EBD Editora Betel | 3° Trimestre De 2025 | TEMA: JESUS CRISTO, O FILHO DE DEUS: A verdade que Transforma Milagres, Ensinamentos e a Promessa da Vida eterna no Evangelho de João | Escola Biblica Dominical | Lição 09: A Triunidade Divina – O Pai e o Filho em Perfeita Harmonia Eterna
TEXTO ÁUREO
“E quem me vê a mim vê aquele que me enviou”, João 12.45
VERDADE APLICADA
Jesus Cristo é a plena e definitiva revelação do Pai.
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OBJETIVOS DA LIÇÃO
Compreender que, em Jesus, Deus manifestou o Seu amor.
Ressaltar que o Filho e o Pai são um
Identificar no Filho os atributos do Pai.
TEXTOS DE REFERENCIA
JOÃO 5
19 Mas Jesus respondeu, e disse-lhes: Na verdade, na verdade vos digo que o Filho por
si mesmo não pode fazer coisa alguma, se o não vir fazer ao Pai, porque tudo quanto ele
faz, o Filho o faz igualmente.
20 Porque o Pai ama o Filho e mostra-lhe tudo o que faz; e ele lhe mostrará maiores obras do que estas, para que vos maravilheis.
22 E também o Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o juízo.
23 Para que todos honrem o Filho, como honram o Pai. Quem não honra o Filho, não honra o Pai que o enviou.
26 Porque, como o Pai tem a vida em si mesmo, assim deu também ao Filho ter a vida em si mesmo.
27 E deu-lhe o poder de exercer o juízo, porque é o Filho do homem.
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | Jo 1.18 Jesus Cristo, o Eterno.
TERÇA | Mt 3.17 Jesus é o Filho de Deus.
QUARTA | Jo 5.18 O Filho e o Pai são iguais.
QUINTA | Lc 22.70 Jesus se declara o Filho de Deus.
SEXTA | 1Jo 5.10 Negar o Filho é negar o Pai.
SÁBADO | Jo 5.30 O Pai enviou o Filho.
HINOS SUGERIDOS: 8, 205, 207
MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que creiam que Jesus está no Pai e o Pai está em Jesus.
ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução
1- O Amor do Pai é visto no Filho
2- O Filho revela o Pai
3- Pai e Filho são iguais
Conclusão
INTRODUÇÃO
O Evangelho de João relata fatos que mostram o Deus Pai na vida do Deus Filho (Jo 5.19). O próprio Jesus descreve que ver o Filho era como ver o Pai (Jo 14.9). Paulo escreve que, através do Filho, o Pai visitou o Seu povo (G14.4,5). Nessa perspectiva, Jesus é a revelação plena e definitiva do Pai (Mt 11.27).
1- O Amor do Pai é visto no Filho
O Filho de Deus possui a mesma natureza e essência de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna’; Jo 3.16. Este versículo admirável aponta para a dimensão do Amor de Deus por nossa vida. Somente por Jesus podemos receber a adoção como filhos de Deus (G1 3.26). João, em sua primeira carta, diz que o amor do Pai por nós é tão grande que somos chamados de filhos de Deus, e nós somos de fato Seus filhos (1 Jo 3.1).
1.1. O Filho Unigênito de Deus. Unigênito ou filho único. O Filho Unigênito de Deus provém de Deus Pai, de Quem tem a mesma natureza ( Jo 1.14). O termo aparece algumas vezes nos escritos de João, todas elas relacionadas a Jesus (Jo 1.14,18; 3.16,18; 1 Jo 4.9), e ressalta a Sua divindade. O apóstolo Paulo descreve Cristo como o primogênito de toda a criação (Cl 1.15). Sendo assim, o unigênito aqui não nos conduz à ideia de geração, mas de natureza e caráter. O
Unigênito de Deus tem familiaridade única com o Pai. Jesus, como o Filho de Deus, é Eterno (Cl 1.15-17), por isso Isaías O chama de Pai da Eternidade (Is 9.6).
