EBD Revista Editora Betel | 2° Trimestre De 2025 | TEMA: MORDOMIA CRISTÃ – A Gratidão e Fidelidade na Administração dos Recursos que Deus nos Confiou | Escola Biblica Dominical | Lição 5- Compaixão, atitude de quem ama a Deus

TEXTO ÁUREO
“Ao Senhor empresta o que se compadece do pobre, e ele lhe pagará o seu benefício”, Provérbios 19.17.
VERDADE APLICADA
O autêntico discípulo de Cristo tem consciência de que foi chamado para abençoar e fazer o bem, movido pelo amor a Deus e ao próximo.
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OBJETIVOS DA LIÇÃO
Reconhecer a importância da benevolência.
Ressaltar que socorrer o próximo é um princípio do amor cristão.
Saber que a compaixão atrai as bênçãos de Deus.
TEXTOS DE REFERÊNCIA
ISAÍAS 58
7 Porventura não é também que repartes o teu pão com o faminto e recolhas em casa os pobres desterrados? E, vendo o nu, o cubras e não te escondas da tua carne?
8 Então romperá a tua luz como a alva, e a tua cura apressadamente brotará, e a tua justiça irá adiante da tua face, e a glória do Senhor será a tua retaguarda.
9 Então clamarás, e o Senhor te responderá; gritarás, e ele dirá: Eis-me aqui; se tirares do meio de ti o jugo, o estender do dedo e o falar vaidade;
10 E se abrires a tua alma ao faminto e fartares a alma aflita; então a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio-dia.
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | Dt 15.11 Abra o coração para o próximo.
TERÇA | Mt 5.16 Que brilhe a sua luz diante dos homens.
QUARTA | Mt 5.42 Não menospreze o seu próximo.
QUINTA | Lc 3.10-11 Aprenda a repartir com quem nada tem.
SEXTA | Lc 6.38 Abençoar atrai bênçãos.
SÁBADO | Tg 2.14-17 Esteja disponível para auxiliar os necessitados.
HINOS SUGERIDOS: 93, 141, 224
MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que a Igreja seja misericordiosa, conforme a orientação de Cristo.
ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução
1- A Benevolência de Deus
2- Abençoando para ser abençoado
3- Auxiliando o próximo
Conclusão
INTRODUÇÃO
Nesta lição, abordaremos tópicos importantes para despertar e reforçar nos discípulos de Cristo a responsabilidade de andar nas boas obras (Ef 2.10); ser um agente abençoador (Rm 12.14); e perseverar em fazer o bem (Gl 6.9), movidos pelo amor a Deus e ao próximo.
PONTO DE PARTIDA: Devemos amparar o nosso próximo.
1- A Benevolência de Deus
Deus socorre os necessitados que clamam a Ele (Sl 34.6); por isso, desprezar o pobre é insultar a Deus. Por outro lado, ter compaixão dos necessitados é uma atitude que honra ao Senhor (Pv 14.31). O sistema do mundo busca honrar os ricos, mas Deus se agrada de quem honra os pobres (Sl 82.3,4). Ser bondoso com os pobres é emprestar ao Senhor, que nos recompensa pelo bem que fazemos (Pv 19.17).
1.1. Deus abençoa o abençoador. Os crentes fiéis procuram cumprir as palavras de Jesus em toda a Sua plenitude (Jo 14.21), enquanto os ímpios a abominam e ignoram (Sl 37.21). Jesus ensinou que abençoar o próximo é uma prática importante. Embora eles não tenham com que nos recompensar, o Senhor promete que seremos recompensados na ressurreição dos justos (Lc 14.13,14). Segundo o Apóstolo João (1Jo 3.17), quem possui bens materiais, e não ajuda o irmão, não pode dizer que ama a Deus. Como disse o salmista: “Bem-aventurado é aquele que atende ao pobre; o Senhor o livrará no dia do mal”, Sl 41.1.
Bispo Abner Ferreira: “Possuir riquezas pode ser uma coisa negativa ou positiva, isso depende de como ela será utilizada. Devemos depender somente de Deus, não do dinheiro. Quando utilizamos nossos bens na obra missionária, no lar, no uso da caridade, nossa prática se torna elogiável. Entretanto, quando a riqueza é usada para vícios, jogos de azar, prostituição, corrupção, acaba se tornando danosa ao ser humano. Louvável é quando empregamos o dinheiro para servir a Deus e ajudar o próximo, nos tornando pessoas abençoadas pelo Altíssimo.”
