EBD Editora Betel | 3° Trimestre De 2025 | TEMA: JESUS CRISTO, O FILHO DE DEUS: A verdade que Transforma Milagres, Ensinamentos e a Promessa da Vida eterna no Evangelho de João | Escola Biblica Dominical | Lição 11: A Vitória Sobre a Morte – Jesus Ressuscita Lázaro
TEXTO ÁUREO
“Porque ainda não sabiam a Escritura, que era necessário que ressuscitasse dos mortos”. João 20.9.
VERDADE APLICADA
A ressurreição de Jesus Cristo é a segurança daquele que crê no Evangelho e o fundamento da esperança cristã.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Compreender que a crucificação e a morte não venceram o Filho de Deus.
Identificar as evidências da Ressurreição do Filho de Deus.
Ressaltar que houve testemunhas da Ressurreição do Filho de Deus.
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TEXTOS DE REFERÊNCIA
JOÃO 20
1 E, no primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu a pedra tirada do sepulcro.
2 Correu, pois, e foi a Simão Pedro e ao outro discípulo a quem Jesus amava, e disse-lhes: Levaram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde o puseram.
3 Então Pedro saiu com o outro discípulo, e foram ao sepulcro.
4 E os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais apressadamente do que Pedro e chegou primeiro ao sepulcro.
5 E, abaixando-se, viu no chão os lençóis; todavia, não entrou.
6 Chegou, pois, Simão Pedro, que o seguia, e entrou no sepulcro, e viu no chão os lençóis.
8 Então entrou também o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, e viu, e creu.
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | Lc 24.46 Jesus não está morto.
TERÇA | At 1.3 Jesus ressuscitou.
QUARTA | Lc 24.1 O sepulcro é visitado pelas mulheres.
QUINTA | Mc 15.28 Jesus é colocado entre os maus feitores.
SEXTA | Mc 16.2 Jesus ressuscitou no primeiro dia da semana.
SÁBADO | Lc 23.4 Pilatos não viu culpa em Jesus.
HINOS SUGERIDOS: 48, 112, 183
MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que sejamos gratos pelo Filho de Deus ter ressuscitado dos mortos.
ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução
1- A prisão do Filho de Deus
2- Jesus ressuscitou
3- As testemunhas da Ressurreição
Conclusão
INTRODUÇÃO
Nesta lição, veremos a trajetória do Filho de Deus desde Sua prisão, julgamento, crucificação e morte até Sua Ressurreição. Esses acontecimentos já estavam previstos nas Escrituras e fazem parte do desenvolvimento do perfeito plano divino de redenção (Mt 16.21; 17.22,23; 1Co 15.1-4).
PONTO DE PARTIDA: Jesus ressuscitou dos mortos e vive para sempre.
1- A prisão do Filho de Deus
Jesus foi preso no Getsêmani pelos servos dos judeus (Jo 18.12), sem nenhuma acusação ou denúncia protocolar. Foi aprisionado sem saber do que o culpavam, na calada da noite. No Getsêmani, onde costumava orar com Seus discípulos (Jo 18.2), Jesus foi traído por Judas (Jo 18.3). Já preso, foi levado a Anás, também identificado como sumo sacerdote (Jo 18.13, 19); depois, ao sumo sacerdote efetivamente no exercício do cargo, Caifás (Jo 18.24); e, por fim, levaram Jesus ao governador Pilatos (Jo 18.29).
1.1. O Filho de Deus é julgado. O julgamento do Filho de Deus foi algo injusto e perverso. Os Evangelhos nos mostram que, conforme crescia a fama de Jesus, também crescia o ciúme dos líderes de Israel. Na noite que Jesus foi preso, eles passaram a madrugada julgando o Mestre e, após a decisão do Sinédrio, foi levado ao governador (Jo 18.28-30). Pilatos, então, após açoitar Jesus (Jo 19.1), declarou não ver nenhum crime pelo qual condenar Jesus (Jo 19.4). Então, submeteu a decisão ao povo, ou seja, às mesmas pessoas que, dias antes, saudaram a entrada do Filho de Deus em Jerusalém (Jo 12.12-19). Agora, elas pediam a crucificação de Jesus (Jo 19.6), e Pilatos O entregou para ser crucificado (Jo 19.16).