Ralph Earle & Joseph Mayfield (2019, p.32): “Uma palavra precisa ser dita sobre a expressão o Unigênito do Pai: Comparada a Colossenses 1.15, onde Cristo é descrito como o primogênito de toda a criação; a frase apresenta a filiação de Cristo sob aspectos complementares. A primeira marca a sua relação com Deus como absolutamente sem paralelos; e a outra marca a sua relação com a criação como preexistente e soberana’. O significado é claro e poderoso: `A glória do
Verbo encarnado era como a glória que o Filho eterno derivaria dele, e assim a poderia exibir aos fiéis”.
1.2. A vontade do Filho é a mesma do Pai. Como implicação da importância da unidade entre o Pai e o Filho, observamos a integração de interesses e causas. Vejamos o que Jesus disse a esse respeito: “(…) o Filho por si mesmo não pode fazer coisa alguma, se o não vir fazer ao Pai, porque tudo quanto ele faz, o Filho o faz igualmente”, Jo 5.19. Jesus assim falou em razão da opinião que os judeus tinham a respeito dEle (Jo 5.16-18). O foco narrativo de Cristo nos faz ver que Ele não fazia nada contra a própria vontade porque a vontade do Filho é a mesma do Pai. O Filho, em certa ocasião, fez uma declaração que fortalece essa verdade: “Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma; (…) porque não busco a minha vontade, mas a vontade do Pai, que me enviou”; Jo 5.30.
Comentário MacArthur – Gênesis a Apocalipse (2019, p.1330): “Em resposta à hostilidade dos judeus quanto às implicações de suas afirmações de igualdade com Deus Jesus tornou-se ainda mais destemido, contundente e enfático. Jesus vinculou diretamente ao Pai suas ações de cura no sábado. O Filho nunca assumiu um ato independente que o colocasse contra o Pai, pois o Filho apenas fazia aquelas coisas, coincidiam e coexistiam com tudo o que o Pai faz. Assim Jesus deu a entender que o único que poderia fazer o que o Pai faz deve ser tão grande quanto o Pai”
1.3. O Filho foi enviado para fazer as Obras do Pai. O Filho foi enviado para nos revelar a vontade do Pai: “Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar”; Jo 9.4. Jesus jamais teve vaidade em Seu coração; Ele tinha o entendimento de que as Suas obras eram as obras do Pai (Fp 2.5,6). O Filho de Deus nos ensina a nos empenhar em promover os interesses do Pai e, assim como Ele, ter a convicção de que não podemos fazer nada de nós mesmo (Jo 5.30). Devemos nos sujeitar ao Pai, buscando reconhecer a vontade dEle para nossa vida.
Bíblia de Estudo NAA (2021, p.1925): “Enquanto é dia se refere ao tempo em que Jesus está aqui, em seu ministério terreno, pois ele é a luz do mundo (8.12; 9.5), cuja presença torna dia' a tudo,
noite’ então seria o tempo da crucificação e morte de Jesus. Ele mostra uma intensa convicção da necessidade de cumprir tudo aquilo que o Pai o enviou para realizar durante o Seu ministério terreno; façamos (nós) indica que ele está envolvendo também seus discípulos nessa Obra”.
EU ENSINEI QUE:
0 Filho Unigênito de Deus provém de Deus Pai, de Quem tem a mesma natureza.
2- O Filho revela o Pai
João revela que o Verbo tornou Deus conhecido (Jo 1.18). Jesus disse que ninguém sabe quem é o Filho, a não ser o Pai; e ninguém sabe quem é o Pai, a não ser o Filho e aqueles a quem Ele quiser mostrar o Pai (Mt 11.27).
2.1. O Filho de Deus na Criação. Logo no início do Evangelho de João, lemos que todas as coisas foram feitas pelo Verbo e, sem Ele, nada do que foi feito se fez (Jo 1.3). O autor da Carta aos Hebreus corrobora com esse pensamento ao dizer que foi mediante Cristo, a Quem constituiu herdeiro de tudo, que Deus criou o Universo e fez o mundo (Hb 1.2). João Batista afirmou que Jesus já existia antes dele, mesmo ele tendo nascido antes de Jesus (Jo 1.15), dando a entender que Jesus já existia eternamente como Deus. Sob esta perspectiva, Jesus é o próprio Deus Criador, que habitou entre nós (Jo 1.14).