1.2. Socorrendo o aflito. Benevolência é a qualidade de quem demonstra afeto e estima pelo outro. Essa característica deve estar presente na vida do cristão, pois Deus abençoa quem reparte com os pobres, guiando seus passos no no caminho da bondade, da justiça e da verdade (Pv 22.9; 19.17). Será que temos sido generosos aos olhos de Deus? Será que Deus tem aprovado nossas atitudes com o próximo? Lembre-se: “A alma generosa engordará, e o que regar também será regado”, Pv 11.25.
Comentário Bíblico MacArthur: “O princípio aqui é que a generosidade, pela bênção de Deus, assegura o enriquecimento; enquanto a mesquinhez leva à pobreza e não ao ganho esperado. A pessoa que dá recebe muito mais em retorno (Sl 112.9; Ec 11.1; Jo 12.24,25; At 20.35; 2Co 9.6-9)”.
1.3. Deus não se esquece dos que socorrem o próximo. Os que necessitam do socorro do Senhor não serão esquecidos (Sl 9.18); do mesmo modo, Deus também não se esquece dos que abençoam o próximo. Ο autor da Carta aos Hebreus ressalta que Deus não é injusto: Ele não se esquece nem do trabalho nem do amor de quem socorre os santos (Hb 6.10). O profeta Isaías declarou que uma mãe pode até se esquecer do seu filho, mas o Senhor nunca se esquece dos Seus (Is 49.15).
Comentário Bíblico Matthew Henry: “Tenhamos a segurança de que Deus tem um terno afeto por sua Igreja e Seu povo, e não quer que se desalente. Algumas mães se descuidam de seus filhos; porém, a compaixão de Deus para com o seu povo excede infinitamente a dos pais mais carinhosos com seus filhos. Que Ele os tenha colocado como marca em sua mão ou como selo em seu braço, significa que sempre está preocupado com eles”.
EU ENSINEI QUE:
O profeta Isaías declarou que uma mãe pode até se esquecer do seu filho, mas o Senhor nunca se esquece dos Seus (is 49.15).
2- Abençoando para ser abençoado
O abençoador que reparte sua comida com os pobres será abençoado (Pv 22.9). Deus se alegra com o crente que abençoe o irmão e demonstrar amor pelos menos favorecidos (2Co 9.8), porque essas atitudes honram o Nome do Senhor.
2.1. Abençoar o outro é assemelhar-se a Cristo. Abençoar o próximo nos torna mais parecidos com Cristo. Muitas vezes, Deus cumpre os Seus propósitos por meio da vida de Seus servos, ou seja, dos crentes que amam a Deus e obedecem aos Seus mandamentos. Como nos ensina Jesus, o segundo maior Mandamento é amar o próximo como a nós mesmos (Mt 22.39b).
Bispo Abner Ferreira: “Uma das principais características da Igreja de Cristo é o exercício da beneficência: hospitais, prontos-socorros, abrigos, casas de recuperação etc., foram ou ainda são ajudados ou mantidos por meio das nossas ofertas. Em resumo, nenhuma instituição faz tanta caridade como a Igreja Cristã, edificada pelo próprio Jesus, expressão máxima do amor ao próximo”.
2.2. Sendo imitadores de Cristo. O Apóstolo Paulo disse: “Sede meus imitadores, como também eu, de Cristo”, 1Co 11.1. Isso significa que devemos imitar as atitudes de Jesus, que Jesus andou por toda parte fazendo o bem (At 10.38). Portanto, fazer o bem a todos, principalmente abençoando os necessitados, é imitar a Cristo. Não devemos deixar de dar a quem precisa aquilo que temos: “Não digas ao teu próximo: Vai e torna, e amanhã te darei, tendo-o tu contigo”, Pv 3.28.
Comentário Bíblico Beacon: “Cristo veio como servo. Ele era Soberano do universo, no entanto aceitou o papel de escravo. A lição é bastante clara. Não é o exercício da liberdade pessoal que atrai os homens, mas sim a submissão do cristão a Deus, e o exercício da liberdade de servir ao semelhante”.
2.3. A atitude que agrada a Deus. Quem tem necessidade de cuidados não pode esperar, como nos ensina a Parábola do Bom Samaritano (Lc 10.33-35). Imaginar-se no lugar do outro é um bom exercício para compreender a urgência de quem tem fome ou passa por maus tratos, por exemplo. Será que suportaríamos? Diante disso, devemos ter compaixão do próximo, dos que não têm a quem recorrer, sendo rápidos e liberais quando se trata de socorrer os necessitados.