Bispo Samuel Ferreira (2019, L.12): “Quanto à pena de execução, ela não poderia ser aplicada pelo Sinédrio. Então, o Sinédrio fez de tudo para que Jesus fosse condenado com a pena máxima, tanto junto a Herodes quanto junto a Pilatos (Lc 23.13-25). Segundo as leis romanas, Pilatos não viu qualquer coisa para que Jesus merecesse tal condenação (Lc 23.4). Ao recebê-lo de volta da parte de Herodes, tentou livrá-lo da condenação, dizendo: ‘Eis que, examinando-o na vossa presença, nenhuma culpa, das de que o acusais, acho nesse homem’ (Lc 23.14). Porém, a multidão gritava: ‘Crucifica-o! Crucifica-o!. Como era costume soltar um preso, Pilatos os fez decidir entre Barrabás e Jesus. A multidão escolheu soltar Barrabás”.
1.2. A crucificação do Filho de Deus. O mais cruel e desumano instrumento de morte da época se transformou no símbolo do cristianismo quando, na cruz, o Filho de Deus levou sobre Si os nossos pecados (1Pe 2.24). Jesus foi crucificado entre dois ladrões, agonizando na cruz (Jo 19.18). Em Seu Ministério, Ele perdoou pecados (Jo 4.25-30; 8.11), curou doentes (Jo 4.48-53; 9.6-7) e ressuscitou mortos (Jo 11.34-44); ainda assim, foi pendurado numa cruz (Jo 19.23). Não podemos nos esquecer de que o motivo que levou Jesus a ser crucificado foram os nossos pecados (Is 53.5); assim, Aquele que não tinha pecado foi designado por Deus para uma oferta pelo pecado (2Co 5.21).
Abinair Vargas Vieira (2022, L. 12): “Para nos fazer compreender o caminho traçado por Jesus antes da crucificação, Marcos narra que a preparação para o ato foi um momento de aflição e amargura, onde Cristo teve que enfrentar a chacota e a desonra (Mc 15.17). Nesta ordem de ideias, lemos que, após a condenação à morte por Pilatos (Mc 15.15), os soldados romanos usaram de ações impiedosas (Mc 15.19). Diante de tanta crueldade, o Servo ficou muito combalido, sendo Simão, o Cireneu, obrigado a ajudá-lo a carregar a cruz (Mc 15.21). Ao chegar ao Seu destino e ser exposto no madeiro, dando um grande brado o Servo expirou (Mc 15.37)”.
1.3. A morte do Filho de Deus. Embora inocente, Jesus tomou o lugar dos que mereciam pagar por seus delitos (Is 53.4,5). Por amor à humanidade, o Pai enviou Seu Filho ao mundo (Jo 3.16) como ser humano (1Jo 4.2), para que tomasse sobre Si as nossas misérias e dores. O Filho foi crucificado, e Sua morte consumou o plano divino de redenção (Jo 19.30). O Evangelho de João ressalta a morte de Cristo como cumprimento das Escrituras (Jo 19.36,37).
Bispo Primaz Manoel Ferreira (2016, L.13): “Mesmo dilacerado e agonizando na cruz, Jesus revelou Seu incomparável amor e Sua poderosa autoridade ao declarar que a um dos ladrões estaria assegurado o Seu Reino (Lc 23.42-43). Era o momento mais inoportuno para ver o Reino estabelecido, mas ali estava a autoridade daquele que decide quem entra ou não na eternidade”.
EU ENSINEI QUE
Embora inocente, Jesus tomou o lugar dos que mereciam pagar por seus delitos.
2- Jesus ressuscitou
A Ressurreição de Jesus Cristo é o fundamento da esperança cristã (Rm 8.11; 2Tm 2.8). Sem a Ressurreição do Filho de Deus, o cristianismo não teria sentido (1Co 15.14), porque a Ressurreição consolida a demonstração do Amor de Deus por nós (Jo 3.16).
2.1. O sepulcro vazio. O discípulo amado fez questão de ressaltar que era madrugada, ainda escuro, quando Maria Madalena notou que a pedra do sepulcro havia sido removida (Jo 20.1). Como relata Lucas, Jesus expulsou sete demônios de Maria Madalena, e ela pôde encontrar paz (Lc 8.2). Após a libertação, Madalena passou a seguir a Cristo. Ao ver o sepulcro vazio, ela vai até João e Pedro e lhes diz que haviam levado o corpo do Senhor, mas não sabia para onde (Jo 20.2).