César Roza de Melo (2021, L.13): “Um dos pontos-chave a ser destacado é a preexistência de Jesus, ou seja, Jesus era um com Deus na eternidade. Estava na criação do homem, a palavra usada em Gênesis 1.26 é clara ao dizer “façamos”. Paulo deixa relatado que, na plenitude dos tempos, Deus enviou Seu Filho, nascido de mulher (Gl 4.4). Em Lucas 10.18, encontramos Jesus dizendo que viu Satanás como um raio caindo do céu. Como diz Paulo, a revelação de Jesus como Filho de Deus veio no tempo certo, porém, Jesus já existia antes da fundação do mundo, sendo assim, Ele é eterno”.
2.2. O Filho de Deus é Divino. A mente limitada e mortal do ser humano não é capaz de compreender o grande segredo da cristologia quando João diz que o Verbo se fez carne e habitou entre nós (Jo 1.14). O Pai e o Filho aparecem na Bíblia no mesmo grau de divindade (Gl 1.1; 1Tm 6.13; 2Tm 4.1). Essas revelações evidenciam que o Pai e o Filho são o mesmo Deus e têm a mesma autoridade; todavia, são distintos como Pessoas e nas manifestações, não em poder e esplendor.
Dilmo dos Santos (2012, L.01): “João define que `o verbo era Deus: Tal pensamento vai permear todo o seu Evangelho, em que o próprio Jesus faz várias declarações, utilizando-se da expressão “Eu sou”: Coisa que um judeu em sã consciência não faria jamais. Pois essa expressão apenas se aplica a Deus. (…) João apresenta Jesus como o próprio Deus, uma revelação que mais tarde os apóstolos também vão confirmar, porque não houve como negar que Cristo é a representação visível do Deus invisível (Cl 1.15).
2.3. O Filho de Deus é eterno. A expressão “Filho de Deus’; nas Escrituras, indica claramente a natureza divina de Jesus, que sempre existiu, sendo reconhecidamente o Pai da Eternidade (Is 9.6). Deus Pai identifica Jesus como Seu Filho (Mc 1.11). Como João registra em seu Evangelho: o Verbo Eterno, o Filho Unigênito de Deus, participou da natureza humana, mas sem pecado (Jo 1.14). O próprio Senhor Jesus, na oração registrada em João 17, menciona Sua comunhão com o Pai “antes que o mundo existisse” (Jo 17.5,24).
Dilmo dos Santos (2012, L.01): “João 1.1 começa de modo semelhante ao primeiro livro do AT Gênesis 1.1: No princípio’: É uma indicação de que o Verbo’ já existia na eternidade. Para comprovar sua tese, com ousadia e a criatividade, João escreveu apelando para os textos do AT contrastando os judeus que pensavam serem os verdadeiros herdeiros do Reino de Deus. João faz alusão a Gênesis 1.1, `no princípio, período que iniciava a história da primeira criação, mas, em João 1.1, inicia-se a história da nova criação, o agente é a Palavra de Deus’.
EU ENSINEI QUE:
Antes do mundo existir, Jesus já existia, pois Ele é eterno.
3- Pai e Filho são iguais
Quando o Senhor Jesus declarou “Eu e o Pai somos um” (Jo 10.30), os judeus queriam apedrejá-1O. Foi uma declaração impactante. O versículo 33 diz que os judeus estavam revoltados, pois Jesus estava se apresentando como Deus. Jesus já tinha feito outras declarações (Jo 5.18,23). As Escrituras revelam que o Pai e o Filho possuem os mesmos atributos.
