Filho de Deus, o irmão do Senhor liderou a Igreja em Jerusalém (At 15.13-21) e, mais tarde, foi considerado apóstolo (Gl 1.19). Pela riqueza doutrinária da carta, o autor não poderia ser outro Tiago, senão, o irmão do Senhor e líder da Igreja em Jerusalém. [ EBD – Betel | Lição 8 – Evidências da Realidade Histórica de Jesus Cristo – 4 Trimestre 2019 ]

(Lições CPAD Jovens e Adultos » 2014 » 3º Trim.)

E não vi a nenhum outro dos apóstolos, senão a Tiago, irmão do Senhor. ( Gl 1:19 )

Josefo não especifica quais as leis que haviam sido quebradas por Tiago, ou se as outras pessoas condenadas na mesma ocasião eram cristãos. Tiago também não surge aqui por ser irmão de Jesus, mas enquanto um caso que permite ao escritor ilustrar a sua tese […]

Para a questão em estudo, este passo testemunha que Tiago mantinha um papel ativo durante esse período que constituiu a primeira geração de cristãos. No NT a figura de Tiago é pouco desenvolvida, sobretudo durante a vida de Jesus, mas posteriormente aparecem algumas referências. De fato, com Paulo, Tiago já é considerado um dos pilares da igreja cristã (Gl 1,19; 2,9), embora não fosse um dos Doze originais (1 Cor 15,7).

É também Tiago que Pedro e Paulo cumprimentam em primeiro lugar quando se dirigem de alguma forma à comunidade (Pedro em At 12,17 e Paulo em At 21,18). Talvez como forma de compensação, os textos apócrifos mais tardios dedicam-se morosamente à narrativa da conversão de Tiago, após a morte de Jesus e da sua aparição, e o percurso que o levou a presidir a comunidade cristã de Jerusalém (Tiago é considerado o primeiro bispo de Jerusalém). Também o modo como a apresentação de Tiago é construída

parece importante: primeiro é referido de quem é que ele é irmão (the brother of Jesus who was called Christ) e só depois é mencionado o seu nome; isto poderá indicar que Jesus era o melhor ponto de referência para o público poder facilmente localizar de quem se estava a falar (who was called Christ). A acusação que é apresentada contra Tiago (violação da Lei) é curiosa, se tivermos em conta que no NT Tiago é tido como sendo escrupuloso no cumprimento da mesma, entrando em desacordo com Paulo. Em Gl 2,12 [ EBD – Betel | Lição 8 – Evidências da Realidade Histórica de Jesus Cristo – 4 Trimestre 2019 ]

( REVISTA LUSÓFONA DE CIÊNCIA DAS RELIGIÕES – Ano III, 2004 / n.º 5/6 – 191-199 )

1.2 – Jesus Cristo: Discípulos e Crucificação

Existem também alguns trechos que são objetos de discussões, se for comentado deve ser de forma sintética e com muita cautela para não prejudicar o aprendizado…

 AJ XVIII, 63-64 é, possivelmente, o mais citado, analisado e discutido trecho das obras de Josefo desde sempre. Assunto polêmico e do qual não parece haver qualquer hipótese de resolução à vista é o da sua autenticidade. Inicialmente considerado como prova da existência de Jesus e da sua condição de Messias por parte dos primeiros autores cristãos

(e mais precioso porque vindo de um judeu), é hoje em dia aceite pela maioria dos autores que, na forma em que se encontra atualmente, se trata de uma rescrita cristã (finais do século III 12) de um parágrafo original de Josefo. Esta teoria ganhou mais substância com a comparação de uma versão árabe 13 deste parágrafo, cujo conteúdo é significativamente diferente, ou mesmo com a análise de uma tradução literal siríaca14 que aparece citada numa crônica de século XII pelo patriarca de Antioquia,

Miguel o Sírio. A principal diferença que se encontra nesses textos é a falta de afirmação do messianismo de Jesus e das suas qualidades sobre-humanas que encontramos na versão atual e que causa alguma estranheza pela mão de um autor judeu do século I. Sobretudo se tivermos em conta

que para a platéia romana da época Messias era sinônimo de levantamento político, e Josefo evita sempre qualquer aspecto que possa levantar o aspecto da revolta judaica.