Bispo Primaz Manoel Ferreira (2016, L.13): “O Apóstolo Paulo nos ensina que, sem a ressurreição de Cristo, nossa fé seria vã (1 Co 15.17). A nossa pregação seria inútil e a nossa esperança seria vazia. Nosso testemunho seria falso e nossos pecados não seriam perdoados. Seríamos os mais infelizes de todos os homens. Sem a Ressurreição de Cristo, o cristianismo seria o maior engodo da história, a maior farsa inventada pelos cristãos. Os mártires teriam morrido por uma mentira. Glórias a Deus porque Jesus ressuscitou e hoje temos vida abundante”.
2.2. João e Pedro chegam ao túmulo vazio. Após serem informados por Maria Madalena que o corpo do Senhor havia sido levado, Pedro e João, ainda abatidos pela morte do Mestre, correm até o sepulcro (Jo 20.2,3). João é o primeiro a chegar; entretanto, não entra. Ele só se abaixa e vê os lençóis no chão (Jo 20.4,5). Pedro chega, entra no sepulcro, e vê os lençóis caídos. Quando vê o sepulcro vazio, João crê que Jesus está vivo. O Filho de Deus não foi derrotado pela morte.
Ralph Earle & Joseph Mayfield (2019, pp. 160-161): “Houve muitas conjecturas a respeito do motivo por que João venceu a corrida. A explicação mais plausível é a agilidade. João era o mais jovem dos dois e estava apenas registrando um fato interessante através do seu testemunho ocular. No interior, Pedro e João, que o seguiu, puderam ver algo mais. Não viram apenas os lençóis, mas também que o lenço que estivera sobre a cabeça de Jesus não estava com os lençóis, mas enrolado, num lugar à parte”.
2.3. Ressurreição de Jesus: o centro da mensagem cristã. Na primeira mensagem, após a descida do Espírito Santo, a Ressurreição é apresentada como um fato histórico e crucial no plano divino de salvação (At 2.24-36), que já tinha sido previsto nas Escrituras. Na cura do coxo e diante das autoridades religiosas, o anúncio da Ressurreição de Jesus Cristo também está presente (At 3.15; 4.10). A grande tarefa dos apóstolos era dar “testemunho da Ressurreição do Senhor Jesus” (At 4.33). No anúncio do Evangelho, é imprescindível comunicar a nova vida que recebemos pela Ressurreição de Jesus Cristo (1Pe 1.3), que é o tema central da mensagem de Salvação e da justificação de todo aquele que crê (Rm 4.23-25).
F.F. Bruce (1990, p.326): “Depois da apresentação da morte de Jesus como sendo sua exaltação e glorificação, um escritor recente observou: ‘A ressurreição chega a surpreender neste evangelho. (…) João está concentrado em relatar eventos que realmente aconteceram, e a ressurreição é um deles, por isso ele não teria como deixá-la de fora. De outra forma, ele poderia ter encerrado sua narrativa com ‘Está consumado’ (Jo 19.30)”.
EU ENSINEI QUE:
A Ressurreição consolida a demonstração do Amor de Deus por nós.
3- As testemunhas da Ressurreição
Jesus ressurreto apareceu a várias pessoas, começando por Maria Madalena, no jardim próximo ao túmulo, quando Jesus a mandou dizer aos discípulos sobre Sua Ressurreição. Ele também apareceu a dois discípulos na estrada para Emaús, revelando-se a eles ao partir o pão. Outras aparições significativas incluem encontros com os discípulos no Cenáculo, onde Jesus lhes mostrou Suas feridas. Tomé duvidou inicialmente, mas depois reconheceu a Jesus como “Senhor e Deus”. As aparições de Cristo são um testemunho poderoso da verdade da Ressurreição, confirmando-a como fundamento da fé cristã e da proclamação do Evangelho (Mt 28.9,16,17; Mc 16.9,14-18; Lc 24.13-31, 34, 50-53; Jo 20.15,16,19,26; 21.1-22; At 1.3-11,21,26).