Bispo Abner Ferreira: “Aprendemos com a exposição da parábola do bom samaritano que o nosso próximo é todo indivíduo que necessita de nosso auxílio e que não podemos ser seletivos na hora de ajudar quem quer que seja, pois o verdadeiro cristianismo implica fazer o bem a todos, sem distinção (Hb 13.16)”.
EU ENSINEI QUE:
Devemos ter compaixão do próximo, socorrendo os necessitados com liberalidade.
3- Auxiliando o próximo
O cristão deve ter atitudes de amor ao próximo (Rm 13.8), como o bom samaritano, estendendo a mão aos que necessitam de ajuda (Pv 31.20) e tendo mais alegria em dar do que em receber (At 20.35). Assim, nossos gestos de amor agradam a Deus e alegram o coração do necessitado.
3.1. Cuidando dos mais próximos. O Apóstolo Paulo ressaltou para Timóteo, seu filho na fé, que devemos ser cuidadosos com a nossa família, porque “se alguém não cuida dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé e é pior do que o infiel”, 1Tm 5.8. O apóstolo também ressaltou que é preciso fazer o bem a todos, especialmente aos domésticos da fé (Gl 6.10). Para Paulo, portanto, cuidar do próximo é ser generoso com aqueles que nos cercam.
Bispo Abner Ferreira: “Ajudar o próximo que padece necessidade é a maior expressão de amor ao Senhor. Por isso, se você tem a chance de ajudar o próximo, não negue ajuda. Se tem a chance de fazer o bem, faça (Dt 15.11). Atualmente, é perceptível como o egoísmo tem prevalecido sobre a vontade de ajudar o próximo. Diante desta realidade convém lutar contra a cobiça e a avareza. Existe um ditado que diz: ‘Ninguém é tão pobre que nada possa dar, e ninguém é tão rico que não precise receber. Assim sendo, não questione por que ajudar o próximo, mas sim o que fazer para ajudá-lo”.
3.2. De coração e olhos abertos. Muitas pessoas se apegam tanto aos bens materiais que vivem para acumular riquezas, mas a Bíblia nos ensina a partilhar o pão com o pobre (Pv 22.9). Os crentes da Igreja Primitiva eram solidários uns com os outros, e ninguém tinha falta de nada (At 2.43-47). Que possamos ter um coração generoso, da maneira que agrada a Deus, para auxiliar os que necessitam de ajuda.
Comentário Bíblico Vida Nova: “Por trás de questões acerca da riqueza estão alguns dos mistérios da personalidade humana que significam que as aparências não são confiáveis e que a realização ou a frustração do desejo pode ter efeitos profundos sobre a pessoa. Há também mistérios associados à busca pela riqueza em si. Na verdade, é uma realização ambígua; tanto resolve problemas quanto causa problemas que os pobres não têm”.
3.3. Empatia, um sentimento nobre. A Palavra de Deus nos exorta a agir com empatia, isto é, a perceber a dor do próximo como se doesse em nós mesmos. Jesus nos convida a olhar para o outro com amor (Mc 8.2), como Neemias ao se sensibilizar com a situação de Israel (Ne 1.4). Sentir a dor de seu povo fez com que ele logo se disponibilizasse para restaurar os muros de Jerusalém, trabalhando pelo bem da cidade onde viveram seus pais (Ne 2.3)
Revista Betel Dominical, 4º Trimestre de 2018, p. 4: “Na época de Neemias, o copeiro era incumbido de experimentar os alimentos e bebidas antes de servi-los à autoridade. Era uma posição de muita honra. Em tais circunstâncias, ele poderia simplesmente ignorar a situação dos que haviam escapado e restado do cativeiro judeu. Mas, mesmo nessa posição, Neemias não se esqueceu de seu povo. Prontificou-se a abrir mão das regalias a que tinha direito, para ajudar o próximo (Ne 2.5).Tal atitude nos remete à chamada de Abraão. Deus promete abençoar e diz: “será uma bênção” (Gn 12.2). Aprendemos que precisamos não apenas buscar a bênção, mas, também, querer ser uma bênção”.
EU ENSINEI QUE:
Nossos gestos de amor agradam a Deus e alegram o coração do necessitado.
CONCLUSÃO
Deus é bom, por isso a bondade deve ser uma característica do cristão. Quem reparte com os necessitados tem os passos guiados por Deus no caminho da bondade, da justiça e da verdade.
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