( REVISTA LUSÓFONA DE CIÊNCIA DAS RELIGIÕES – Ano III, 2004 / n.º 5/6 – 191-199 )


1.3 – Relevância desta Citações de Flávio Josefo

Estas informações de Flávio Josefo são confirmadas pela Bíblia, pois Jesus foi um homem sábio; cheio de virtudes; tinha um irmão chamado Tiago (Mt 13.55-56; Mc 6.3);

teve muitos seguidores de diferentes nacionalidades; foi crucificado por Pilatos (At 3.13; 4.27); não foi abandonado pelos Seus seguidores; ressuscitou após três dias (ICo 15.4); características semelhantes ao Messias anunciado.

“E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens” (Lc 2.52).

“E não vi a nenhum outro dos apóstolos, senão a Tiago, irmão do Senhor.” ( Gl 1:19 )

“Porque verdadeiramente contra o teu santo Filho Jesus, que tu ungiste, se ajuntaram, não só Herodes, mas Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel;” ( At 4:27)

“E que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. E que foi visto por Cefas, e depois pelos doze. Depois foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem também. Depois foi visto por Tiago, depois por todos os apóstolos.” ( 1 Co 15:4-7 ) [ EBD – Betel | Lição 8 – Evidências da Realidade Histórica de Jesus Cristo – 4 Trimestre 2019 ]

2 – Jesus e o Historiador Cornélio Tácito

Cornélio Tácito é reconhecido pela história como governador da Ásia e historiador. Robert E. Van Voorst o considera como o maior historiador Romano, embora não se saiba muito sobre sua família, cidade de nascimento e ocasião da morte. (VOORST, Robert E. Jesus outside the New Testament: An introduction to the ancient evidence. Eedermnans, 2000, pp.39). Ele escreveu um livro chamado Histórias no qual trata dos eventos e acontecimentos romanos entre 69-96dC, e é fonte de muitos dos acontecimentos de Galba, Otho, Vitélio, Vespasiano, Tito e Domiciniano. Esse livro teria sido escrito em 20 diferentes volumes dos quais apenas os quatro primeiros sobreviveram juntamente com fragmentos do quinto volume.

Seu trabalho que nos chama a atenção é chamado Anais, seu último e incompleto trabalho de registro histórico. Originalmente esse livro foi escrito em trinta diferentes livros, e embora tenha sido escrito após o livro Histórias, trata de assuntos históricos anteriores a ele. Pouquíssimas cópias desse livro subsistiram até nossos dias, sendo que uma cópia encontra-se no monastério beneditino da Abadia de Corvey e uma segunda cópia encontra-se em outro mosteiro beneditino em Monte Cassino.

2.1 – Registro de Incêndio de Roma

Comente com a classe que esta parte da historia é importante para entendermos alguns fatos relacionados à historia da igreja.

A história confirma o grande incêndio de Roma, que teve início na noite de 18 de julho, no ano 64 d.C. O incêndio prolongou-se por seis dias seguidos até que pudesse ser controlado. Foram destruídos dois terços da antiga cidade. Ao relatar este acontecimento histórico, Cornélio Tácito faz um registro importante sobre a existência de Jesus, ao mencionar que Nero acusou os cristãos por este incêndio.

Em 67 d.C, um louco chamado Nero subiu ao trono de Roma. Temendo perder o trono, Ele matou suas três primeiras esposas e a própria mãe. Sob sua insanidade, as chamas da perseguição foram inflamadas contra a Igreja. Nero culpou os cristãos por muitos de seus erros políticos. Foi esta a perseguição mencionada nas duas epístolas de Pedro.(ver ref. Abaixo)

Mas Nero morreu cedo, proporcionando momentâneo refrigério à Igreja. Em 81 d.C, porém, outro insano assume o poder. Domiciano era mais cruel que Nero. E logo uma segunda onda de perseguição levanta-se contra os cristãos. Esta é a perseguição a que Jesus se refere na carta à Esmirna [grifo nosso].