3.1. O Filho de Deus é Onipotente. O Filho veio ao mundo em forma humana para revelar o Pai (Jo 1.14-18). Jesus pode todas as coisas, de maneira completa e plena (Jo 1.51). Assim como o Pai, o Filho tem todo o poder em Suas mãos (Jo 1.14). o Filho tem o mesmo poder do Pai, já que Ele é Deus. No Livro do Apocalipse, João escreveu: “(…) e o que vive; fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém! E tenho as chaves da morte e do inferno”, Ap 1.18. A relação harmoniosa e amorosa entre o Pai e o Filho fez com que o Pai entregasse todas as coisas nas mãos do Filho (Jo 3.35). Jesus tem poder para libertar da ignorância espiritual (Jo 8.32, 36), oferecer perdão aos pecadores (Jo 4.25-30; 8.3-11) e curar os doentes (Jo 4.50-51; 5.6-8; 9.6-7).
EF Bruce (1990, p.94): “Duas vezes neste Evangelho lemos que o Pai ama o Filho, aqui (v.35) e em (5.20). O verbo aqui é agapaõ; na outra passagem é phileõ. A alternância destes dois verbos em afirmações idênticas ilustra a propensão do evangelista em diversificar sua escolha de sinônimos. O versículo 35 é uma contrapartida para a frase de Jesus no relato sinótico: “Tudo me foi entregue por meu Pai” (Mt 11.27; Lc 10.22). O Filho é o enviado plenipotenciário do Pai, seu porta voz e revelador perfeito.
3.2. O Filho de Deus é Onipresente. Quando falamos que o Filho de Deus é Onipresente, estamos nos referindo ao poder de estar em todos os lugares ao mesmo tempo, assim como o Pai (Jo 20.19). O Filho de Deus vai além dos limites dos seres humanos, como afirma Myer Pearlman: “Imensidade é a presença de Deus em relação ao espaço, enquanto onipresença é Sua presença em relação às criaturas’: Jesus garantiu que onde estivessem dois ou três reunidos em Seu nome, ali Ele estaria (Mt 18.20). Jesus estava dizendo que, assim como Pai, o Seu poder não está limitado ao espaço geográfico. Ele está presente em todos os lugares (Jo 4.48-53; Mt 28.20).
Valdir Alves de Oliveira (2021. L. 12): “Deus é transcendente: além dos limites cosmológicos, além dos limites humanos (…). Está nas profundezas, está ao nosso nível e está nas alturas. Para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra’ (Fp 2.10);Ele revela o profundo e o escondido; conhece o que está em trevas, e com ele mora a luz’ (Dn 2.22); `E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes, todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar’ (Hb 4.13)”
3.3. O Filho de Deus é Onisciente. A Onisciência do Filho de Deus O faz conhecedor de todas as coisas. Vemos isso quando Jesus revelou a Natanael que o viu embaixo de uma árvore (Jo 1.48) e quando falou à mulher samaritana que o homem com quem ela se relacionava não era seu marido (Jo 4.16-18). Jesus também sabia até o lado do barco de Pedro e seus amigos que tinham peixes (Jo 21.6). Como disse Paulo, em Cristo estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência (Cl 2.3).
Comentário MacArthur – Gênesis a Apocalipse (2019, p.1312): “Eu o vi. Isso fornece um breve vislumbre do conhecimento sobrenatural de Jesus. Não só o breve resumo de Jesus sobre Natanael foi preciso (v.47), como também revelou informações que só poderiam ser conhecidas pelo próprio Natanael. Talvez Natanael tivesse alguma experiência significativa ou extraordinária de comunhão com Deus no local e, então, foi capaz de reconhecer a alusão de Jesus a isso’:
EU ENSINEI QUE:
A Onisciência do Filho de Deus 0 faz conhecedor de todas as coisas.
CONCLUSÃO
O Pai e o Filho são iguais em essência, poder e glória (Jo 10.30). O Filho veio do Pai e retornou a Ele (Jo 16.28), demonstrando a relação eterna e inseparável entre ambos. Embora sejam Pessoas distintas dentro da Trindade, possuem a mesma natureza divina e operam em perfeita unidade. A missão do Filho foi tornar visível o Pai ao mundo, ensinando, curando e manifestando Seu amor e justiça, cumprindo assim o Plano Divino de Salvação.
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