3.1. Jesus aparece a Maria Madalena. Após Pedro e João voltarem para casa, Maria Madalena ficou ali, chorando junto ao sepulcro (Jo 20.11). Ainda chorosa, ela viu dois anjos vestidos de branco, sentados onde esteve o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés. Embora estivesse conversando com Jesus, ela não O identificou; e, pensando ser o jardineiro, perguntou onde ele havia posto o corpo do Mestre (Jo 20.14,15). Logo que o reconheceu, ela exclamou: “Raboni (quer que dizer Mestre)”, Jo 20.16. Jesus lhe disse que ainda não havia subido ao Pai, mas que subiria. Então, Maria foi e disse aos irmãos que viu o Senhor e o que Ele lhe tinha dito (Jo 20.17,18).
Myer Pearlman (1978, p.175): “Seus olhos marejados de lágrimas só conseguiram ver, obscuramente, uma forma humana, que julgou ser o jardineiro. Como no caso dos dois discípulos que caminhavam para Emaús, ‘seus olhos estavam como que impedidos de O reconhecer. O coração sobrecarregado com mágoa às vezes perde a consciência da presença de Cristo e se recusa a ser consolado, por causa de não conseguir ver a Cristo no meio da tristeza”.
3.2. Jesus aparece a dez dos onze discípulos. Após a Ressurreição, antes de subir ao céu, Jesus apareceu aos Seus discípulos várias vezes num período de quarenta dias, falando-lhes acerca do Reino de Deus (At 1.3). Em certo domingo, os discípulos estavam reunidos a portas fechadas, porque estavam com medo dos judeus (Jo 20.19). Jesus, então, aparece e se põe no meio deles: “Paz seja convosco”, Jo 20.19. Aí Jesus lhes mostrou as mãos furadas e o lado ferido, e os discípulos ficaram muito felizes ao ver o Senhor ressurreto (Jo 20.20). Somente Tomé não estava ali.
Bíblia de Estudo de Genebra (2022, p.1414): “Trancadas as portas. O relato dá a impressão de que Cristo ressurreto podia atravessar portas fechadas, e não que ele as destrancou sobrenaturalmente como em Atos 12.10. Esse fato é relevante para as discussões acerca da natureza do corpo ressurreto (1Co 15.35-49). ‘Paz seja convosco! Uma saudação comum e muito bem recebida, uma vez que talvez esperassem uma repreensão pela covardia de terem abandonado Jesus no momento de sua prisão”.
3.3. Jesus aparece aos onze discípulos. João relata que, oito dias após aparecer aos dez discípulos, o Filho de Deus apareceu novamente aos discípulos, só que agora Tomé estava presente (Jo 20.26). Mesmo as portas estando fechadas, Jesus entrou e se pôs no meio deles. Nesta oportunidade, Jesus disse a Tomé: “Veja as minhas mãos e ponha o seu dedo nelas”. Estenda a mão e ponha ao meu lado. Pare de duvidar e creia (Jo 20.27). Foi nessa aparição que Jesus censurou a descrença de Tomé, que logo exclamou: “Senhor meu, e Deus meu!”, Jo 20.28.
Bíblia de Estudo Wiersbe (2016, p.1686): “Jesus queria fortalecer a fé de Tomé e incluí-lo nas bênçãos reservadas aos discípulos. Tomé nos lembra que a incredulidade nos rouba bênçãos e oportunidades. Pode parecer sofisticado e intelectual perguntar o que Jesus fez, mas questionamentos desse tipo são normalmente evidência de coração duro, e não de uma mente disposta a buscar a verdade”.
EU ENSINEI QUE:
Tomé duvidou inicialmente, mas depois reconheceu a Jesus como Senhor e Deus.
CONCLUSÃO
É relevante tornar conhecido por todo ser humano o desenvolvimento do grande e perfeito plano divino de salvação, que passa pela prisão, sofrimento, morte na cruz e ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. Tais acontecimentos já estavam previstos nas Escrituras e foram anunciados pelo Senhor aos Seus discípulos. Assim, a Ressurreição de Cristo é o evento central da fé cristã, pois atesta a aceitação por Deus da obra da redenção e confirma a vitória sobre a morte e a promessa de Vida Eterna para todos os crentes.
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