(LAWSON, S. J. As Sete Igrejas do Apocalipse: O Alerta Final de Cristo para seu povo. 5.ed., RJ: CPAD, 2004, pp.100,01).

Mas também, se padecerdes por amor da justiça, sois bem aventurados. E não temais com medo deles, nem vos turbeis;(1 Pe 3:14)

“Mas nem todo o socorro que um pessoa poderia ter prestado, nem todas as recompensas que um príncipe poderia ter dado, nem todos os sacrifícios que puderam ser feitos aos deuses, permitiram que Nero se visse livre da infâmia da suspeita de ter ordenado o grande incêndio, o incêndio de Roma. De modo que, para acabar com os rumores, acusou falsamente as pessoas comumente chamadas de cristãs, que eram odiadas por suas atrocidades, e as puniu com as mais terríveis torturas.  (TACITUS, Cornelius, Annales ab excesso div August. Charles Dennis Fisher, Clarendon Press, Oxford, 1906)

2.2 – Cornélio Tácito e a Citação de Jesus Cristo

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O cristianismo no seu contexto histórico. Lucas mostra com riqueza de detalhes sob que circunstâncias históricas se deram os fatos por ele narrados. Vejamos:

 “E, no ano quinze do império de Tibério César, sendo Pôncio Pilatos governador da Judeia, e Herodes, tetrarca da Galileia, e seu irmão Filipe, tetrarca da Itureia e da província de Traconites, e Lisânias, tetrarca de Abilene, sendo Anás e Caifás sumos sacerdotes, veio no deserto a palavra de Deus a João, filho de Zacarias” (Lc 3.1,2).

 Esses dados têm um propósito claro: mostrar que o plano da salvação no cristianismo pode ser localizado com precisão dentro da história. A fé cristã, portanto, não se trata de uma lenda ou fábula engenhosamente inventada. São fatos históricos que poderiam ser testados e provados e, dessa forma, podem ser aceitos por todos aqueles que procuram a verdade.(Lições CPAD Jovens e Adultos » 2015 » 2º Trim) 

2.3 – A Importância do Relato de Cornélio Tácito

O tempo usado por Tácito “Christus” (Cristo em latim) demostra que ele tinha uma informação clara sobre o grupo de cristãos, sobre quem escrevia. O conceito claro da morte de Cristo por Pilatos no período de Tibério ainda é compatível com a descrição das Escrituras. Vale a pena ainda ser lembrado que ele se refere a Cristo como um nome pessoal, o que confirma a tendência iniciada no Novo Testamento de referir-se a Jesus Cristo, por Cristo. É ainda importante demonstrar que na visão de Cornélio Tácito, Cristo é o originador de um grupo de pessoas chamadas de Cristãos, ou seja. Ele é o fundador do movimento religioso que leva o seu nome. Mais uma declaração compatível com aquilo que conhecemos nas Sagradas Escrituras.

Enfatize que naqueles dias os cristãos eram chamados de seita dos nazarenos.

Por que os cristãos foram chamados de “seita dos nazarenos”?

Na sua acusação perante o governador Félix, Tértulo disse que o apóstolo Paulo era o principal agitador da seita dos nazarenos” (Atos 24:5).

A palavra seita significa “grupo religioso que se separa de um corpo maior” (Dicionário da Bíblia de Almeida). Por ter suas raízes entre os judeus, muitas pessoas consideravam a igreja primitiva uma seita judaica.

Foram chamados nazarenos porque Jesus foi criado em Nazaré, um pequeno povoado na Galiléia (Mateus 2:13-23). Esta cidade não foi mencionada no Antigo Testamento, e foi vista como um local pouco importante no Novo Testamento. [ EBD – Betel | Lição 8 – Evidências da Realidade Histórica de Jesus Cristo – 4 Trimestre 2019 ]

A pergunta de Natanael reforça a insignificância do lugar. Quando Filipe falou sobre Jesus de Nazaré, Natanael perguntou: “De Nazaré pode sair alguma coisa boa?” (João 1:45-46).

Temos achado que este homem é uma peste, e promotor de sedições entre todos os judeus, por todo o mundo; e o principal defensor da seita dos nazarenos;( Atos 24:5 )

3- O Talmude e a Historicidade de Jesus

Em sua dispersão pelo mundo, os judeus mantiveram a unidade religiosa e social através de uma obra escrita, chamada “Talmude” (instrução). O Talmude é a obra mais respeitada, depois do Antigo Testamento, pelos judeus. O Talmude inclui leis, tratados, disposições e normas para regular a vida do povo. Foi escrito entre 100 e 500 d.C. 

O QUE É O TALMUD?

Rabino Adin Steinsaltz, sábio responsável pela tradução do Talmud ao hebraico moderno, ao inglês e ao russo referiu-se à importância dessa obra magistral com as seguintes palavras: ‘Se a Torá é a pedra fundamental do judaísmo, o Talmud é seu pilar…”

http://www.morasha.com.br/leis-costumes-e-tradicoes/o-que-e-o-talmud. Edição 43 – Dezembro de 2003

3.1 – Talmude Mishmá, na 43ª seção do Sanhedrin

Pr. Jefferson Magno Costa escreveu sobre as referências históricas acerca de Jesus no Talmude: “(…) grande fonte de origem judaica que confirma a existência histórica de Jesus é o Talmude –[…]

Em meio a esses escritos rabínicos, existem várias referências a Jesus! (…) tanto na sua edição de Jerusalém como na da Babilônia, tratando-o, porém, quase sempre com preconceitos, mentiras ou hostilidades” (revista do professor)

3.2- O Termo “Yeshu” no texto Talmude

Segundo os estudiosos, não há dúvidas de que a palavra “Yeshu”, apresentada no Talmude, é de fato Jesus, fato que não ousam discordar ou apresentar dúvidas sobre a referência que se faz a Ele. Outra informação importante é que vários manuscritos acrescentam a expressão de Nazaré ou seja, se faz referência a Jesus de Nazaré.

Os critérios mais importantes que os pesquisadores possuem para atestar a existência de Jesus é o da múltipla confirmação: autores diferentes, que nunca se conheceram, afirmam fatos semelhantes sobre o personagem chamado Jesus. Relatos de historiadores respeitados e levados a provas fornecem dados que servem para mostrar que não se trata de mitologia. ( revista do professor )

3.3 – Magnitude da Citação 
     do Talmude sobre Jesus

Mesmo de forma pejorativa, como pode ser constatado na citação do Talmude sobre Jesus, fica evidente, pelo registro em si, a existência de Jesus Cristo de Nazaré. Além de ratificar a alegação dos evangelhos de que Ele curava e fazia milagres. Confirma tamma também as narrativas das Escrituras Sagradas sobre Sua prisão e condenação à morte, e morte de cruz, ao usar a expressão “e eles o penduraram”. Portanto, um registro com o objetivo claro de ferir a imagem de Jesus, serve como fortíssima prova da existência histórica de Jesus Cristo.

Josh McDowell citou Donald Hagner, um estudioso do Novo Testamento que escreveu sobre a importância da história para o cristianismo: “A encarnação, a morte e a ressurreição de Jesus Cristo como eventos reais no tempo e no espaço, isto é, como realidades históricas, são os alicerces indispensáveis da fé cristã. No meu entender, portanto, o cristianismo é mais bem definido como a récita, a celebração e a participação dos atos de Deus na história, que, como ressaltam os escritos do Novo Testamento, encontraram o ponto culminante em Jesus Cristo”.(revista do professor)

Questionário

1) Qual o nome do livro, escrito pelo historiador Flávio Josefo, que cita o nome de Jesus ?

  1. História dos Hebreus

2) Por que as citações de Flávio Josefo são relevantes ?

  1. Porque estas informações de Flávio Josefo são confirmadas pela Bíblia.

3) Qual é o nome do historiador romano que também faz referência a Jesus ?

  1. Cornélio Tácito

4) Por que Tácito utilizava a palavra “Christus” em latim ?

  1. Para demonstrar que ele tinha informação clara sobre os cristãos.

5) O que confirma a expressão “e eles o penduraram” no Talmure ?

  1. Confirma a morte de Jesus, e morte de cruz.